terça-feira, 15 de outubro de 2013

A vez do marketing promocional na estratégia com público-alvo

O mercado de marketing promocional, também conhecido como live marketing, já movimenta cerca de R$ 40 bilhões ao ano no Brasil, segundo a Ampro (Associação de Marketing Promocional). E as perspectivas são de crescimento contínuo.

Nós já percebemos que este é um futuro cada vez mais promissor, com resultados positivos, especialmente em curto prazo, considerando a diversidade de eventos esportivos, por exemplo, que batem à porta do País, como a Copa do Mundo, em 2014, e Olimpíadas, em 2016.

Mas, a pergunta é: De que maneira o marketing promocional cria relevância de marca perante seu público-alvo?

Podemos responder esse questionamento baseado em nossas experiências.

Formatos engessados já não funcionam mais. O consumidor espera fazer parte da ação, de uma forma que o envolva cada vez mais. É o chamado engajamento, onde o consumidor é transferido para um papel ativo, assume posturas e interage com a marca. É certo que o mundo da comunicação caminha para tudo acontecer ao vivo, em tempo real, imediato, de resultado rápido.

Posso afirmar com toda certeza que o marketing promocional se tornou o novo branding, onde a marca entra em contato com o consumidor dentro do seu universo e realidade, de maneira não evasiva, mas sim, convidativa e interativa.

É preciso dizer também que o marketing promocional é importante não somente pela rapidez dos resultados, mas também pelo que pode agregar de valor à marca, além de diversos outros ganhos a médio e longo prazo.

Por esse motivo, é essencial que a empresa invista cada vez mais em pesquisa e planejamento para potencializar as ações e o investimento.

Entender o público, as necessidades dele e envolve-lo é o segredo do sucesso. Chega de bombardear o consumidor das mesmices. O conceito criativo é essencial. 

Sandra Meirelles
Fonte: Administradores.com

O empreendedor e a gestão da empresa

No início, quando o empreendedor abre as portas do negócio, ele geralmente se envolve com tudo, desde a compra, venda, controle de contas, faz depósito e pagamento, controles financeiros, contrata e demite funcionários, e até acredita ser capaz de criar uma campanha promocional.

O empreendedor executa as operações da empresa, e dedica-se todo o tempo às atividades operacionais, abandonando o planejamento, as estratégias e metas exigidas para o crescimento do negócio.  Se você está sobrecarregado com as tarefas de rotinas, e preocupado com os detalhes da contabilidade e do escritório, sua atenção vai ficar longe da visão do futuro, da imagem projetada da empresa no longo prazo. Contratar funcionários para fazer a gestão do escritório deixa você com mais tempo para pensar de maneira estratégica, nas vendas e no marketing, e nas oportunidades de mercados em expansão.

O empreendedor exerce o papel de gestor, quando contrata pessoas talentosas que vão contribuir para o crescimento da empresa. Sabe delegar e define claramente as metas e responsabilidades para cada novo funcionário, bem afinado com os objetivos da empresa, além de elaborar o planejamento de longo prazo.
"Para onde você quer levar a empresa ao longo dos próximos 5 anos". 

É preciso construir uma equipe de pessoas, para lidar com as atividades operacionais, enquanto você encontra tempo para pensar grande e desafiar a si mesmo.

Uma oportunidade necessita de uma boa análise, neste caso o empreendedor tem ao seu alcance metodologias  para responder bem as questões de mercado. Ninguém arrisca no escuro, e sai atirando para todos os lados. Empreendedor corre riscos moderados, ele aprende a correr riscos através do planejamento. 

Em primeiro lugar, eu quero  conhecer muito bem o meu público-alvo, a classe social, renda, hábitos e compra, qual é a faixa etária de meus clientes. Depois sigo na identificação do ciclo de vida do produto ou do  negócio, se tem vida curta, média ou longa.  O próximo passo é a definição dos canais de distribuição, ou seja; como  vender meu produto, no comércio tradicional, loja física,  varejo virtual,  ainda no delivery,  venda porta a porta, e cuidado, muito cuidado na escolha do ponto de venda.

É necessário criar serviços de relacionamento, agregar valor aos produtos, criar um diferencial, e oferecer  serviços fora do comum. Verifique o potencial de crescimento do setor, da região, do  mercado .  Quanto está crescendo: 10%, 20% ou 30%.  Analise o tamanho e a estrutura do mercado, existem fortes barreiras à entrada neste mercado?  Qual é o tamanho deste mercado? Tenho condições de conquistar uma fatia de participação ou não?  Em última análise defina a sua margem, se é de 20%, 30% ou 40%.  

Criteriosamente é feita uma análise da cadeia de valor, das necessidades de capital de giro, do ponto de equilíbrio e da taxa de retorno de seu investimento. Em setores concentrados por grandes empresas, o poder da competição  é bem maior do que aquele encontrado em mercados de baixa concorrência.

Rosival Fagundes

Fonte: Administradores.com

Como espantar o stress em situações de crise no trabalho

São Paulo – Quem está por dentro das notícias de negócios sabe que nos últimos meses, anúncios de demissão em massa sacodiram o mercado. Para se ter uma ideia, mais de 20 empresas empreenderam cortes “generosos” nos seus quadros de funcionários, entre planos de reestruturação ou fechamento de projetos como estratégia para conter os prejuízos.

E como fica o clima entre os funcionários e executivos em meio a essas mudanças? É certo que a tensão aumenta e, mesmo o mais sereno de todos os profissionais, sente o peso da atmosfera do escritório. 

Pensando nisso, a psicóloga e consultora organizacional Meiry Kamia deu algumas dicas para reduzir o estresse e ser feliz mesmo em tempos de crise e demissão em massa:

Controle a sua atitude diante do cenário
Frustração, irritabilidade, ansiedade e estresse são sintomas do medo, diz Meiry. “O medo do que está por vir, gera ansiedade que, com o tempo, resulta em estresse”, diz. A sensação de falta de controle resulta em problemas físicos como coração acelerado, aumento da pressão, dor de cabeça, entre outros.
Então, a primeira atitude é perceber se você está sendo vítima destas reações internas e combate-las assim que elas aparecerem. A arma? Atitude positiva, indica a especialista.
Mas como? “Uma forma saudável de manter a atitude positiva é refletir sobre o que se ganha com a situação, sobre qual é o aprendizado”, diz. Toda experiência traz um aprendizado, explica Meiry, você pode se perguntar, por exemplo: “que virtude estou aprendendo e/ou exercitando por meio dessa experiência?”, “será que estou tendo que aprender a ser mais paciente? Mais determinado? Mais humilde? Mais confiante? Como essa experiência me torna mais sábio e como ela me fortalece?”
De acordo com Meiry, sabedoria é saber extrair o aprendizado real de situações limite como esta.

Foco na solução 
Com colegas sendo demitidos, é natural que a carga de trabalho aumente. E com isso, começam a surgir os problemas e as muitas horas extras. “Entretanto, reclamar o tempo todo não ajudará a solucionar os problemas, ao contrário, quanto mais você pensar e falar sobre os problemas maiores eles se tornarão”, recomenda Meiry. 
Você não pode controlar os fatores externos que dão o contorno dramático à situação, mas pode manter as rédeas das suas reações. “Algumas pessoas passam por momentos estressantes de forma mais tranquila, e a diferença desses profissionais para os outros é a forma como enxergar a situação, já que o estresse está relacionado à percepção”, diz a consultora. 
A recomendação para virar o jogo é manter o foco no que precisa ser feito. Execute, solucione problemas, em vez de valorizar os problemas. Otimismo é sinal de autoconfiança. “São pessoas que pegam o problema e resolvem, sabem da sua capacidade de produção e por isso confiam em si mesmas”, diz Meiry.

Mantenha a mente no presente 
Quem já praticou medicação sabe a importância de manter a atenção no momento presente para o bem-estar. “O estresse aparece quanto a mente oscila do passado ao futuro”, lembra Meiry. Seja prático, se estiver em horário de expediente, trabalhe. Quando estiver em casa, evite os pensamentos e preocupações com o trabalho. Pode parecer fácil, mas faça o teste de observação. Quanto tempo do dia você passa realmente conectado ao presente?

Faça o seu melhor
Até o seu último dia de trabalho na empresa, dê o seu melhor. Não se esqueça de que você está sendo observado e, se faz um bom trabalho, deixa uma marca positiva. “Marketing pessoal é o que os outros falam sobre o profissional”, diz Meiry.
Duas palavras justificam o conselho da consultora: referência e indicação. “Você pode conseguir uma entrevista porque um ex-colega ou ex-chefe o indicou”, diz Meiry. É a lei do Universo, diz ela: “quando você dá o seu melhor, você recebe o melhor”, diz.

Camila Pati
Fonte: Exame.com

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Seis reflexões para conquistar a adesão da equipe

Diante de novo projeto, um dos grandes desafios comentados pelos executivos é o de conseguir a adesão e a integração da equipe. Quem tem cargo de chefia, precisa aprender a conduzir pelo exemplo e contribuir com o potencial dos liderados. Como conseguir isso? O coach e diretor do Instituto Internacional de Coaching (InCoaching), Jairo Mancilha, fornece a seguir algumas reflexões sobre como conquistar o grupo para atingir – e até superar - as expectativas.

1 - Vista a camisa do projeto primeiro
A adesão ao projeto deve ser algo natural, sem imposições. Neste aspecto, vale buscar mecanismos para servir de modelo de forma autêntica e sem precisar verbalizar isso. O brilho nos olhos ao falar sobre os temas relacionados a ele precisa contagiar os demais. Se o grupo necessitar fazer hora-extra para atingir o objetivo almejado, o líder precisará também colocar a mão na massa, oferecendo todo o suporte para que finalizem a tarefa em tempo hábil.

2 - Opiniões diversas facilitam o encontro de soluções eficazes
É estratégico poder contar com a diversidade de pessoas na busca por melhores soluções. Cada um traz uma ideia, de acordo com a sua experiência, e enriquece consideravelmente as percepções de todos os envolvidos, porque toda informação soma-se a outra e surgem possibilidades inusitadas e promissoras. Os resultados ficam mais surpreendentes do que se alguém estivesse pensando sozinho. Por fim, diante de todas as sugestões, o líder precisará assumir a responsabilidade de definir o que será feito, com quem, como e quando.

3 - Delegue funções e esteja acessível
Os papeis devem ser distribuídos de acordo com as competências de cada membro da equipe, portanto é essencial que elas estejam bem mapeadas. Vale estar atento para não sobrecarregar quem é ágil e eficiente, ou deixar sem atividades quem é mais lento e acomodado. Deve prevalecer a meritocracia, sempre. A todo o tempo torna-se essencial saber orquestrar essa divisão, e ajustar o que for necessário para que as funções fiquem bem distribuídas e equilibradas. Acompanhe o andamento de cada etapa de perto, estando o mais acessível possível para cada integrante.

4 - Saiba gerenciar as divergências
É comum e desejável que se tenha opiniões diferentes no grupo, para enriquecê-lo. O que não pode haver é falta de respeito, puxada de tapete ou vitimização, que podem comprometer o êxito do projeto. Aprenda a lidar com possíveis desentendimentos entre os participantes e jamais assista de forma passiva. Coloque-se no lugar de cada um e busque conversar individualmente com eles para identificar a intenção positiva dos envolvidos. Quando se deixa o tempo passar sem intervenções, o mal estar e a agressividade podem crescer, e chegar a se propagar como um câncer incontrolável. Busque a integração de todos, assim que assumir a liderança do projeto, informando a importância do respeito mútuo, da ética e da cortesia. E cabe ao líder ser congruente.

5 - Contribua com o potencial de cada integrante
O progresso e o nível de desafios apresentados devem ser medidos constantemente para tornar cada funcionário instigado a ir além do básico. Trabalhos minuciosos e burocráticos fazem parte de toda carreira e precisam ser executados também. Mas cabe ao líder ter sensibilidade para oferecer oportunidades para cada integrante desenvolver seu potencial e ampliar consideravelmente seu campo de possibilidades. Antes de tudo, cabe avaliar a competência técnica e comportamental apropriada para que o desafio seja real e proporcional. Facilite as vivências e reflexões de cada um da sua equipe, para que juntos possam atingir os resultados desejados.

6 – Novos resultados demandam novas atitude 
Algumas pessoas têm resistência em lidar com o novo, mas para conseguir novos resultados é necessário contar com um leque de conhecimentos e vontade para agir de forma diferente. As crenças limitantes devem ser conhecidas e superadas. Cada pessoa carrega padrões de comportamento que faziam sentido em outras épocas da vida, mas que continua a reproduzi-los sem perceber que o “programa” está antigo – assim como um software de computador. A tomada de consciência sobre isso já é um primeiro passo para conseguir mudar e se abrir para novidades, mas vale contar com ajuda profissional para acelerar esse processo.

Fonte: Canal Executivo

Como ser um bom líder

Muitas pessoas me perguntam o que é ser um bom líder. Apesar do assunto ser extremamente subjetivo, a resposta é simples: “conseguir praticar gestão sem medo”. O líder que possui como característica a liberdade de expor suas ideias e a comunicação livre desde os subordinados, passando por superiores e complementando pelos pares, é um bom gestor. Só assim é possível tirar dos profissionais no ambiente organizacional o que de melhor eles possuem, aumentando a produtividade e rentabilidade das companhias.

Se você observar grandes empresas como Apple ou Microsoft, por exemplo, vai identificar a gestão sem medo, ou algo muito parecido com isso. Ambas as empresas possuem pessoal altamente qualificado, com poder de criação e ação, discutindo e pondo em prática ideias, por mais impressionantes que sejam. O novo não assusta. É bem vindo e todos estão estimulados a oferecer novidades à empresa.

Quando o colaborador se faz necessário, isto é, se utiliza em sua capacidade máxima, ele apresenta resultados concretos e positivos. Ele trabalha feliz! E independente do ambiente organizacional, quem trabalha feliz, se entrega ao máximo à empresa, desempenhando com altos índices de assertividade sua função. Para a empresa, a performance supera as expectativas, e o ambiente se torna cada vez mais produtivo.

O grande desafio nesse sentindo para o líder é conseguir que cada um desempenhe na sua capacidade máxima. Se o profissional trabalhar muito além de seu limite, ele adoece, a empresa perde o capital humano. Se muito aquém, ele perde o interesse e vai procurar outro emprego, onde se realizar. Neste caso, a empresa também perde seu capital humano. Usar um profissional em sua capacidade máxima é o que o torna feliz em seu ambiente organizacional. É um jogo de ganha - ganha, a empresa ganha, e o funcionário ganha, porque será remunerado de forma diferenciada, ganhando mais quem melhor performar.

Mesmo depois de apresentar e justificar a gestão sem medo e a felicidade no ambiente das empresas, muita gente me pergunta o que ser feliz tem a ver com ser produtivo, ou com negócio, afinal, business is just business. A cultura “manda quem pode, obedece quem tem juízo” não funciona e não faz mais sentido. Empresas com resultados excepcionais não seguem mais esse pensamento.

A diversidade que gera o sucesso é a certeza de que o trabalho do grupo é muito mais rentável e importante do que o trabalho de um indivíduo. Não existe mais estrela solitária. O que os gestores querem é uma constelação em seu time. O papel do líder implica transformar o ambiente de trabalho onde se aceite naturalmente a diversidade cultural, para que os colaboradores possam ser utilizados em sua capacidade máxima. E o profissional feliz na sua empresa implica em também levar felicidade para o ambiente familiar e à sociedade como um todo. E, como o maior contingente de líderes encontra-se nas empresas, o líder que conseguir que seu subordinado leve alegria para sua família e para o bate-papo da esquina (seu meio social) estará replicando felicidade pelo planeta.

O mundo vive um apagão de talentos. E pessoas talentosas sabem como avaliar culturas corporativas, e se baseiam nelas para tomar a decisão de se juntar às empresas ou não. Ou os líderes aprendem com o novo, e aumentam assim sua capacidade de gerar resultados, ou fica parado no mercado, e logo se perde. Esse é o bom líder, aquele que entende o momento, aprende com o novo, e utiliza a si mesmo e ao seu time em sua capacidade máxima, gerindo sem medo, e recebendo sem medo as novas ideias.

Fonte: Carta  Capital

Especialistas avaliam duração das reuniões de trabalho

CAMPINAs - Ser convocado para uma reunião em meio a um turbilhão de tarefas é algo que mexe com o humor de qualquer profissional. Pior que isso é sair do encontro com a sensação de que nada ficou acertado e que o tempo poderia ser utilizado com outras atividades. Principal ferramenta das organizações para alinhar o planejamento e a comunicação entre os colaboradores, elas têm sido motivo de controvérsia, o que pode ser superado com planejamento, uma boa pauta e objetivos claros. 

Muitas são as reclamações pela quantidade excessiva e a falta de gerência ou de resultados nas reuniões, no entanto, há outros benefícios consequentes da rotina de reuniões, como a melhoria da comunicação interna e a consolidação do espírito de equipe, justamente alguns dos grandes desafios para os gestores das organizações modernas. 

O professor de gestão de pessoas da IBE-FGV, Sérgio Miorin, disse que os modelos de reuniões atualmente seguem a tendência de agregar poucas pessoas e de se levar funcionários com poder de decisão, pois, caso contrário, muito se falará e nada será decidido. As reuniões com muitas pessoas provocam dispersão e acabam fugindo do foco. 

Para Sergio Miorin, o brasileiro ainda não aprendeu a fazer reunião. A quantidade de reuniões, muitas vezes, é absurda, além do que deveria. "Já foi detectado em pesquisas que um terço das reuniões são aproveitáveis. O resto é perda de tempo", diz. 

O especialista Miorin acredita que alguns pontos devem ser observados para o sucesso de uma reunião. "É preciso ter objetividade na hora da convocação. As pessoas estarem preparadas e entenderem o que é uma reunião. Ter um tempo. Algo que funciona bastante também é ter um cronômetro regressivo porque o pessoal acaba percebendo a noção da hora. Ele começa com uma hora e vem regredindo para as pessoas terem a sensibilidade de que está acabando a reunião", explica.

Na avaliação de Viviane Gonzalez, especialista na área de recursos humanos e diretora da Business Partners Consulting Interior São Paulo, quando bem organizadas, as reuniões têm a função de buscar a solução de conflitos de forma rápida. Para ela, as reuniões presenciais são muito importantes. "Hoje em dia tem e-mail, telefone, conference call, skype e tudo mais. Sim, a gente tem esses meios de comunicação, mas a reunião presencial ainda é importante. Mas, para isso, você tem que ter uma pauta definida, ver quem vai participar da reunião, se as pessoas que estão participando têm poder de decisão para não ficar aquela coisa de enrolação e tem sempre que ter um mediador ou um líder para não fugir do foco", destaca. 

Viviane e Miorin orientam que, para concluir com proveito, a reunião deve terminar com um relatório, ata ou, no mínimo, uma lista de tarefas que deve ser enviada a todos os participantes, com prazos e metas a serem cumpridas. Ao líder cabe a responsabilidade de cobrar pela efetividade desses pontos. "Nesse momento, entram os e-mails de confirmações do que foi resolvido, de forma que todos saibam o que devem fazer", destaca Viviane. 

No entanto, Viviane Gonzalez lembra, ainda, que há reuniões de discussões, e nesse caso a regra básica de uma hora e mais 15 minutos para considerações finais não é levada em consideração. "Existem reuniões onde se vai para falar uma série de ideias e não se precisa sair com nada definido. São para pensar, usar o lado criativo, colocar algumas coisas e tudo mais. São reuniões de briefing, como chamamos. Nesse caso, podem durar mais tempo, pois as pessoas que estão lá são criativas, como da área de marketing. Mas reuniões de vendas, de finanças, são muito pontuais. Elas têm um objetivo final a ser concluído", diz.
Milton paes

Fonte: DCI-SP

As duas vias do RH

Uma empresa que deseja alcançar o sucesso em seus negócios procura implantar novas tecnologias para proporcionar contínuas inovações aos produtos, serviços ou processos e, assim, manter-se sustentável. Esse resultado positivo só é alcançado quando o gerenciamento dessas atividades é feito por profissionais integrados e qualificados para tal fim.

Segundo estudo realizado pela consultoria MOT - Treinamento e Desenvolvimento Gerencial e promovida pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), no decorrer do ano de 2013 é previsto um investimento de 14,3% a mais em treinamento e desenvolvimento pelas empresas brasileiras.

O percentual, que é superior ao PIB do Brasil, nos mostra o quanto é importante investir em educação corporativa, visando tanto o crescimento pessoal como o profissional dos colaboradores. O fato é que tratamos com seres humanos, que precisam também de desenvolvimento e de aprender a explorar suas características positivas para colocá-las em prática nas suas atividades diárias, até por que passamos grande parte do dia na empresa.

A capacitação dos profissionais já é vista como indispensável, pois ao treiná-los ou educá-los para que exerçam melhor as suas funções, estes começam a se sentir integrantes dos processos e comprometidos com a empresa e seus resultados, ainda mais nessa época em que se fala de equipe de alto desempenho ou performance. Recursos humanos são fundamentais e a progressão desses talentos depende dos programas de reciclagem, de treinamentos e até do uso de vídeos aulas e de conversas diárias até para observar com mais clareza o que vem acontecendo no cotidiano. É preciso ouvir o que o funcionário tem a dizer sobre o seu trabalho.

Nessa lista, ainda pode-se acrescentar os treinamentos à distância, com a aplicação do e-learning e orientação para a leitura de livros e até a elaboração de textos. Além disso, é importante que esses projetos educacionais estejam rigorosamente alinhados com as expectativas da empresa e do profissional para que alcancem sucesso. Não adianta simplesmente ter uma Universidade Corporativa instalada nas dependências da empresa, se essa não apresentar cursos que atinjam aos diversos níveis e categorias de funcionários e que leve educação adequada a cada um.

Ao entrar em uma empresa é comum que desperte nas pessoas o desejo pelo crescimento e para alcançar novos cargos ou atividades. Para tanto, é preciso que os gestores de Recursos Humanos aproveitem esse sentimento e já passem a capacitá-los para outras atividades, pois isso diminui o turnover e aumenta a produtividade de forma geral, gerando retenção dos talentos.

Os resultados da via dupla da educação corporativa são sentidos no dia a dia da empresa, na melhoria do clima organizacional, pois são oferecidas condições de crescimento ao profissional que se sente mais motivado para o trabalho e engajado com a instituição empregadora.

Nesse processo, vale também engajar os familiares dos colaboradores para que eles passem a vivenciar o clima e as atividades da empresa na qual o membro trabalha e isso pode ser realizado com cursos, eventos, gincanas e outros. Além disso, contribuir para o crescimento até dos próprios familiares, oferecendo possibilidades de educação, pois começamos a fortalecer a comunidade ao entorno. Para alcançar esse resultado positivo em duas vias, cabe a criação e promoção de um ambiente feliz para os profissionais, pois não há dúvida de que pessoas felizes são mais produtivas.
Hermine Luiza Schreiner.

Fonte: Portal Administradores