quinta-feira, 29 de março de 2012

SPED contrata para início imediato



Em todos os cantos do país, por onde passamos encontramos empresas contratando mão de obra para atender o SPED.



Profissionais da área contábil/fiscal, consultoria e profissionais da área de TI, com experiência estão sendo "procurados" e a oferta não tem atendido a demanda.

Os prestadores de serviços, em especial as empresas contábeis e empresas de sistemas, passam por um processo de seleção diária.

Depois da entrega do 1º arquivo da EFD-Contribuições referente janeiro de 2012 pelas empresas do Lucro Real, empresários correm contra o tempo para analisar e corrigir as informações transmitidas ao ambiente SPED.

Dados de pesquisa feita neste mês  revelaram que mais 68% dos arquivos da EFD-Contribuições transmitidos serão objeto de retificação.

Com isto o empresário-contribuinte deve corrigir o quanto antes as informações já transmitidas, além disso, deve manter em dia a entrega mensal dos demais períodos, sob pena de multa.

Empresa contábil responsável pela entrega do arquivo

Muitas empesas de serviços contábeis assumiram a responsabilidade de entregar este arquivo, para tanto é preciso manter uma estrutura para atender esta exigência fiscal.
Se já havia falta de mão de obra qualificada  para atender tanta complexidade que envolve a elaboração desta obrigação (EFD-Contribuições), agora o desafio foi potencializado, pois é necessário manter uma equipe para gerar, analisar e transmitir o arquivo mês a mês e, outra equipe deve trabalhar para retificar as informações já enviadas.

Este trabalho exige o comprometimento e a participação efetiva da equipe contábil/fiscal e também do empresário-contribuinte.

Arquivo a retificar é um passivo

O acúmulo de arquivos a retificar é um passivo que deverá ser honrado, sob pena de autuações.

Quem ainda não se deu conta, é preciso correr contra o tempo, pois o fisco pode "não aguardar" o prazo final de retificação, para notificar a empresa-contribuinte a prestar esclarecimentos sobre o conteúdo do arquivo transmitido.

Transmissão ideal
Em razão do prazo de recolhimento do PIS e da COFINS ter sido mantido, para evitar o acúmulo de arquivos a retificar, é importante emitir o DARF destas contribuições com base na apuração do PVA – Programa Validador da EFD-Contribuições. Para isto, é necessário acompanhar operação por operação.

Embora o prazo limite de entrega da EFD-Contribuições se dê depois do vencimento dos DARF´s de PIS/COFINS, o ideal é transmitir o arquivo e depois emitir o documento para recolhimento, desta forma todo o processo (geração, análise e validação) seria realizado até dia 25 de cada mês.

É fato, as regras e exigências tributárias mudam tanto, que está cada vez mais complicado manter "profissionais atualizados", pois a atualização deve ser diária.

Em todos os cantos do país, por onde passamos encontramos empresas contratando mão de obra para atender o SPED.

Como contratar profissionais qualificados e atualizados em meio a tanta alteração?



Fonte: Administradores
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/sped-contrata-para-inicio-imediato/62481/

RH - Apagão de mão de obra qualificada é um problema anunciado



Há muito se fala do apagão de mão de obra, mas as ações mostram-se insuficientes para resolver este problema.

Todos os setores da economia são afetados, mas a falta de pessoal qualificado impacta diretamente nas empresas prestadoras de serviços, onde a matéria prima é a mão de obra.

As ações das empresas atingidas para solucionar este problema têm sido muito tímidas, e a demora pode resultar na inviabilização da atividade.

Estudos mostram que a carência de empregados pode evidenciar problemas na gestão de pessoas.

De acordo com a pesquisa, a falta de oportunidade e problemas de relacionamento são as principais causas que fazem os empregados deixarem a empresa.

Diante deste cenário analise:
  1. Quais são as ações efetivamente praticadas pela sua empresa como estratégia para manter-se no mercado e, evoluir numa economia com grande expectativa de crescimento?
  2. A sua empresa possui um Programa de Plano de Carreiras?
  3. As promessas dos gestores são honradas?
  4. O turn-over é uma rotina na sua empresa? Desde quando?
  5. Quais são as ações efetivamente praticadas para resolver o turn-over?

 “Não basta apenas contratar mão de obra qualificada, é preciso também mantê-la”.

Texto de Jô Nascimento.

A seguir matéria publicada pelo Canal Executivo


Carência de empregados pode evidenciar problemas no RH
28-03-2012

Em função da baixa taxa de desemprego experimentada no Brasil, muitas empresas reclamam das dificuldades de encontrar pessoal qualificado. No entanto, esse sintoma pode mostrar que, mais do que falta de pessoal, a empresa vive mesmo um apagão de gestão de pessoas. Segundo Eduardo Carmello, diretor da Entheusiasmos e palestrante, há casos de grandes bancos brasileiros que perdem, todos os anos, mais de 6.000 empregados que deixam a organização por vontade própria, em busca de empregos com mais oportunidades de crescimento e em ambientes com meritocracia e relacionamentos justos.

“Em um cenário de carência de profissionais qualificados, perder um volume tão grande de pessoas pode colocar em risco o próprio desenvolvimento da organização para o futuro. Não há estatísticas confiáveis no Brasil, mas um estudo da Business School de SP evidenciou que as duas principais razões para alguém deixar uma empresa são falta de oportunidades de carreira (30,8%) e relações tumultuadas com a chefia (26,2%). O baixo salário, por exemplo, nem aparece entre as razões mais importantes de desligamento voluntário”, diz Carmello.

Os problemas de gestão de pessoas que levam os empregados a deixarem a empresa ficam ainda mais evidentes quando se constata que a terceira causa mais importante do turn-over, segundo a pesquisa da Business School SP, é a falta de alternativas que permitam conciliar a vida pessoal, familiar e profissional em função das demandas do trabalho. Para Carmello, este indicador evidencia práticas de gestão muito antigas, que impunham a submissão dos interesses pessoais aos interesses da organização.

“Especialmente em relação ao jovens profissionais, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional pode ser determinante para que o empregado sinta desejo de seguir na empresa e se motive para o trabalho. Se este equilíbrio não existe, a organização perderá muitos jovens, o que pode colocar em risco o futuro da empresa”, alerta.
Carmello acredita que os bons gestores de pessoas, estejam no RH ou em outras áreas, atuam com o claro objetivo de traduzir o caminho estratégico da empresa para os empregados, ajudam a incorporar valores às atividades do dia a dia e, mais importante, trabalham sistematicamente na capacitação das pessoas.

“Se o gestor não desempenha bem estes papéis e, ainda por cima, desestimula a permanência das pessoas na empresa, levando a uma fuga de talentos, trata-se de um gestor de resultados negativos, pois ele está alimentando a espiral que vai levar a organização a enfrentar sérios problemas no futuro”.

Um dos fatores que, segundo Carmello, agrava a fuga de talentos de uma organização é justamente a intensa comunicação entre os jovens por meio das redes sociais.

“As pessoas conversam muito hoje em dia e trocam impressões sobre tudo, do jogo de futebol, ao filme, ao espetáculo de teatro. E também em relação ao trabalho, sobre a empresa na qual atuam. Se uma firma é mal referenciada por seus próprios empregados, vai enfrentar dificuldade na atração de talentos, pois assim como buscamos informações sobre determinado filme na internet, também pesquisamos se a empresa que está nos chamando para uma oportunidade é bem conceituada ou não”, explica.


quarta-feira, 28 de março de 2012

Será que você tem perfil para ser empresário?


Por: Waldeli Azevedo

Ter uma empresa é o sonho da maioria das pessoas. Conciliar vida pessoal e profissional, tirar férias quando quiser, determinar seus próprios horários... Por outro lado, ser responsável pelo sucesso de um negócio pode ser uma experiência solitária, enquanto abrir mão da segurança financeira de ter um emprego pode ser mais difícil do que você imagina.

  Embora seja nítido o crescimento das micro e pequenas empresas no Brasil, sabe-se também que muitas delas não sobrevivem aos primeiros anos de vida, em razão da competição do mercado e, sobretudo, à falta de orientação adequada para a condução do empreendimento. Dados do Sebrae mostram que pelo menos 60% das MPEs morrem antes de completarem cinco anos de atividade.

  Por este motivo, um ponto fundamental é avaliar, antes de tomar qualquer atitude, se você tem o perfil adequado, o famoso "tino empresarial", para montar seu próprio negócio e enfrentar o caminho tortuoso que, se bem conduzido, poderá levá-lo ao sucesso.

Você está preparado para se dedicar integralmente?
  Quanto mais o empresário se dedica ao seu negócio, maior a rentabilidade da empresa. A afirmação se baseia em estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que constatou que o lucro da empresa aumenta em 1% para cada hora a mais que o empresário trabalha.

Também é importante estar focado nas atividades da empresa: quem quer fazer muitas coisas ao mesmo tempo acaba não fazendo nada direito. O mesmo estudo constata que o resultado de uma empresa administrada por um empresário que se dedica a outras atividades fora a empresa é até 9% menor do que o resultado das empresas que contam com a dedicação integral do empresário.

Se você não está preparado para abrir mão de ter um horário específico de trabalho, é bom pensar duas vezes antes de abrir o seu negócio, pois o ditado "é o olho do dono que engorda o gado" parece ser bastante verdadeiro quando se trata de administrar um negócio próprio.

Como você se relaciona com as pessoas?
Muitas pessoas acreditam que basta ter conhecimento técnico do produto, ou serviço, para ter sucesso nos negócios. Mas não é bem assim. Ainda que o conhecimento do ramo de atividade da sua empresa seja importante, você depende de outras pessoas para manter as portas do seu negócio abertas e é preciso saber se relacionar com elas.

Além disso, para vender não basta conhecer o produto, é preciso conseguir convencer o seu cliente. Não estamos falando de conhecimentos de marketing ou vendas, mas simplesmente capacidade de se comunicar e relacionar com os outros. Tente avaliar se você se relaciona bem com outras pessoas. Lembre-se que boa parte do seu dia envolverá a administração de pessoal, sejam eles funcionários, clientes ou fornecedores. É preciso ter muito jogo de cintura para administrar interesses distintos.

Esteja aberto a sugestões de terceiros. Pois, por mais experiente que você seja, muitas vezes você está tão envolvido com o assunto que não vê ele como realmente é. Ser bom ouvinte faz parte da sua capacidade de se comunicar e relacionar com os outros.

Sabe gerenciar bem seu dinheiro?
É claro que, para iniciar um negócio, você precisará de capital. Portanto, é preciso entender qual a sua capacitação no que se refere ao gerenciamento financeiro de contas. Como indivíduo, você sabe gerenciar seu dinheiro ou é daqueles que estão sempre pagando as contas em atraso, e entrando no limite do cheque especial, porque não se planejaram direito?

Se você não conta com dinheiro suficiente para abrir seu próprio negócio, é possível levantar um financiamento. Neste caso, você deve dedicar algum tempo à elaboração de um plano de negócios, de forma a facilitar a liberação dos recursos. Mais ainda, ao elaborar este plano, você poderá se assegurar que o negócio é efetivamente viável. Lembre-se, quanto mais preparado para defender a viabilidade do seu negócio você estiver, mais fácil será tomar dinheiro emprestado.

Faça suas contas direito. Não se esqueça que todas as empresas precisam de tempo para equilibrar suas contas e garantir um retorno financeiro. Por isso, programe-se para trabalhar com uma margem financeira que lhe possibilite alguns meses de adaptação. E nunca, em hipótese alguma, misture as suas contas pessoais com as da empresa.

Está disposto a assumir riscos?
Montar seu próprio negócio requer uma boa dose de ousadia, empreendedorismo e, principalmente, coragem de enfrentar os riscos comuns à abertura de uma empresa. Por mais estruturada que seja a sua estratégia, há sempre a chance de algo não sair exatamente como você imaginou, de surgir uma concorrente forte que lhe dê certo trabalho, enfim, situações difíceis de prever e de contornar.

Para isso, você precisará de equilíbrio e visão. Um dos aspectos mais difíceis de se tornar um empresário envolve a capacidade que a pessoa tem em aceitar decepções ou fracassos e mesmo assim continuar lutando. As dificuldades deverão ser vistas como um motivo a mais para seguir em frente, sem desistir ou se dar por vencido logo de início. Enxergar oportunidades: esta deve ser uma de suas principais funções. 

Você está constantemente informado?
Para sobreviver a este mercado acirrado é necessário que você realmente o conheça e esteja atento às novas tendências apresentadas em seu setor, ao trabalho da concorrência, aos preços e às tecnologias mais avançadas, com o objetivo principal de constantemente abrir novas frentes de negócio.

É importante também que você conte com o apoio de profissionais especializados em determinadas áreas do gerenciamento de uma empresa. Eles não precisam, necessariamente, ser seus funcionários. Você pode optar pela terceirização, desde que mantenha uma estrutura que lhe dê segurança.

Não basta se manter informado, você precisa assegurar que a informação circule de forma adequada dentro da sua empresa. Mas, ela téra pouca utilidade se não estiver organizada. Portanto, estabeleça regras para seu uso e armazenamento. 

Você se considera organizado?
Organização é uma característica essencial para quem está pensando em abrir um negócio: afinal, você precisa conciliar várias funções. Muito dificilmente você poderá contar, na abertura da empresa, com uma equipe muito grande. Suas reservas seriam gastas logo de início. Por esta razão, muito do serviço inicial deverá ser feito por você. Neste período, você perceberá também que não lhe restará muito tempo livre. Esteja preparado para isso.

É dinâmico e rápido para tomar decisões?
O empresário deve ter em seu perfil o dinamismo, para que se dedique às diversas atividades e capacidade para decidir rapidamente qual o caminho a seguir. Tudo isso deve ser somado ainda à liderança, já que, mais cedo ou mais tarde, supervisionará o trabalho de uma equipe, e otimismo, para sobreviver às dificuldades que poderão surgir em sua trajetória.

Montar um negócio exige muita dedicação e perseverança. Não é de um dia para o outro que a sua base de clientes vai crescer e é preciso estar preparado para as eventuais decepções. Lembre-se que muitas vezes o fato da sua empresa não fechar um negócio não é culpa sua, mas sim resultado de uma conjuntura maior.

Parece difícil? Trata-se sim de um longo caminho a percorrer. Mas, o sucesso depende, principalmente, de você! Adote uma postura positiva em relação aos desafios planejando-se, contando com uma rede de apoio (networking) e, sobretudo, não se esquecendo de dedicar algum tempo para a sua vida pessoal.

Fonte

terça-feira, 27 de março de 2012

Empresômetro vai indicar surgimento de empresas



'Será possível entender como o comércio e a indústria estão se espalhando pelo Brasil', disse Gilberto Luiz do Amaral, coordenador do IBPT. - Mario Miranda/LUZ
O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) pretende lançar no próximo mês o Empresômetro, uma ferramenta que vai monitorar a velocidade com que novas empresas são criadas no País e o perfil de negócio em que elas estão se inserindo.
 
As informações estarão disponíveis na internet, em um portal que ainda será divulgado pelo instituto. "Será possível entender como o comércio e a indústria estão se espalhando pelo Brasil. Será uma espécie de Censo", disse Gilberto Luiz do Amaral, coordenador de estudos do IBPT.
 
O levantamento começa pelas empresas do Estado de São Paulo. Um estudo prévio feito por Amaral aponta que no estado existem aproximadamente 2 milhões de empresas ativas, considerando os setores do comércio e indústria – serviços não foi incluído nesse primeiro momento da pesquisa.
 
Simples Nacional – Desse total, 50% das empresas estão no regime do Simples Nacional, 25% são classificadas no Microempreendedor Individual (MEI) e os 25% restantes estão enquadradas no regime regular do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). 
 
O levantamento prévio feito para o Estado de São Paulo encontrou empresas ativas desde 1901. 
 
Além disso, os negócios ativos representam 45% das empresas cadastradas no estado. As 55% restantes já foram baixadas dos cadastros. Essa discrepância, segundo Amaral, é natural devido ao longo espaço de tempo abrangido pelo levantamento.
 
Junta – Os dados utilizados para fazer o levantamento do Empresômetro, no caso das empresas paulistas, são da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) e do Cadastro de Contribuintes do ICMS (Cadesp).
 
Ao longo dos anos, o IBPT vem lançando uma série de ferramentas para ajudar o contribuinte a monitorar o desempenho da economia brasileira, em especial a arrecadação tributária.
 
A primeira dessas ferramentas foi lançada em conjunto com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP): trata-se do Impostômetro, o painel eletrônico instalado desde 2005 na fachada do prédio da ACSP, localizado no Centro da Capital. O Impostômetro estima em tempo real a arrecadação da União, estados e municípios.
 
Gastômetro – Ainda em parceria com a ACSP, o instituto pretende lançar neste ano o Gastômetro, ferramenta que mostrará ao contribuinte qual a destinação dada aos recursos que entram nos caixas dos entes públicos. Como o nome diz, indicará diariamente os gastos dos governos.
 
O painel Impostômetro também inspirou outras entidades do País a lançarem instrumentos parecidos. 
 
A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) inaugurou recentemente o Desempregômetro, painel que mede o número de empregos que deixam de ser gerados no País por causa das importações crescentes.

Fonte: Diário do Comércio

Impostos abocanham a cesta de Páscoa



Detalhes:  Publicado em Terça, 27 Março 2012 22:55  Escrito por DC
A11 dias da Páscoa, a ser comemorada em oito de abril, o brasileiro está às voltas com as compras dos ovos de chocolate e também com os preparativos para o tradicional almoço de domingo. Os produtos de ocasião, de acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), não sofreram aumento de impostos, na comparação com igual período de 2011, "mas também não tiveram qualquer benefício de alíquota. A tributação continua muito alta", comenta o presidente da entidade, João Eloi Olenike.
 Na cesta pesquisada pelo IBPT, o campeão dos impostos é o vinho, com carga tributária de 54,7%. Especificamente nesse caso, detalha Olenike, a alíquota alta se deve ao "princípio da seletividade", que onera mais os produtos considerados como luxo, supérfluos ou nocivos à saúde – caso das bebidas alcoólicas.
 "Quanto mais essencial for o produto, a carga tributária tem que ser menor", detalha o presidente do instituto. Na relação de produtos associados à Páscoa pesquisados pelo IBPT, o de menor alíquota é o buquê de flores (17,71%), adquirido, muitas vezes, para se presentear o anfitrião do almoço de domingo, ou para decorar a casa.
Entre os itens mais específicos da cesta de Páscoa pesquisada pelo IBPT, a participação dos impostos no preço pago pelo consumidor final nunca é inferior a 29,92% – caso do coelho de pelúcia. Confira na tabela ao lado o percentual da carga tributária de todos os itens.
Fonte: Diário do Comércio

Receita arrecada recorde de R$ 71,9 bi em fevereiro



 
Os brasileiros pagaram R$ 71,902 bilhões em impostos federais e contribuições previdenciárias em fevereiro, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 27, pela Receita Federal. O volume é recorde para o mês, já que é maior que o saldo positivo verificado um ano antes, de R$ 67,891 bilhões (já corrigido pelo IPCA) - até então o maior para meses de fevereiro. 
A arrecadação do mês passado registrou alta de 12,10% na comparação com fevereiro de 2011 em termos nominais e de 5,91% ante o mesmo mês, em termos reais. Houve, porém, uma queda real de 30,22% na comparação com janeiro deste ano. No acumulado do primeiro bimestre de 2012, a arrecadação acumula um total de R$ 174,482 bilhões, valor 5,99% maior do que a verificada em igual de 2011, já considerando a correção pelo IPCA.
Assim como em janeiro, o resultado da arrecadação de tributos federais em fevereiro foi "fortemente influenciado" pelo pagamento de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e CSLL relativos ao ajuste anual que apura o lucro das empresas em 2011. Segundo a Receita Federal, foram as empresas do setor financeiro as que optaram pela antecipação do pagamento, já que o prazo legal vence apenas em março.
Pelos dados da Receita, em fevereiro de 2011 o pagamento de IRPJ e CSLL em função da declaração de ajuste anual foi de R$ 634 milhões, ante um volume R$ 1,394 bilhão em fevereiro de 2012. Isso representa um aumento de 119,87%. Do total recolhido em fevereiro deste ano, parcela de R$ 1,098 bilhão foi paga pelos bancos.
Outro fator que influenciou positivamente a arrecadação de fevereiro foi o aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas operações de crédito para pessoas físicas e nas operações do mercado de derivativos. Segundo a Receita, a arrecadação de IOF no mês passado subiu 5,23%, ante fevereiro de 2011. Os dados da Receita mostram que em fevereiro foram arrecadados R$ 61 milhões apenas com IOF sobre os contratos de derivativos.
A Receita destaca, também, que a arrecadação de IOF cresceu ainda em função de uma ampliação de 16,59% no volume de operações de crédito. Os dados da Receita ainda mostram que o pagamento do parcelamento dos débitos inscritos no chamado Refis da Crise somou R$ 1,587 bilhão em fevereiro deste ano, atingindo R$ 3,231 bilhões no acumulado do primeiro bimestre de 2012. O Refis da Crise foi importante na arrecadação do ano passado, ao reforçar o caixa em R$ 21,019 bilhões.
Imposto de importação
A arrecadação do Imposto de Importação (II) cresceu 8,64% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, para um total de R$ 2,172 bilhões. No mesmo período, foi arrecadado R$ 1,233 bilhão de IPI vinculado, o que corresponde a uma alta de 21,34%. A Receita Federal atribuiu o resultado a fatores como elevação de 8,51% no valor em dólar das importações; de 3,06% na alíquota média do Imposto de Importação; de 17,56% na alíquota média do IPI vinculado e de 3,02% na taxa média de câmbio.
Segundo a Receita, ao mesmo tempo que houve uma elevação de 18 11% na arrecadação do IPI do setor de bebidas (R$ 236 milhões), houve uma queda de 21,15% na arrecadação de IPI de automóveis (R$ 404 milhões).
A Receita registrou ainda uma queda de 8,64% (R$ 1,314 bilhão) no IPI cobrado em outros segmentos. O decréscimo foi atribuído à queda de 3,40% no resultado da produção industrial de janeiro deste ano, na comparação com janeiro do ano passado.
Conforme a Receita, os principais segmentos que apresentaram queda de arrecadação em fevereiro foram máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-43,43%); metalurgia (-27,89%); produtos químicos (-23,35%) e fabricação de produtos minerais não metálicos (-9,84%).