segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Procura-se o culpado



Alguém já ouviu esta frase?
Na vida particular pode ser até “tolerável”.


Mas quando esta procura ocorre em contexto corporativo a situação se torna em um grande problema.


Colaboradores de alto escalão investidos no cargo de confiança dispendem dias e mais dias a procura de culpados por reclamações de clientes.
  

E nesta procura, se esquecem de que o bem mais importante para a empresa está ficando em último plano, quando deveria ser prioridade!


A situação se agrava ainda mais quando se tratar de empresa prestadora de serviços.


Não é nada aceitável e agradável deixar de atender o que de fato o cliente necessita e se concentrar em procurar o culpado por erros ou falhas.


Quando o cliente aciona o prestador ele quer a solução imediata do problema e não apontamento de quem deu causa. Afinal de contas, quando se contrata uma empresa os colaboradores “perdem“ a sua identidade particular e passa ser a própria empresa. É por este motivo que cada componente de uma corporação é responsável pela satisfação ou insatisfação dos clientes.


No mundo corporativo é inaceitável deixar em segundo plano os interesses dos clientes em detrimento da procura e busca pelo culpado!


Enquanto o colaborador de alto escalão procura por culpados, perde uma grande chance de reverter a situação e restabelecer a confiança do cliente que procurou o prestador em busca de solução do seu problema.


“O cliente que reclama muitas vezes não pretende encerrar o contrato de prestação de serviços, ele quer apenas ser ouvido”.


No mundo coorporativo é importante juntar esforços, e para fazer a diferença é preciso parar de procurar por culpados e trabalhar em equipe para honrar o contrato que foi firmado com cada cliente.


Neste contexto, para fazer a diferença é preciso dar um chega pra lá no orgulho e vestir a camisa da empresa, pois quando o cliente está contente com um departamento os reflexos se estendem a toda equipe.


Diante do desafio, empresários estão cada vez mais em busca de profissionais para compor a equipe para defender os interesses da empresa e dos clientes.


Quando se tratar de prestação de serviços, é imprescindível estar presente na relação, a ética e o cumprimento às cláusulas contratuais.


Texto de Jô Nascimento.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Carnaval 2012 – diversão em família


Um bloco com cinco pessoas representando a Zona Leste da capital do Estado de São Paulo viajou mais de 500 km para comemorar o carnaval 2012.

Desta vez o grupo deixou a capital do Estado para comemorar o carnaval em Araçatuba, interior de São Paulo.

O passeio foi regado a muito verde e pescaria.

A comissão de frente era liderada pela matriarca da família Gerônimo, que este ano completa 91 anos. Ela viajou mais de 500 km para visitar o filho mais velho, Domingos, que acompanhado da esposa e filhas (Luana, Nívea e Danielle), recebeu carinhosamente a família da capital do Estado de SP.

A matriarca estava acompanhada de um filho, uma filha, a nora e seu neto caçula, Gustavo.

O Gustavo a princípio estava resistente e não queria viajar mais de 500 km, mas logo que chegou a Araçatuba foi rendido às graças da pescaria. Ficou tão empolgado que no grupo de três adultos, era o único adolescente (12 anos). Nesta brincadeira, sem qualquer experiência pescou oito peixes.

As filhas Danielle e Luana estavam participando do acampamento da igreja. Nesta diversão saudável e responsável, a Danielle foi presenteada, no sorteio ela ganhou um iPad da Apple. Este mês de fevereiro completou 25 anos e recebeu diversos presentes, e este com certeza foi uma grande surpresa!

Já a filha Nívea, grávida de quase quatro meses, recebeu o grupo juntamente com o seu marido Igor e seu lindo filho Lucas.

Depois de quatro dias de muito passeio, o grupo retornou a capital de São Paulo.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Executivos vestem a camisa da companhia


Por Letícia Arcoverde | De São Paulo

Pouco apreciadas na maioria dos ambientes corporativos, as Havaianas ganham os pés dos colaboradores em pelo menos um escritório na cidade de São Paulo. Na divisão de sandálias da Alpargatas, grupo proprietário da marca, profissionais de todos os níveis costumam deixar sapatos fechados e saltos de lado para combinar os famosos chinelos com o vestuário do dia a dia.

Quando a executiva Carla Schmitzberger entrou na companhia para atuar como diretora de sandálias há seis anos, a empresa já possuía a cultura que permitia aos funcionários usar o carro-chefe da divisão no espaço de trabalho. "Foi muito fácil adotar a peça", diz. "Havaiana é uma coisa que todo mundo quer botar no pé". Todos os dias, mesmo quando recebe visitantes - e às vezes quando faz reuniões fora do prédio - Carla calça um dos 35 pares de sandálias da marca que possui, sempre combinando com a roupa. O costume é amplamente difundido entre todos os funcionários e se estende às outras marcas do grupo Alpargatas.

Muitas outras grandes empresas possuem iniciativas semelhantes. Apesar de não existir uma política formal, é comum que companhias desenvolvam uma cultura em que o uso do produto seja incentivado internamente. Mais do que um hábito, "vestir a camisa" da organização em que se trabalha pode ser uma boa estratégia de marketing e é um termômetro de satisfação dos colaboradores.

Mas todos concordam que não pode haver cobrança ou obrigação- é preciso que a escolha seja pessoal. "Tem que usar o produto com prazer", diz Carla, que costuma dirigir até o trabalho com sapato fechado e calçar a sandália assim que chega à sede. "Se forçar a barra, as pessoas percebem."

As regras de vestuário casual, adotadas pela companhia, facilitam combinar os chinelos com vestidos, saias e calça jeans, e Carla diz que a maioria dos colaboradores opta por trabalhar com as sandálias. No entanto, a executiva faz questão de usá-las mesmo quando tem reuniões que exigem roupa formal e conta que já fez até apresentação para o conselho usando os chinelos, na fábrica da marca em Campina Grande (PB). "A reação das pessoas de fora geralmente é de surpresa, mas muitos dizem ter inveja de não poderem fazer o mesmo", garante. Além de ser uma forma de propaganda positiva, o uso do produto entre os funcionários contribui para manter o clima do escritório mais descontraído. "Isso torna as pessoas mais acessíveis", ressalta Carla.

O professor de gestão de marcas da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) Marcos Henrique Bedendo afirma que é comum as empresas trabalharem de forma ativa para que os funcionários escolham e usem seus produtos. Além de oferecer descontos para colaboradores- prática adotada pela Havaianas -, muitas organizações antecipam novidades e fazem o máximo para "municiar" os funcionários com informações sobre suas marcas. "Tudo isso faz muita diferença", diz Bedendo.

De acordo com o professor, uma vez que os principais influenciadores de compra são os próprios consumidores, por meio do boca a boca, os funcionários assumem papel-chave na estratégia de marketing. "Quando as pessoas de uma empresa consomem o que fabricam, quer dizer que alguém que conhece o assunto de perto está fazendo aquela escolha", explica. Nesse aspecto, quanto mais influente o profissional, maior o impacto que essa atitude pode ter tanto dentro como fora da companhia - ainda que isso não siga necessariamente a hierarquia da empresa. "É importante que os executivos deem o exemplo, mas um líder sindical, por exemplo, pode ser um formador de opinião ainda mais eficiente", diz.

A presidente da Dudalina, Sônia Hess, faz questão de vestir a camisa- literalmente- e promover a marca fundada pela mãe há mais de 50 anos entre os 1,7 mil funcionários. A empresa oferece uma cota aos colaboradores para comprar produtos da marca, que aumenta em períodos de festas como Natal ou Dia dos Namorados, quando a empresa promove "lojinhas" em todas as fábricas com descontos especiais. "Vestir a camisa é uma forma de carinho", diz a empresária. Ela conta que já viu executivo trocar o guarda-roupa inteiro ao entrar na companhia e estagiária comprar mais de 50 camisas sociais, hoje famosas internacionalmente. Para Sônia, a escolha dos funcionários também ajuda na estratégia, mas o principal benefício de tantos adotarem os produtos no dia a dia é a paixão pela empresa. "Quando o funcionário usa aquilo que produz, ele trabalha com mais amor", explica. A própria presidente costuma acompanhar o departamento comercial e vestir modelos novos para fazer teste de uso e aprovar novas estampas e tecidos.

Daniel Mendes trabalhou por cinco anos em uma distribuidora de bebidas e hoje é gerente de tesouraria de uma fabricante de latinhas que possui o antigo empregador entre os clientes. Por convicção, Mendes não compra outras marcas e dá preferência ao alumínio sempre que pode. "Não vejo sentido em trabalhar em uma empresa que fornece bens de consumo e comprar na concorrência", explica.

Apesar de dizer que não precisou mudar de forma significativa seus hábitos para comprar apenas produtos da fornecedora de refrigerantes e cervejas, Mendes diz que estaria disposto a fazê-lo e que já chegou a deixar de consumir em lugares que não vendiam as marcas da empresa.

Desde que passou a atuar na fornecedora de latas, faz questão de só comprar produtos de alumínio. "Se tiver a opção, troco de marca para levar a latinha", diz.

Influenciado tanto pela questão conceitual quanto pela ambiental, que conhece mais a fundo agora que trabalha na área, ele diz que nunca sofreu pressão de nenhuma das empresas para consumir os próprios produtos, mas que o costume faz parte da cultura da companhia. "É como um gerente de um banco ter conta em outro", diz. "A empresa possui metas de vendas. Se eu comprar em outro lugar, estarei dando volume para os concorrentes", ressalta.

Para a presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos, Leyla Nascimento, o costume de estimular funcionários a consumir apenas produtos da empresa já foi mais difundido entre as companhias brasileiras. "De alguns anos para cá, as organizações perceberam que o mercado está mais aberto", diz. Segundo Leyla, regulações formais sobre a prática não teriam respaldo em lei e, desse modo, o máximo que uma organização pode fazer é desenvolver uma cultura de incentivo. "Para ser validada, a escolha precisa ser pessoal", diz. "Se a empresa forçar, pode ser prejudicial para a marca e para reter o colaborador", diz.

Fonte: Valor Econômico

Matéria divulgada pela FENACON em 23-02-2012

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

SPED – Revoluciona setor de ensino



Com o advento da criação do SPED – Sistema Público de Escrituração Digital pelo Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, os Livros em papel estão sendo substituídos pela escrituração digital.

Diante dessa mudança de cultura, as instituições de ensino tem uma missão, adequar o programa do curso, sob pena de formar profissionais que ficarão de fora do mercado de trabalho.

As empresas privadas, empresas de serviços contábeis e empresas de Tecnologia da Informação admitem em todo território nacional.

O processo seletivo tem como objetivo central, selecionar profissionais para trabalhar com arquivos e documentos do SPED.

Há muito anos o setor de serviços sofre com o apagão da mão de obra. Porém, dois segmentos foram atingidos diretamente com a falta de mão de obra qualificada, o contábil/fiscal e de TI.

“As fábricas de profissionais”, as instituições de ensino, apresentam produção baixa. Não conseguem formar profissionais na mesma velocidade das exigências do fisco, desta forma falta mão de obra para atender a demanda.

Para atender às exigências e prazos estabelecidos pelo fisco, os prestadores de serviços tentam driblar esta deficiência para sobreviver e crescer em meio ao apagão da mão de obra.

Diante do quadro, o mercado de trabalho necessita em curto prazo de um sistema que ofereça cursos para preparar mais profissionais para atender a demanda.

Para isto, as instituições de ensino que oferecem cursos de Ciências Contábeis e Técnico Contábil precisam disponibilizar cursos extracurriculares sobre os arquivos contemplados pelo SPED, de forma que prepare o aluno para o mercado de trabalho.

Os alunos que pretendem trabalhar no setor contábil e fiscal devem se atualizar para se inserir em um mercado carente de mão de obra qualificada e atualizada.

A mesma regra vale para os alunos de TI, que pretendem prestar serviços para atender os arquivos do SPED, exigidos pelo fisco.

Alternativas para preparar profissionais para atender o mercado:
As instituições de ensino podem oferecer cursos extracurriculares, palestras, workshops, etc. Ou seja, eventos para debater o assunto.
Um formato que tem sido muito utilizado é o curso à distância (EAD).

Vale ressaltar, que para atuar neste mercado, é condição, conhecer o Sistema Público de Escrituração Digital, considerando que os Livros e os Documentos Fiscais em papel estão com os dias contados.

Texto elaborado por Jô Nascimento.
As cópias são permitidas, desde que informe a fonte de pesquisa.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

CORDA NA CINTURA – Garante SEGURANÇA?



Há dias assistimos pessoas limpando em volta do córrego do Rincão, no bairro da Penha – São Paulo.

Mas uma imagem nos chamou a atenção: enquanto um funcionário desce para limpar e retirar das frestas “matos” do córrego outro o segura, com o uso de uma corda amarrada à sua cintura (vide imagem).

Será que este sistema é seguro? Parece que se um cair o outro não terá força suficiente para segurar e também poderá descer de córrego abaixo.

Depois de muita chuva no local, os matos crescerem e há dias funcionários estão limpando toda a extensão do córrego que fica em frente a estação do metrô Penha.

Texto de Jô Nascimento
As cópias são permitidas, desde que informe a fonte de pesquisa.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Educação fiscal - DICIONÁRIO DO LEÃOZINHO



No Brasil, a educação fiscal deve começar cedo.

Para isto, a Receita Federal disponibilizou no seu site o dicionário do leãozinho, a seguir copiado.

A
Abissal - enorme, imenso; diz-se de região correspondente às grandes profundidades dos oceanos e lagos ou do que é formado a grandes profundidades na terra; que está cercado de mistério, obscuro, indecifrável.
Açoites - chicotadas.
Alíquota – percentual com que um tributo incide sobre o valor de algo tributado.
Antônimo - palavra com significado contrário à outra. Exemplo: o antônimo de "certo" é "errado".
Apadrinhamento - Os servidores públicos antigamente eram indicados por alguém influente que se tornava seu protetor ou "padrinho".
B
Bem público – são as propriedades móveis e imóveis que integram o patrimônio público pertencentes à União, aos Estados ou aos Municípios, como escolas, bibliotecas, hospitais públicos, pontes, rios, praças, ruas, móveis das repartições públicas e das escolas, veículos oficiais e outros.
Buriti - palmeira muito alta de até 5 metros nativa da Bolívia, Argentina e Brasil de folhas verde-acizentadas.
C
Capitalismo – sistema social  que se baseia na influência ou predomínio do capital; os meios de produção (bancos, financeiras, fábricas, lojas comerciais, supermercados, etc.) estão nas mãos das empresas privadas ou de indivíduos que contratam mão de obra em troca de salário.
Capitação - Intituído em 1735, o sistema de capitação pretendia tributar a renda dos mineradores e da população das minas. Consistia na adoção de uma contribuição anual fixa, por homem livre e por escravo, paga em ouro, e baseada num sistema de cadastro denominado “matrícula”.
Cidadania – condição da pessoa que como membro de um Estado se acha no gozo de direitos e responsável por executar deveres que lhe permitem participar da vida pública e política. 
COFINS – contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. É cobrada pela União sobre o faturamento das empresas e se destina ao financiamento da Seguridade social (saúde, previdência e assistência social). 
Competência – é a mobilização de conhecimentos e recursos para a solução de uma situação-problema (o inusitado). 
Concorrência - ato ou efeito de concorrer. Disputa ou rivalidade entre produtores, negociantes, industriais, etc., pela oferta de mercadorias ou serviços iguais ou semelhantes.
Constituição Federal - carta magna, lei maior. Conjunto das leis fundamentais que rege a vida de um País, elaborado e votado por congresso de representantes do povo e que regula as relações entre governantes e governados, traçando limites entre os poderes e declarando os direitos e garantias individuais. 
Conteúdos de natureza atitudinal – voltados para o desenvolvimento dos valores (ética). 
Conteúdos de natureza conceitual – são voltados para a construção dos conceitos (saber). 
Conteúdos de natureza procedimental – voltados para o como fazer (metodologia). 
Contextualização – constitui-se na aproximação dos conteúdos escolares com a vida pratica (realidade). 
Contrabando - são as  entradas  no território nacional de mercadorias estrangeiras ilegais, proibidas.
Contribuição – quantia que o cidadão deve recolher para a formação dos fundos necessários ao custeio das despesas públicas. 
Contribuinte – indivíduo ou empresa sobre quem recai a obrigação de pagar tributos.
Corrupção - Quando alguém, no seu trabalho, na mais absoluta falta de cidadania, solicita, recebe ou aceita uma vantagem indevida em troca de algum ato que deverá praticar ou deixar de praticar. Quem oferece a vantagem também comete o mesmo crime de corrupção.
D
Décima das Heranças - Criado no Brasil em 1809, incidia sobre a transmissão da propriedade no caso de heranças.
Décima Predial Urbana - Criado em 1808 no Brasil, incidia sobre os prédios urbanos das principais cidades do País.
Declaração de Independência - Nós temos estas verdades evidentes por si mesmas: que todos os homens nascem iguais; são dotados pelo Criador de certos Direitos inalienáveis, entre os quais a Vida, a Liberdade e a busca da Felicidade; que para garantir esses direitos, os homens instituem entre eles Governos, cujo justo poder emana do consentimento dos governados; que, se um governo, seja qual for a sua forma, não reconhecer estes fins, o povo tem o direito de altera-lo ou de aboli-lo e de instituir um novo governo, que fundará sobre tais princípios, e de que ele organizará os poderes segundo as formas que lhe parecem mais apropriadas para garantir a sua Segurança e sua Felicidade.
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 26 de agosto de 1789 - Artigo 1. Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos. As distinções sociais não podem ser fundamentadas senão sobre a utilidade comum.
Artigo 2. A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescindíveis do homem. Esses direitos são: a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão.
Artigo 3. O princípio de toda soberania reside essencialmente na noção; nenhum corpo, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane expressamente.
Artigo 4. A liberdade consiste em poder fazer tudo aquilo que não prejudique a outrem; assim sendo, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem outros limites senão os que assegurem aos demais membros da sociedade o gozo desses direitos. Tais limites não podem ser determinados senão pela lei.
(...)
Artigo 7. Nenhum homem pode ser acusado, preso nem detido senão nos caos determinados pela lei, e segundo as formas que ela prescreveu. Aqueles que solicitam, expedem, executam ou mandam executar ordens arbitrárias devem ser punidos; mas todo cidadão chamado ou detido em virtude da lei deve obedecer incontinenti; ele se torna culpado pela resistência.
(...)
Artigo 10. Ninguém deve ser molestado pelas suas opiniões, mesmo religiosas, desde que sua manifestação não perturbe a ordem pública, estabelecida pela lei.
Democracia – sistema político cujas ações atendem aos interesses populares; governo do povo.
Dignidade -  respeito, honra, consciência de seu próprio valor
Dízimo da Ordem de Cristo -Dízimo é uma palavra derivada de décimo (a décima parte...). Na sua origem é um tributo eclesiástico, isto é, pertencente à Igreja. O Dízimo da Ordem de Cristo, em torno de 1551, por uma questão do rei de Portugal ser o Mestre da Ordem, era um imposto real (do rei) que incidia sobre todas as coisas produzidas pela terra, pelo mar e pelos animais na razão de um décimo.
E 
Emissário – mensageiro; aquele que é enviado em missão.
Entradas - Tributo sobre a circulação de mercadorias. Embora as cartas de doação assegurassem o livre comércio entre as capitanias hereditárias, a descoberta de ouro em Minas Gerais fez a coroa portuguesa esquecer suas promessas e tributar pesadamente a circulação de mercadorias que entrassem ou saíssem das regiões de mineração. Inicialmente, esse imposto foi cobrado em substituição ao Quinto do Ouro mas, mais tarde, o rei não aprovou o tributo das Entradas, preferindo continuar a receber o Quinto do Ouro.
Era geológica - trata-se de unidades cronológicas da história terrestre baseadas nos estágios de desenvolvimento da vida no globo terrestre.
Esconsa - oculta, escondida.
Estado – conjunto das Instituições governamentais que controlam e  administram um País. 
Estatuto da criança e do adolescente – criado em 13 de Julho de 1990 pela Lei 8.069, dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente. Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Prevê que a política de atendimento se fará por meio  de um conjunto articulado de ações governamentais, com destaque para políticas sociais, programas de assistência social e serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às vitimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão. 
F  
Ferir - contrariar, violar, ir contra 
Feudalismo  - sistema econômico, político e social que se fundamenta basicamente sobre a propriedade da terra, cedida pelo senhor feudal ao vassalo em troca de serviços; relação de dependência. 
Fidalguia - qualidade de fidalgo; que ou aquele que possui títulos de nobreza herdados de seus antepassados ou concedidos pelo rei, nobre, aristocrata; que denota generosidade, nobreza, liberdade.
Fisco - Parte da administração pública responsável pela administração dos tributos.
G
Governo – conjunto de órgãos responsáveis pela realização da administração pública, através de poderes delegados pelo povo. 
I 
ICMS – imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. É um imposto de competência Estadual. 
Ilegal -  o que não é permitido ou contrário à lei. 
Iluministas -  como foram chamadas as pessoas que, no século XVIII, "pensaram" e divulgaram algumas idéias sobre a liberdade das pessoas e sobre as responsabilidades do Estado.
Imbira - arbusto de cuja casca se preparam cordas, fibra têxtil.
Impostos – é o tributo cobrado sem que haja uma contraprestação específica para este ou aquele serviço ou para realizar esta ou aquela obra. Destina-se a financiar os serviços públicos universais, isto é, aqueles que devem ser prestados de forma a beneficiar toda a coletividade indistintamente. 
Imposto do Banco - Foi um imposto cobrado, a partir de 1812, para ajudar a formar o capital do Banco do Brasil.
Imune – relativo a imunidade tributária; é a dispensa do pagamento do tributo, previsto na Constituição Federal. 
Indenização – reparação de um prejuízo.
Infra-estrutura - Numa cidade, o conjunto das instalações necessárias às atividades humanas, como rede de esgotos e de abastecimento de água, energia elétrica, coleta de águas pluviais, rede telefônica e gás canalizado.
Interação dialógica – pressupõe o diálogo como base para troca e construção do conhecimento. 
M
Metafísica - parte da Filosofia que estuda a essência das coisas.
Metrópole – cidade principal ou capital de um Estado, de uma província ou mesmo de uma colônia.
N 
Natureza dos conteúdos – modelo de desenvolvimento curricular. 
Negligência  – falta de cuidado, desleixo. 
O 
ONG - Sigla de Organização Não-Governamental. São formadas por pessoas que não fazem parte de qualquer governo. Em geral, não têm fins comerciais e tratam de assuntos de interesse da humanidade, tais como pobreza, preservação do meio-ambiente, defesa de espécies em extinção etc.
Orçamento - estimativa das receitas que se deve arrecadar em um exercício financeiro e fixação das despesas a serem realizadas pela administração pública no mesmo período. Organizado pelo poder executivo e submetido à aprovação do poder legislativo.
Orçamento participativo  processo de discussão pública dos orçamentos, com caráter deliberativo, conduzido pelos governos municipais. Envolvem reuniões abertas à população e às entidades, visando o levantamento preliminar das demandas e a aprovação de prioridades de ação para o ano seguinte. 
P 
Patrimônio Público – é o conjunto de bens, direitos e obrigações que se encontram à disposição do Município do Estado ou da União, para a realização dos seus fins.
Passagens - Trata-se de um tributo muito antigo, bastante utilizado na Europa durante a idade média. No Brasil, foi instituído em 1711, em Minas Gerais, no princípio do ciclo do ouro. Dezenas de locais de travessias de rios foram considerados “passagens reais” ou “portos reais”, que eram arrendados a pessoas que mantinham canoas para uso dos viajantes, mediante o pagamento de uma taxa estipulada pela coroa portuguesa. Logo, existiam passagens em quase todas as capitaniaas, exceto na amazônia, onde todo o transporte era fluvial.
PIS – Programa de Integração Social. É uma contribuição devida pelas pessoas jurídicas, com objetivo de financiar o pagamento do seguro desemprego e do abono para os trabalhadores que ganham até dois salários mínimos (14º sálario). 
Poder Executivo – aquele que, conforme a Constituição Federal, tem a função de executar as leis, assim como exercer o governo e a administração dos negócios públicos. 
Poder Judiciário – aquele que, conforme a Constituição Federal, deve determinar e garantir a aplicação das leis que determinam os direitos e deveres de cada indivíduo. 
Poder Legislativo – aquele que conforme a Constituição Federal, deve elaborar as leis que irão reger o país.
Preservar –  conservar, manter livre de perigo ou dano. 
Prioridade - o que é mais importante 
Q
Quilombo – comunidade onde iam viver os negros que fugiam de seus donos.
Quinto dos Metais - Tributo instituído nas cartas de doação das capitanias hereditárias, que fazia com que pertencesse à Coroa portuguesa um quinto de qualquer sorte de pedraria, pérolas, ouro, prata, coral, cobre, estanho, chumbo ou qualquer outro metal, extraído. Um décimo desse tributo pertencia aos donatários (“donos” das capitanias hereditárias).
R
Rebeldia – não aceitar um comando de uma autoridade, ou seja, não aceitar uma determinação de pai ou mãe, de alguém do governo, etc.
Responsabilidade fiscal  – refere-se à conduta do administrador público; terá que obedecer às normas e limites para administrar as finanças, prestando contas sobre quanto e como  gastam os recursos da sociedade. 
Responsabilidade Social - conjunto de metas sociais focadas na melhoria da qualidade de vida da população e estabelecidas com base em indicadores periodicamente mensurados.
Restituição – devolução em dinheiro de imposto recolhido a mais que o devido. 
Reversão - devolução, restituição.
Revolução – movimento de revolta contra o poder estabelecido, feito por um número significativo de pessoas em que geralmente se adotam métodos mais ou menos violentos. 
S 
Significação – tem por finalidade dar sentido aos conteúdos trabalhados, associando os conhecimentos prévios às novas informações. 
Sinopse – é o resumo de algo (história, filme, livro, etc). 
Sisa - Tributo antiquíssimo em Portugal que nasceu como um imposto temporário, decretado para atender a despesas extraordinárias de guerra, mas que foi ficando. No Brasil, foi instituído em 1809 e era aplicado na transmissão de propriedade entre as pessoas vivas, sendo de 10% para os bens em geral e de 5% sobre o valor transferência de escravos (nesse caso era chamado de meia-sisa).
Sonegadores - pessoas ou empresas que não declaram ou apuram o tributo devido e, em conseqüência, deixam de recolhê-lo aos cofres públicos.
Sonegar - deixar de declarar ou apurar o tributo devido.
Surrupiar – tirar às escondidas. 
T 
Tope – Laço utilizado no chapéu.
Tributos – é a parcela que a sociedade entrega ao Estado , em dinheiro, de forma obrigatória, para financiamento dos gastos públicos. Tributo é gênero, da qual são espécies: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais.
V
Vintena do Pescado - Esse tributo, em 1534, fazia com que um vigésimo do pescado que fosse recolhido dos rios e no litoral do território dos donatários (“donos” das capitanias hereditárias) lhes pertencesse.