sábado, 29 de novembro de 2014

A IMPORTÂNCIA DO CONTEÚDO NAS ESCRITURAÇÕES FISCAIS DIGITAIS. RISCOS, RESPONSABILIDADES E PREVENÇÕES.

104ª Reunião da Câmara Setorial de Contabilidade realizada pelo SESCON-SP terá como tema:

A IMPORTÂNCIA DO CONTEÚDO NAS ESCRITURAÇÕES FISCAIS DIGITAIS. RISCOS, RESPONSABILIDADES E PREVENÇÕES.

Palestrante: Dr. Jonathan José Formiga de Oliveira
Graduado em Administração, Economia e Direito; Auditor-Fiscal da Secretaria da Receita Federal do Brasil; Supervisor da Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins e da Contribuição Social sobre a Receita - EFD Contribuições (SPED); Instrutor da Escola Superior de Administração Fazendária - ESAF; Instrutor de MBA sobre Gestão Tributária, da Fundace/USP - 2010 a 2014; Instrutor de Especialização em Auditoria Fiscal, Universidade de Fortaleza/ESAF - 2014; Coautor do Manual do PIS e da COFINS - FISCOSoft Editora, São Paulo, 2013; Coautor do livro -SPED e Sistemas de Informações" - FISCOSoft Editora, São Paulo, 2013

É uma boa oportunidade para obter dicas sobre as escriturações fiscais digitais (SPED) com o "pai da matéria".

Data: 04 de dezembro de 2014
Horário: das 18:00 às 21:00
Local: SESCON-SP - Sede – Av. Tiradentes, 998 – Luz – São Paulo - SP

Inscrição
Quem ainda não fez a inscrição poderá aproveitar para fazer.
Acesse o site:
http://www.sescon.org.br/

Investimento:
Ingresso solidário: Um brinquedo novo ou em bom estado, que será doado para as entidades cadastradas no Programa SESCON Solidário.


Confira matéria divulgada pelo SESCON-SP:
104ª REUNIAO DA CÂMARA SETORIAL DE CONTABILIDADE " "A IMPORTÂNCIA DO CONTEÚDO NAS ESCRITURAÇÕES FISCAIS DIGITAIS. RISCOS, RESPONSABILIDADES E PREVENÇÕES."
 Edições
04/12/2014 das 18:00 às 21:00  INSCREVA-SE
Local: SESCON-SP SEDE
( Av. Tiradentes, 998 - Luz - São Paulo - SP )

 Descrição
TEMA: "A IMPORTÂNCIA DO CONTEÚDO NAS ESCRITURAÇÕES FISCAIS DIGITAIS. RISCOS, RESPONSABILIDADES E PREVENÇÕES."

Prezado(a) Empresário(a),

Temos a honra de convidá-lo(a) para participar da 104ª Reunião da Câmara Setorial de Contabilidade do SESCON-SP, que será realizada no dia 04 de dezembro de 2014.

Participe das reuniões da Câmara Setorial de Contabilidade e traga informações interessantes para o desempenho da nossa atividade.

Ao final da reunião, sortearemos 01 (um) curso regular da UNISESCON com carga horária total de 08 horas, a escolha do sorteado.

Programação:
Horário: Welcome Coffee - 17h / Início das atividades: 18h
Local: Auditório do SESCON-SP
Avenida Tiradentes 998, Luz - São Paulo-SP
com estacionamento conveniado no local

Palestrante: Dr. Jonathan José Formiga de Oliveira
Graduado em Administração, Economia e Direito; Auditor-Fiscal da Secretaria da Receita Federal do Brasil; Supervisor da Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins e da Contribuição Social sobre a Receita ? EFD Contribuições (SPED); Instrutor da Escola Superior de Administração Fazendária ? ESAF; Instrutor de MBA sobre Gestão Tributária, da Fundace/USP ? 2010 a 2014; Instrutor de Especialização em Auditoria Fiscal, Universidade de Fortaleza/ESAF ? 2014; Coautor do ?Manual do PIS e da COFINS? - FISCOSoft Editora, São Paulo, 2013; Coautor do livro ?SPED e Sistemas de Informações" ? FISCOSoft Editora, São Paulo, 2013.

Esta Reunião será pontuada em 0,5 ponto/hora para empresas participantes do PQEC, conforme item 3.3 do Quadro de Requisitos.

Ingresso solidário: Um brinquedo novo ou em bom estado, que será doado para as entidades cadastradas no Programa SESCON Solidário.

Mais informações, entre em contato pelo telefone: (11) 3304-4513

Inscreva-se já!

Atenciosamente,

Sérgio Approbato Machado Júnior
Presidente do SESCON-SP e da AESCON-SP

Reynaldo Pereira Lima Júnior
Coordenador Geral da Câmara Setorial de Contabilidade
 Investimento:
Ingresso solidário: Um brinquedo novo ou em bom estado, que será doado para as entidades cadastradas no Programa SESCON Solidário.
 Restrições
Este evento não possui restrições




sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Jeitinho brasileiro no mundo dos negócios: conheça 4 serviços inusitados

Aluguel de bolsas, iPhones, preparação de jantares românticos e personal organizer; conheça mercados improváveis que nosso "traquejo" para o business inventou. Rendimentos chegam a R$ 4 mil



De preparativos para uma noite romântica a aluguel de iPhones. Os brasileiros fazem quase tudo para garantir uma renda extra no fim do mês e atender gostos exóticos. Com rendimentos que chegam a R$ 4 mil, as ofertas de serviços abrangem diversos setores.


'As garotas gostam de fazer selfie na academia', diz o 'locatário' de iPhones (Divulgação)
"As garotas gostam de fazer selfie na academia", diz o 'locatário' de iPhones

A vaidade e ostentação foram o ponto de partida para o editor de imagens Marco Aurélio Constantino, 28 anos, se tornar empresário. Para alguns pode soar estranho, mas o aluguel de iPhones caiu no gosto de jovens do Rio Grande do Norte. Com estoque de quatro aparelhos modelo 5, disponíveis, Marco Aurélio garante: “Todos são reservados de sexta a segunda”.


A procura foi tanta que Constantino resolveu disponibilizar o seu smartphone pessoal para alugar. “Além dos quatro modelos da cor branca, pagando um pouco mais, os clientes podem reservar com antecedência o meu, um iPhone 5S”, frisou. Segundo o empresário, as mulheres alugam mais desse tipo, porque é dourado. "As garotas gostam de fazer selfie na academia", exemplifica. A diária dos aparelhos varia entre R$ 120 e R$ 170.

O editor de imagens conta que o negócio começou sem pretensão. “Anunciei meu iPhone para vender em agosto. Uma semana depois, o emprestei para um amigo tirar fotos. A partir daí, surgiram outros pedidos e resolvi capitalizar o empréstimo, que rende mais do que a venda do aparelho”, esclarece. Com farta procura, foi preciso adquirir mais iPhones.

Metade do valor é pago no momento da entrega. O cliente assina um contrato e recebe o aparelho com os aplicativos instalados. No momento da devolução, o celular é reiniciado para as configurações originais. Para evitar perdas, Constantino registra os iPhones no iCloud, que rastreia o smartphone.

Um cabeleireiro de 21 anos, que preferiu não se identificar, reserva os aparelhos com frequência e não esconde que o objetivo é ostentar. “Não basta ir bem arrumado para um festa, tem que ter um iPhone”, define.

O jovem, que tem um celular de modelo não tão badalado, acrescenta que busca os serviços para tirar fotos na frente do espelho e exibir o aparelho em eventos. “Sempre que estou com o iPhone, tiro centenas de fotos e guardo em um arquivo. Aos poucos publico algumas com mensagens de "bom dia" ou "boa noite", as minhas amigas realmente pensam que o celular é meu”, assume.


Marina (E) e Andrea (D): Bolsas de R$ 25 mil, alugadas a R$ 850 (Divulgação)
Marina (E) e Andrea (D): Bolsas de R$ 25 mil, alugadas a R$ 850

De olho na grife

A advogada Marina Perktolb, 35 anos, também apostou na vaidade para faturar. Há um ano e meio, em sociedade com a amiga Andrea Guerra Lages, a empresária resolveu abrir uma loja em Belo Horizonte, especializada em aluguel de bolsas e vestidos de marcas internacionais.

Com bolsas que custam até R$ 25 mil e aluguéis que chegam a R$ 850, Marina conta que o perfil das clientes é variado. As mulheres a procuram quando precisam ir a eventos, jantares de negócios ou para testar os produtos. “Algumas fazem uma espécie de test-drive, usam as bolsas por um determinado período para checar se vale a pena comprar”, explicou. “Outras têm desejo de usar, mas não têm poder aquisitivo para comprar, então o aluguel aparece como melhor opção”, completou. 


Jantares em casa, motel, fazendas e até barcos: filão romântico (Divulgação)
Jantares em casa, motel, fazendas e até barcos: filão romântico

O mercado do amor
Proporcionar um momento inesquecível para os casais é a missão de Priscila de Oliveira, 29 anos, que também atua como auxiliar administrativa. Em parceria com o marido, Igor Alves, 30 anos, Priscila resolveu abrir uma empresa que oferece os serviços de decoração e jantar para casais de todas as idades. Associar a rotina de escritório com as rosas e fondues de apartamentos e suítes de motel não é tarefa fácil.



Com cada jantar negociado a R$ 160, Priscilla fatura até R$ 4 mil por mês e coleciona histórias curiosas e não recusa um desafio. “Já fiz eventos em fazendas e até em barcos”, conta. A noite romântica em uma lancha já lhe rendeu R$ 1,6 mil.



A ideia de criar a empresa surgiu em 2013 quando o casal comemorava o aniversário de casamento. Se revezando para jantar em um restaurante e cuidar do filho pequeno que ficou na brinquedoteca do local, a empresária pensou em dar outra opção aos casais que buscam sair da rotina. “Um jantar especial preparado em casa dá um toque de romantismo e renova os relacionamentos”, defende. O negócio, inicialmente, teve investimento de R$ 500 reais.



Bagunça organizada
Separar itens por cor, nome e formado sempre atraiu a administradora Maria Thereza Mochel, 50 anos. Focando no vasto mercado da bagunça, a empresaria encontrou uma forma de aliar o que mais gosta de fazer com uma renda extra no fim do mês. A empresa inaugurada há seis meses rende ao menos R$ 1,6 mil mensalmente. “Sempre fui muito organizada, gosto de decoração. Me encontrei nessa profissão”, acredita.



A área de atuação não se restringe a casas de família, a personal organiza escritórios e planeja até listas de casamento. “Facilitar a vida dos clientes é o meu trabalho, faço listas de compras, guardo presentes de casamento, arrumo armários e dou treinamento para empregadas”, disse. “O retorno dos clientes é incrível! Com a casa arrumada, as pessoas têm mais qualidade de vida, economizam tempo e melhoram a produtividade”, completa.



Maria Thereza já tem planos para 2015: está treinando um novo funcionário para empresa e pretende atuar em novos meios, como aniversários e organização de casamentos. Os serviços de personal organizer chegam a custar R$ 40 por hora.

Por Mirelle Pinheiro
Fonte: Correio Braziliense

Trabalho mesmo, só na metade do expediente, diz pesquisa


RIO — Profissionais gastam menos de 50% do seu tempo no ambiente do trabalho com tarefas inerentes à sua ocupação, de acordo com uma pesquisa realizada com dois mil funcionários de empresas, feita pelas companhias AtTask, desenvolvedora de software de gestão, e Harris Interactive, de pesquisa de mercado. Isto significa que mais da metade das horas no escritório são gastas fazendo outras coisas. No estudo, os colaboradores relatam que a outra parte do tempo é gasta com reuniões inúteis, interrupções, conversas por e-mail e tarefas administrativas, dentre outras atividades.

— Dê uma olhada na folha de pagamento dos seus funcionários: é um tempo improdutivo bastante caro —diz Catherine Clifford, porta-voz do site Entrepreneur.com, ressaltando que a baixa produtividade dos funcionários traz grandes prejuízos para os empregadores.




















































Fonte: O Globo - RJ

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Regras da alfândega para produtos importados confundem os turistas

Viajantes reclamam da falta de critérios do Fisco no momento da inspeção das bagagens; Receita Federal promete fiscalização ainda mais rigorosa nos aeroportos em 2015

Alex Silva/Estadão

SÃO PAULO Uma das preocupações de quem viaja ao exterior é o registro de eletrônicos, acessórios de moda e outros pertences importados antes de sair do País. Grande parte dos passageiros tem dúvidas sobre como atestar que já possuía os bens e quais os critérios de inspeção usados pelos fiscais da Receita Federal. Essa falta de informação faz com que muitos bens sejam retidos ou taxados na alfândega.

Desde outubro de 2010, a principal maneira de atestar a posse dos produtos é a nota fiscal. Antes, os viajantes registravam os itens importados no momento do embarque, preenchendo a Declaração de Saída Temporária de Bens (DST). O documento continha termos que registravam a entrada e a saída dos objetos e era firmado pela alfândega e pelo turista. No retorno ao País, bastava apresenta-lo,
sem que houvesse problemas com a aduana.


Atualmente, na ausência das notas, o viajante precisa ter outro meio idôneo para comprovar a importação regular do produto. A Declaração Eletrônica de Bens de Viajante (eDBV), realizada em viagens anteriores, pode ser usada como prova em deslocamentos futuros. Caso a importação do bem tenha sido realizada pelos Correios, o comprovante de pagamento de imposto emitido pela estatal também tem validade, segundo o Fisco.

O fim da DST, no entanto, dificultou a comprovação da posse dos bens, principalmente porque muitos passageiros têm dificuldade para guardar e transportar as notas fiscais, que ainda podem se deteriorar com o tempo.

Em março deste ano, o jornalista Tales Azzi teve seu equipamento profissional de fotografia apreendido no Aeroporto de Guarulhos, quando chegava da Argentina. "Estava viajando a trabalho e utilizava o material há mais de um ano. Mas a fiscal alegou que o material estava em linha e tinha bom estado de conservação, e por isso me cobrou R$ 12,8 mil de taxa", conta o profissional, que estava sem a nota fiscal dos instrumentos.
Como Azzi não tinha como pagar o imposto fixado pela agente da Receita, a mochila que continha uma câmera, cinco lentes objetivas e um flash ficou no aeroporto. Porém, dois dias após sua chegada, ele voltou ao terminal e conseguiu que o material fosse avaliado por outro fiscal da aduana. O oficial isentou o jornalista de qualquer imposto, porque entendeu que os objetos eram bens pessoais e já tinham sido utilizados várias  vezes.

Segundo o Fisco, o viajante que trouxer na bagagem equipamento ligado à profissão poderá ter isenção de tributos caso o bem seja portátil e tenha sido utilizado profissionalmente no exterior. A atividade e o uso do maquinário, no entanto, devem ser comprovados. Além disso, alguns bens como
relógio, máquina fotográfica e celular são considerados itens de uso pessoal e, portanto, não são
tributados e nem entram na cota de US$ 500 do viajante (veja aqui como funciona a tributação).
"Os fiscais têm critérios bastante subjetivos, por isso eles podem dar veredictos diferentes. Não dá pra saber se vão liberar ou reter a mercadoria", reclama o jornalista. Desde o ocorrido no primeiro semestre, ele sempre porta o termo de liberação de bens que recebeu quando retornou a Guarulhos.

Já o empresário Roberto Hilton não teve uma segunda chance de se livrar do imposto. Ele teve seu laptop apreendido no ano passado, quando desembarcou no Aeroporto de Confins, em Minas Gerais. Para conseguir a liberação do computador, que fora comprado três anos antes, Hilton precisou desembolsar R$ 1,5 mil.
"O inspetor viu o notebook e resolveu que deveria taxa-lo, cobrando um valor arbitrário. Como o computador contém várias coisas essenciais para o meu trabalho, não poderia deixa-lo na alfândega", conta. Segundo o empresário, o aparelho apresentava arranhões e outras marcas de uso, mas mesmo assim foi alvo dos tributos.

Procurada pela reportagem, a Receita Federal não quis comentar os critérios de inspeção das bagagens que vêm do exterior.
Mais rigor. No primeiro semestre do ano que vem, entra em vigor um novo sistema de fiscalização, que deve deixar o controle ainda mais rígido. A alfândega usará técnicas de inteligência artificial para cruzar dados da Polícia Federal e do Fisco com informações das companhias áreas. A data exata de início do novo sistema ainda não foi definida.

Segundo a Receita, a nova tecnologia será mais eficaz para monitorar os passageiros com "desvio de comportamento", mas também dará mais agilidade no desembarque dos viajantes comuns. O custo da implantação do mecanismo será de R$ 15 milhões.

Por Guilherme Faria

Fonte: O Estado de S. Paulo


Dez lições que você precisa aprender sobre estratégia

Entre outras coisas, você deve saber que estratégia é competir por lucros, e não só por participação de mercado



Por que apenas 10% dos planos estratégicos são efetivamente implementados? O que realmente é estratégia? Segundo os autores Leonardo Araújo e Rogério Gava, definir o que é estratégia é uma das questões mais intrigantes dos estudos em gestão. Porém, em Estratégias Proativas de Negócio (Ed. Elsevier), eles tentam ajudar elegendo as dez lições que aprenderam sobre o assunto, na teoria e na prática, nos últimos 15 anos.
 1 – O Sucesso na competição resulta de ser “diferente”, não de ser o “melhor”
Um erro bastante comum é o de que “estratégia é buscar se diferenciar dos competidores, e não necessariamente ser o melhor competidor”. Ou seja, a essência da estratégia é gerar valor, e não derrotar os competidores. Uma boa estratégia é aquela que coloca a empresa fora da convergência competitiva, construindo os famosos White spaces descritos por Hamel e Prahalad, nos anos de 1990.

2 – Estratégia é competir por lucros, e não só por participação de mercado

Estratégia é competir por resultados, e não por ganhos de mercado a todo custo. Repare quantas empresas se perderam e foram engolidas pela busca constante de Market share? O foco da verdadeira estratégia é a lucratividade, o retorno sobre o capital, e não aumentar a base de clientes. Participação de mercado significa que a empresa é grande, mas não necessariamente que ela esteja ganhando dinheiro.

3 – Estratégia é ficar sempre de olho nos custos, e não somente nas vendas

Estratégias têm sempre dois lados: o lado da oferta e o da demanda. Isso significa que estratégia tem a ver com marketing, mas também com finanças. Vantagem competitiva é questão de custo menor e preço maior. Só quem consegue gastar menos e/ou cobrar mais garante a lucratividade, a rentabilidade do capital. Mas para isso, é preciso definir bons indicadores. E tão importante quanto isso é preciso ter uma alimentação de custos eficiente, que não mascare despesas nem oculte gastos.

4 – Estratégia é fazer escolhas e não comente estipular objetivos

Estratégias geralmente começam com duas ou três escolhas básicas e iniciais, e depois disso vão ganhando musculatura. São os clássicos trade-offs, aos quais Michael Porter tanto se refere. Não há como se lançar a novos mercados sem fazer uma escolha pela inovação de produto ou de desenvolvimento de novos segmentos. Uma empresa que quer antecipar o futuro terá que fazer escolhas importantes em suas estratégias. Será impossível, por exemplo, não querer abrir mão de ganhos de curto prazo em prol de inovações de retorno mais extenso.

5 – Estratégia não é satisfazer a todos os clientes, mas somente àqueles que trazem lucros

O caminho mais curto para o insucesso competitivo é querer agradar a todos os clientes. Boas estratégias deixam alguns clientes descontentes, pode acreditar! Educar o mercado é a arma que as empresas proativas utilizam para satisfazer os clientes.

6 – Estratégia não é questão de uma competência isolada e básica, mas de competências distintas combinadas

Nenhuma estratégia se sustenta sem uma teia de competências a ampará-las. Trata-se de uma abordagem sinérgica de competências, todas elas essenciais, mas nenhuma mais essencial do que as outras. A chamada gestão proativa se baseia justamente nessa ideia, segundo a qual uma estratégia será sempre sustentada por uma rede de competências complementares.

7 – Estratégias nunca são 100% deliberadas, elas são também emergentes

A visão de que nenhuma estratégia será 100% prescrita ajuda a perceber que muitas vezes é vital dar o start estratégico inicial, para depois ir lapidando e melhorando as estratégias traçadas.

8 – Não existe estratégia que resista a uma má operação

O verdadeiro teste de fogo de qualquer estratégia é a operação. Imagine uma estratégia proativa de venda online. É possível conceber uma estratégia desse tipo sem o aporte de uma logística eficaz sem o cuidado no atendimento comercial, sem uma estrutura de embalagem de produto condizente? Nem pensar! Os clientes não querem desculpas, querem serviçoes que funcionem e soluções para os seus problemas.

9 – Planejamento estratégico e pensamento estratégico são duas coisas importantes, mas bem diferentes

Se a construção estratégia também é emergente, isso não significa que ela floresça ao acaso, de forma fácil e divertida. Construir estratégias é um processo metodológico, que tem muito de análise e de suar a camisa. Nesse ponto reside o equilíbrio entre o sentir e o pensar estratégicos. O planejamento estratégico só funcionará e terá sentido em um ambiente propício. E esse ambiente é aquilo que podemos chamar de cultura para a estratégia, um aspecto, aliás, ventilado de forma marcante na literatura e por todos os gurus em estratégia.

10 – Ao final, não se iluda: fazer estratégia não é fácil

Falamos sempre na existência de um paradoxo estratégico: ao mesmo tempo em que muito se louva a estratégia competitiva, muito se fala sobre o benefício do planejamento estratégico, muito se estuda e escreve sobre estratégia, é incomum encontrarmos uma empresa que trabalhe de forma realmente estratégica. E mesmo quando isso acontece, vemos estratégias nascentes serem logo decepadas pela raiz. Por que isso acontece? Porque fazer estratégia envolve correr riscos; muitas empresas têm arrogância estratégica; a premência pela operação muitas vezes sufoca a estratégia; a estratégia é arte e ciência e muitas estratégias sucumbem à prova da execução.
Fonte: Administradores

Inteligência competitiva: o único caminho para o sucesso

E agora não importa seu cargo, tão pouco o tamanho da empresa ou setor da economia em que atua. É cada vez mais crucial acompanhar as tendências do setor de mercado em que sua organização compete




No passado, os empresários sempre obtiveram os resultados desejados em seus negócios. Mas, agora após a Operação Lava Jato e da rápida mudança que vem acontecendo nos últimos anos, graças ao aumento da tecnologia, falar em competição e competitividade não é só mais uma ação, é obrigação. Também não importa seu cargo, tão pouco o tamanho da empresa ou setor da economia em que atua. É cada vez mais crucial acompanhar as tendências do setor de mercado em que sua organização compete.
E nesse particular, Inteligência Competitiva é um passo crucial para o sucesso de todos e de cada negócio.
Algumas questões são críticas para qualquer empresa, a partir de agora.
1. Diante do infinito número de informações sobre clientes, concorrentes e oportunidades de mercado a custo menor, mas agora pagas e não mais “free”, é preciso, buscar processos mais automatizados de coleta de dados, para que seja possível investir mais tempo na análise dos dados.
2. A Mídia Social ou Redes Sociais são indiscutíveis, novas fronteiras para coleta e análise de dados. Sua empresa pode não ter aderido ao Facebook, Twitter ou LinkedIn, mas seus clientes ou consumidores aderiram. E se eles aderiram, você ficou para trás. Em um mundo onde clientes e consumidores estão na frente, você não pode ficar sempre para trás. Pois sua marca, poderá ser trocada, a qualquer instante.
Se você ainda não explorou as vantagens significativas que as redes sociais podem trazer ao seu negócio, coloque esta tarefa no topo da sua lista de prioridades e não perca a chance de converter dados de mídia social em tempo real, como ação de Inteligência. A Mídia Social Inteligente está entre as mais importantes tendências, porque demonstra a utilidade das redes sociais para as empresas.
3. A partir de agora, o ciclo de inteligência competitiva e a tomada de decisão irão se acelerar. Com informações e BigData sendo processados automaticamente, as empresas serão capazes de diminuir o tempo de tomada de decisão e, assim, acelerar o desenvolvimento.
4. O papel dos profissionais de inteligência competitiva vai se expandir. Algumas das tarefas dos analistas será simplificadas e os dados de inteligência competitiva se tornaram facilmente compreendidos pelas pessoas que o utilizam, enquanto outras funções continuarão a ser muito complexas, principalmente as relacionadas com a análise matemática pura dos dados. Vai tornar-se uma obrigação para o analista de inteligência ter habilidades necessárias para analisar dados científicos.
5. A necessidade de análise da web vai empurrar o interesse em inteligência competitiva no futuro imediato. A demanda de análise de dados e o comportamento do usuário em diversas plataformas ampliou o conceito de inteligência competitiva, especialmente entre os proprietários de sites que têm um interesse crescente no comportamento do usuário.
O conceito de Inteligência se amplia
Fundada em 1986, SCIP é uma organização global sem fins lucrativos para todos os envolvidos na criação e gestão de conhecimento empresarial. Sua missão é aumentar o sucesso de seus membros através de liderança, educação, defesa, e networking. Especificamente, SCIP oferece oportunidades de educação e networking para profissionais que trabalham nas áreas de rápido crescimento de estratégia e inteligência competitiva. Hoje SCIP tem capítulos, bem como parcerias de aliança com organizações afiliadas independentes ao redor do mundo.
Nesse novo contexto econômico, Inteligência Competitiva quer dizer pensar Estratégia e Mercado para uma empresa.
A concorrência chegou, se instalou, ampliou, e agora só quem entende o que é competir ou competição terá melhores condições de mercado. Portanto decida. Vai competir de forma sustentável ou ainda vai pensar à moda do Brasil Imperial?

Por Alfredo Passos
Fonte: Administradores

Reserve um tempo para o marketing pessoal

Aprender a trabalhar a sua imagem não é uma tarefa difícil, porém vai exigir disciplina e organização




Independentemente da área que você trabalhe, é imprescindível investir um tempo para desenvolver o marketing pessoal. Os publicitários dizem que quem não aparece não é lembrado e isso é a mais pura verdade! Você pode ser um profissional excepcional, mas se tiver outra pessoa no mesmo nível de competência com um marketing pessoal melhor trabalhado, certamente ele que vai levar a promoção, não é verdade?

Aprender a trabalhar a sua imagem não é uma tarefa difícil, porém vai exigir disciplina e organização. Talvez você tenha que mudar alguns hábitos antigos e inserir novas atividades em seu planejamento diário. Para ajudar com isso, selecionei cinco dicas que auxiliarão você a se promover entre os amigos e no ambiente de trabalho.

1 – Por qual motivo você quer ser lembrado?
Desenvolver uma marca pessoal começa por definir a sua meta de trabalho. Infelizmente, não dá para ser bom em tudo, você pode conhecer muitas coisas, mas precisa ser bom de verdade em apenas uma delas. Isso exige foco, o que é difícil. Profissionais que não têm foco, não constroem uma marca pessoal, pois a mensagem é divergente.

2 – Crie um KBASE pessoal
Ao longo do seu dia você vai esbarrar em uma série de conteúdos (digitais ou físicos) sobre o assunto que você quer focar. Talvez você não o utilize neste momento, mas ele pode ser muito útil no futuro. A sugestão é criar uma pasta (física ou digital) chamada KBASE (de knowledge base ou base de conhecimento) e deixar tudo arquivado em categorias bem definidas. Essa gestão de conhecimento pessoal auxilia bastante no momento em que você for preparar uma apresentação, um artigo ou para uma simples consulta de conteúdo. Organização economiza tempo no futuro e ajuda a gerar conteúdo.

3 – Escreva sobre o tema
A construção de uma marca começa com a propagação dela e, atualmente, a Internet é o melhor caminho. Você pode começar com um blog, nele você vai escrever artigos e opiniões sobre o seu tema, discutir assuntos pertinentes ou simplesmente republicar estudos ou pesquisas. Quanto mais conteúdo e atualizado, mais destaque você terá. Pode ser uma ação demorada, mas acontece. Basta ter tempo e disposição para escrever.

4 – Divulgue o seu trabalho
A pessoa que procura formas de se destacar precisa divulgar as suas ideias. Se você não é bom escrevendo, faça podcasts, palestras em vídeo ou algo do tipo. É importante estar ciente de que se você não fizer nenhum tipo de divulgação, seu marketing não existe.

5 – Cuidado com o vestuário
Você não precisa gastar com roupas de marca, mas precisa estar de acordo com seu negócio. Se você for advogado, terno e gravata são essenciais. Se você for publicitário, uma roupa mais casual será bem aceita. Eu gosto de usar terno e gravata, mas adotei um estilo casual, afinal vendo qualidade de vida e uma gravata não passa essa mensagem. Para mim, um blazer, uma camisa e jeans estão ótimos!


Por Cristhian Barbosa
Fonte: Administradores

Gasolina: volta da Cide pode trazer aumento

Definição da retomada da contribuição sobre o combustível deverá ser decidida pela nova equipe econômica



Menos de um mês após o aumento no preço da gasolina - de 3% da Petrobras para as distribuidoras e 7% pelos postos -, os consumidores cearenses (assim como todos os brasileiros) já possuem motivos para esperar um novo baque no orçamento. Isso porque, de acordo com a edição publicada ontem pelo jornal Folha de São Paulo, o ministro Guido Mantega (Fazenda) apresentou à presidente Dilma Rousseff um projeto que prevê o retorno da Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina.

A medida faz parte de um pacote discutido pelo governo para reequilibrar as contas públicas, mas ainda não tem o impacto medido, segundo explica o assessor econômico do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Ceará (Sindipostos-CE), Antônio José Costa: "Não temos nenhuma estimativa sobre isso, pois é o governo que colocar o valor. (A porcentagem) sai da cabeça da presidente e do ministro da Fazenda".

Sobre se o retorno da contribuição é realmente necessário, Costa disse preferir se abster, pois "é uma imposição do governo, independente se você gosta ou não dela". "É uma decisão da presidente, assim como na Justiça. A gente só resta acatar o que foi definido e pronto", completa o assessor do Sindipostos-CE.

Expectativa sobre o valor
Há cerca de seis anos a Cide foi retirada da lista de impostos que incidem sobre a gasolina - "ainda no início do primeiro governo Dilma" - e, calculada para cada litro do combustível, estava no patamar de R$ 0,28 na época.

A tendência, conforme publicou o periódico paulista ontem, é de uma volta parcial deste valor de 2008, caso a medida seja realmente aprovada.
Atualmente, o preço médio da gasolina nos postos do Ceará é de R$ 3,17 - o segundo mais caro do Nordeste, atrás apenas da Bahia (R$ 3,60). O aumento de mais de R$ 0,20 se deu após o anúncio da Petrobras no último dia 6 de novembro, no qual ela reajustou em 3% o preço do combustível das refinarias para as distribuidoras, o que, agora, pode ser ainda maior com a incidência da Cide.

Discussão com nova equipe

No entanto, a definição de que a contribuição será realmente efetivada sobre o combustível só virá a partir da próxima segunda-feira (1º de dezembro), quando a presidente Dilma Rousseff deve se reunir com a nova equipe econômica - já anunciada na semana passada. Caberá então ao novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, uma posição decisiva sobre a proposta entregue por Mantega na última terça-feira (25). Além dele, deverá ter papel importante na decisão Alexandre Tombini, que foi mantido como presidente do Banco Central - e esteve na reunião de entrega do projeto na terça, na companhia de Mantega e também do ministro da Casa Civil, Aloísio Mercadante.

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Por Armando de Oliveira Lima
Fonte: Diário do Nordeste - CE