sexta-feira, 29 de junho de 2012

Emprego - Ações imediatistas prevalecem na retenção de talentos



Uma pesquisa realizada com mais de mil executivos brasileiros, entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012, revelou que empresas recorreram a medidas emergenciais como promoções e reajustes salariais para reter bons profissionais. A consultoria de seleção de executivos StautRH comparou os números de 2010 e 2011 sobre movimentação de executivos no mercado de trabalho e observou um aumento de 27% no número de reajustes por mérito e uma crescimento de 17% na concessão de promoções. Neste mesmo período, não houve aumento na oferta de treinamento ou programas de desenvolvimento oferecidos pelas empresas a estes mesmos profissionais.

Para evitar que bons profissionais sejam seduzidos por atraentes oportunidades no mercado de trabalho, muitas empresas têm reagido com ações isoladas para retê-los. Enquanto o índice dos executivos que foram promovidos ou mudaram de cargo aumentou de 29% dos pesquisados em 2010 para 34% em 2011 e o número de profissionais que receberam aumento de salário subiu de 30% para 38% dos respondentes, a porcentagem daqueles que foram beneficiados por algum tipo de treinamento ou outras ações de desenvolvimento profissional manteve-se estável em 47%.

“Em 2010, havíamos observado um mercado de trabalho extremamente aquecido, fruto da retomada da economia no Brasil e de uma demanda reprimida do ano anterior devido à crise de 2008 e 2009. Muitos profissionais se movimentaram, trocando seus empregos por outros com melhores salários e cargos de maior responsabilidade. As empresas, por sua vez, se deram conta disso e reagiram promovendo seus melhores talentos e reajustando seus salários”, explica Luiz Alencar, sócio executivo da StautRH e coordenador da pesquisa.

“Nosso trabalho de recrutamento e seleção ficou mais difícil, pois os melhores profissionais estão sendo prestigiados por suas empresas, deixando de buscar ativamente por novas oportunidades e tornando-se mais seletivos quanto aos convites que recebem”.

Paulo Teixeira, um dos consultores da StautRH, vivenciou na prática esta situação. Um dos candidatos finalistas de um processo seletivo recentemente ligou para avisá-lo que estava declinando do processo porque acabara de receber um reajuste “surpresa” de 20% no seu salário.

“A empresa, ao perceber que inúmeros profissionais importantes para ela estavam participando de processos seletivos, convocou um a um e ofereceu ajustes funcionais e salariais na ordem de 20% para cada um deles, desencorajando-os a seguirem nos processos seletivos”, relataTeixeira.

Outro caso curioso ocorreu no início de 2010 em uma multinacional do segmento eletrônico cujo absenteísmo da mão de obra operacional estava girando na casa dos 10%. Ao investigarem as causas, constataram que os funcionários estavam se ausentando para participar de entrevistas, testes, dinâmica de grupo e processos seletivos. A empresa então resolveu promover um reajuste salarial coletivo de cerca de 10% a todos os colaboradores das áreas mais afetadas e, assim, desestimulá-los a continuarem buscando outras oportunidades.

Assessment
Os programas de assessment, também conhecidos como avaliação de potencial, são ferramentas que auxiliam na identificação dos melhores profissionais. Assim, as empresas podem aplicar políticas de retenção seletivamente, com a certeza de estar investindo na pessoa certa.

Alencar explica que as ações para reter um profissional podem incluir o desenvolvimento de um plano de carreira bem definido e mais arrojado, incluindo treinamentos diferenciados, programas de job-rotation, e condução de projetos especiais de cunho estratégico e alta visibilidade dentro da organização.

“Estes e outros recursos fazem com que o ambiente interno da empresa seja tão ou mais atrativo que o externo para este profissional, evitando assim que ele busque novos desafios e oportunidades fora.” Site: www.stautrh.com.br

Fonte:  Canal executivo da uol

domingo, 3 de junho de 2012

Trabalho - Programa de estágio da Braskem, com vagas para Administração, é prorrogado


Para participar, o candidato precisa estar cursando a faculdade e ter previsão de formação entre junho de 2013 e junho de 2014

Por Redação, www.administradores.com.br
A Braskem prorrogou até o dia 10 de junho as inscrições para seu Programa de Estágio 2012. A empresa oferece vagas para estudantes de diversos cursos e localidades. Os interessados podem se inscrever pelo site www.jovensbraskem.com.br. O Programa de Estágio é a principal porta de entrada de jovens na Braskem, maior petroquímica das Américas e líder mundial na produção de biopolímeros.

Para participar, o candidato precisa estar cursando a faculdade e ter previsão de formação entre junho de 2013 e junho de 2014. O programa tem duração de até dois anos e a Braskem abre as inscrições para diversas áreas.

O objetivo da empresa é atrair e desenvolver jovens talentos que se identifiquem com os valores da Braskem e que possam colaborar com o crescimento da empresa previsto para os próximos anos. O programa tem módulos de desenvolvimento específicos para este público e treinamento diferenciados, que oferecem ao estagiário uma formação complementar que une o conhecimento teórico adquirido na universidade à prática de uma grande empresa.

Ficha técnica Programa de Estágio 
· Cursos: Administração de Empresas; Biblioteconomia; Ciências Contábeis; Comércio Exterior; Comunicação Social – Jornalismo; Comunicação Social – Publicidade; Economia; Enfermagem; Engenharia Ambiental; Engenharia Civil; Engenharia de Plásticos; Engenharia de Produção; Engenharia Elétrica; Engenharia Materiais; Engenharia Mecânica; Engenharia Química; Marketing; Pedagogia; Psicologia; Química; Química Industrial; Relações Internacionais; Relações Públicas; Serviço Social; Tecnologia da Informação, entre outros.

· Número de vagas: ao menos 53
· Localidades: Alagoas, Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
· Duração do programa: até dois anos
· Pré Requisitos: Estar cursando faculdade e ter previsão de formação entre junho de 2013 e junho de 2014
· Processo seletivo: o processo inclui análise de currículo, dinâmica de grupo e painel com líderes, composto também por entrevistas.
· Benefícios: Assistência médica, vale refeição – ou alimentação nos refeitórios da empresa para os que trabalharem nas unidades industriais, transporte e seguro contra acidentes pessoais.
· Prazo de inscrições: até 10 de junho
· Inscrições: www.jovensbraskem.com.br

sábado, 2 de junho de 2012

Gestão do Conhecimento


A gestão do conhecimento permite as empresas fazer frente aos inúmeros desafios que se apresentam atualmente frente à volatilidade de cenários e ambientes atuais. A aprendizagem organizacional e o uso de novas tecnologias, são ferramentas importantes na inovação e obtenção de vantagem competitiva.
Por Fabio Ferraz Magina


Muito se tem falado sobre conhecimento e informação nos dias atuais. Mas, o que é Conhecimento? Para que serve? Como se consegue uma "organização que aprende"?

O mundo atual exige decisões cada vez mais rápidas e baseadas em enormes quantidades de informações e variáveis ambientais. Uma forma de acompanhar essas variações é a utilização dessas informações disponíveis, transformando-as em conhecimento organizacional.

O conhecimento individual incorporado à cultura da organização e direcionado de acordo com as estratégias em busca da visão desejada, pode providenciar um diferencial competitivo em relação à concorrência direta e até mesmo indireta, visto que atualmente, não somente os concorrentes do mesmo setor podem competir com a organização pelos mercado, mas novos produtos, de outros setores também pode abocanhar market-share e diminuir a rentabilidade e abalar, por muitas vezes, a posição em que se encontra a empresa.

A evolução da sociedade, inicialmente agrícola, com a produção e comercialização exclusiva de commodities, passando pela economia industrial, na produção sistemática de produtos, sua evolução para a sociedade da informação, com a produção de serviços e atualmente com a transformação do conhecimento em ativo empresarial, baseando a competição e o poder econômico na capacidade intelectual de fazer frente a novos e constantes desafios, com a utilização da informação útil e baseada no conhecimento em armas para vencer a concorrência em cenários cada vez mais dinâmicos e desafiantes, acabou por criar novas e oportunas tecnologias.

O conhecimento, por não ter limites, podendo ser produzido à partir do nada, é agora dirigido para sua disseminação interna e consequente criação de novas estruturas organizacionais, a formação de redes, nunca antes pensadas, e elaboração de novas parcerias entre setores não comunicáveis anteriormente.

Hoje a concorrência não mais se dá apenas entre participantes de um mesmo setor, mas também entre diferentes setores, o consumidor tem acesso direto à mais informação, produtos cada vez mais padronizados, o ambiente organizacional é cada vez mais indefinido e global, a estabilidade não mais existente, com barreiras geográficas e temporais desaparecidas, obriga a constante busca pela inovação e diferenciação.

As estratégias tendem a melhoria das competências (a capacidade de fazer bem feito) por meio da difusão de informações e conhecimento entre os parceiros da organização, e cada vez esse conhecimento torna-se obsoleto mais rápido, ocasionando sua renovação de forma dinâmica.

O conhecimento explícito, fácil de ser divulgado, tende a ser questionado em busca de novos e o conhecimento tácito, internalizado, individualizado e resultante das experiências individuais, necessita ser repassado de forma volátil, rápida, para os atores organizacionais, de forma permanente, ocasionando um ambiente cada vez mais mutável e complexo.

Uma forma de dirigir a difusão desse conhecimento deve ser planejada, de forma que a coleta de informações externas e internas seja repassado de forma planejada, a fim de absorver análises de ambientes e cenários, atuais e futuros, internos e externos. Através desse planejamento sistemático as organização poderão adquirir vantagens competitivas, podendo conseguir maior fidelização de clientes e parceiros na busca de sucesso empresarial.

A utilização de novas tecnologias de informação e comunicação (TICs) promove o fluxo de conhecimento entre o capital intelectual que a organização já possui, com o capital humano e o capital intelectual externo, clientes e fornecedores, entre outros, ocasionando enormes redes neurais interconectadas por meio de diversos caminhos e relacionamentos.

A criação de ambientes favoráveis a ligação das pessoas, aumentando o "laço de confiança", permitindo maior contribuição e compartilhamento entre as partes promove maior aprendizagem em todos os níveis. A virtualização dos ambientes supera barreiras de espaço e tempo. Novos ambientes de cooperação e comunicação facilitam a conexão dos colaboradores uns com os outros, melhora o fluxo de informação relevante, permitindo pontes entre locais que antes inexistiam.

Novos tipos de redes de conhecimento e sociabilidade estão sendo criadas, e as pessoas envolvidas também devem buscar se aprimorar no desenvolvimento pessoal de novas habilidades e competências, por meio de construção e partilha de idéias em novos relacionamentos operacionais, entre parceiros de atividade), pessoal, no círculo individual de relacionamentos e em nível estratégico, na ampliação de contatos com a absorção de novas culturas e idéias externas.

Comunidades online são excelentes ferramentas para busca de novos relacionamentos e busca de novos conhecimentos, seja em ambientes internos de empresas e setores ou mesmo a obtenção de colabores externos com a produção de novos conceitos e abordagens. Comunidades passam a seus pares idéia de conjunto, pertencimento a um grupo e compromisso, congregando pessoas com interesses semelhantes, independente de localização, nacionalidade e formação técnica.

Com a incorporação da tecnologia à vida pessoal, a conectividade proporciona economia de tempo, maior compartilhamento de idéias e opiniões. Novas ferramentas virtuais, blogs, microblogs, redes sociais, comunidades wiki vídeos, podcasts, mundos virtuais de imersão permitem às pessoas trabalhar em espaço virtual, inovar, contatar, remanejar e organizar pessoas de forma mais rápida e objetiva.

Outro ponto importante e atual consiste na execução de tarefas secundárias simultaneamente a atividades importantes. Novas gerações já adquiriram esse costume de forma mais evidente e estudos cognitivos comprovam que apenas o ato de rabiscar durante uma conversa telefônica permite que se mantenha o foco de forma mais efetiva.

Com o mundo transformando cenários e ambientes de forma dinâmica, a pressão decorrente da quantidade de informação e concorrência por recursos, a interação das pessoas permite estímulo à aprendizagem, seu consequente aumento por meio da cooperação e contribuição mais consistente, permite melhorias em inovação de forma consistente e rápida em resposta às demandas exigidas.

Portanto, permaneça conectado, aumente os relacionamentos pessoais e virtuais, ofereça e solicite ajuda. A ferramenta está disponível. Aproveite a jornada.

Fonte: administradores.com.br
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/gestao-do-conhecimento/63770/


O papel da inteligência emocional


Você já ouviu falar em inteligência emocional? Sabe para que serve? Faz ideia do que isso tem a ver com a sua vida e a sua carreira? De alguma forma, será que o seu futuro está determinado por sua capacidade intelectual?



Você já ouviu falar em inteligência emocional? Sabe para que serve? Faz ideia do que isso tem a ver com a sua vida e a sua carreira? De alguma forma, será que o seu futuro está determinado por sua capacidade intelectual?
O termo inteligência emocional ganhou importância a partir dos estudos de Daniel Goleman, psicólogo e PhD pela Universidade de Harvard, e é resultante de uma ampla pesquisa científica realizada para responder a questões como essas.
De acordo com Goleman, o controle das emoções é fator essencial para o desenvolvimento da inteligência de qualquer indivíduo, portanto, não há uma loteria genética para definir vitoriosos e fracassados no jogo da vida.
Em geral, apesar de existirem fatores que determinam o comportamento das pessoas, muitos dos circuitos cerebrais da mente humana são maleáveis e podem ser trabalhados ao longo do tempo. Dessa forma, temperamento não é destino.
Em seu livro Inteligência Emocional, Goleman demonstra como a incapacidade de lidar com as próprias emoções pode destruir vidas e acabar com carreiras promissoras. Ao mesmo tempo, ensina como utilizar a inteligência emocional de maneira mais eficaz para evitar a maioria dos problemas que acontecem.
Para que servem as emoções? Nos dias de hoje, a humanidade vive uma crise sem precedentes. Crimes hediondos, como o recém-ocorrido na Escola Municipal Tasso da Silveira em Realengo, no Rio de Janeiro, o qual interrompeu a vida de doze inocentes, são reflexos de uma sociedade que priorizou o intelecto e o consumo, relegando ao esquecimento o lado emocional das pessoas.
Outros exemplos, como o de Suzane von Richthofen, que colaborou para o assassinato dos próprios pais e o do Casal Nardoni, acusado de ter atirado a própria filha pela janela do apartamento, ambos de São Paulo, são reflexos indiscutíveis de uma sociedade emocionalmente doente.
Segundo psicólogos consultados por Goleman, nossas emoções nos guiam quando enfrentamos provações e tarefas demasiado importantes para serem deixadas apenas no intelecto – o perigo, a dor de uma perda, a persistência numa meta, apesar das frustrações, a ligação com um companheiro e a formação de uma família.
Assim, cada emoção oferece uma disposição distinta para agir e nos coloca numa direção que deu certo no lidar com os desafios constantes da vida. Na medida em que essas situações se repetem ao longo da vida, o valor da sobrevivência de nosso repertório emocional é atestado gravando-se em nossos nervos como tendências inatas e automáticas do coração humano.
Em síntese, todas as emoções são, em essência, impulsos para agir, planos instantâneos e quase automáticos para lidar com a vida que a nossa própria história pessoal nos infundiu. A tendência do ser humano para a reação imediata e muitas vezes impensada desencadeia uma série de emoções negativas capaz de destruir vidas e carreiras.
Pense nas inúmeras vezes em que você reagiu inesperadamente a um comentário bobo, sem valor algum considerando a sua importância como ser humano, o que resultou em discussões, bate-bocas e atos violentos que serviram apenas para afastá-lo das pessoas que você gostava e dos seus objetivos de vida.
Segundo Goleman, num certo sentido, temos dois cérebros, duas mentes por assim dizer – e dois tipos diferentes de inteligência: racional e emocional. Nosso desempenho na vida é determinado pelas duas – não é apenas o QI, mas a inteligência emocional conta muito.
O intelecto não pode dar o melhor de si sem a inteligência emocional. Quando interagem bem, ambos expandem. A inteligência racional pensa, a emocional sente. Uma não vive sem a outra, portanto, qualquer visão da natureza humana que ignora o poder das emoções não faz sentido algum.
Conhecer a fundo as emoções é uma competência-chave para se adquirir a inteligência emocional. Para expandir a sua e alcançar sucesso, você deve esforçar-se para entender os cinco componentes da inteligência emocional:
Autoconsciência: a habilidade de reconhecer e entender o seu temperamento, suas emoções e iniciativas, assim como seus efeitos nos outros; tenha senso de humor com os seus próprios defeitos.
Autodisciplina: a habilidade de controlar ou redirecionar impulsos e temperamentos desordenados; a propensão a protelar julgamentos, pensar antes de agir; sinceridade para a mudança.
Motivação: forte paixão pelo trabalho por razões que vão além do dinheiro ou posição; uma propensão a perseguir metas com energia e persistência; otimismo e forte motivação para realizar atividades mesmo ao se defrontar com o fracasso.
Empatia: a capacidade de entender o modo de ser emocional das outras pessoas; sensibilidade relacionada a diferentes culturas; respeitar ponto de vista alheio sem precisar abrir mão do seu.
Habilidade Social: a capacidade de gerenciar relacionamentos e desenvolver networking; ter habilidade para encontrar fundamento comum e construir entendimento.
Pensando melhor, são atitudes simples que dependem exclusivamente de você. Não é o que lhe acontece na vida, mas a maneira como você reage ao que lhe acontece na vida. Isso faz toda diferença.
Ter domínio sobre as próprias emoções e saber utilizá-las em favor do seu crescimento pessoal e profissional é a única forma de construir uma vida desafiadora e uma carreira sólida.
Fonte: administradores.com.br
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-papel-da-inteligencia-emocional/63695/