quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

8 hábitos que vão lhe ajudar a ser rico com um pequeno salário

Livre-se das dívidas e defina um objetivo


A diferença entre uma vida sob estresse financeiro e uma cheia de prosperidade está nos pequenos hábitos que temos em relação ao dinheiro. OBusiness Insider recorreu aos consultores Nancy Butler e David Blaylock, que atuam na área de planejamento financeiro, e reuniu um plano com oito passos que ajudarão você a economizar, primeiramente, e a usar essas economias com sabedoria.
Saiba quais pequenas mudanças vão lhe direcionar para um futuro próspero.
1. Inverta seu pensamento
Mesmo que depois de pagar as contas sua remuneração líquida pareça anêmica, é preciso aprender a destinar uma parte desse dinheiro para o seu objetivo financeiro, o que não ocorre do dia para a noite. Por isso é necessário adaptar sua mente gradativamente.
"Muitas pessoas gastam dinheiro, pagam as contas e guardam o que sobrou e isso está ao contrário: você deve primeiramente guardar para os objetivos financeiros, pagar as contas e depois considerar gastar o dinheiro que restou", declara Butler ao Business Insider.
Uma armadilha onde muitos caem é adiar hábitos de poupar dinheiro para quando as finanças estiverem mais folgadas, porque quanto mais se ganha, mais se gasta. Blaylock adverte que não precisa ser muito, o importante é economizar. "Não estou pedindo para você reservar $ 1000 por mês, estou pedindo para guardar $ 50, ou uma pequena quantia que você consiga bancar. Não podemos subestimar o poder de começar pequeno".
2. Olhe para onde você quer chegar
Especialistas em finanças sempre sugerem àqueles que estão poupando para o futuro começar com um plano de 5 anos, com metas específicas. O que você precisa para alcançar seu objetivo dentro de um tempo específico, que não precisa ser necessariamente 5 anos. Por exemplo, economizar dinheiro alguns anos para dar entrada no pagamento ou seis meses para criar um fundo de emergência.
"Ter um objetivo em mente nos ajuda a guardar", declara Blaylock. "Se esse objetivo é a poupança de emergência, ou a poupança para uma viagem, ou poupar para a faculdade, não importa", declara.
3. Crie seus próprios truques mentais
Como o primeiro item, devemos começar devagar. Deixar de comer em restaurantes com frequência ou limitar um valor a ser gasto mensalmente em itens supérfluos pode ser uma de suas novas regras.
Também conhecido como"heurística", ou seja, uma maneira de solucionar um problema - que no caso é o hábito de guardar dinheiro-, esse método é uma ótima forma de desenvolvermos bons hábitos em relação ao nosso ganha pão. Muitas escolhas que fazemos em um dia podem nos ajudar a não gastar dinheiro em coisas desnecessárias.
4. Viva como um rico "anônimo"
Nem todo milionário vive em uma mansão ou dirige um Ferrari. Aliás, a maioria deles leva uma vida abaixo do padrão que poderia bancar. De acordo com Thomas J. Stanley, co-autor do livro "The Millionaire Next Door: The Surprising Secrets of America’s Wealthy” (O Vizinho Milionário: os segredos supreendentes da riqueza da América, em tradução literal), os milionários não esbanjam dinheiro, eles economizam mais do gastam. O livro mostra que a maior parte da riqueza dos Estados Unidos vem do trabalho duro e poupança regular.
David Sapper e sua esposa, por exemplo, faturam mais de US$ 500 mil por ano com um negócio de carros usados, no entanto, eles não se dão ao luxo de gastar mais do que US$ 2,5 mil por mês. Ao aplicar 90% da renda em investimentos e em economias, Sapper diz que poderá se aposentar mais cedo.
"Encontre o ponto no qual você tem o que precisa e está feliz e confortável, e apenas fique por lá", aconselha o empresário.
5. Providencie sua aposentadoria agora
Para aqueles na faixa etária entre 20 e 30 anos, a aposentadoria pode parecer algo muito distante e, por isso, talvez não seja uma prioridade. Entre contas a pagar, despesas de modo geral, economias para o financiamento de uma casa ou para férias, como é possível ainda reservar dinheiro para aposentadoria? Quanto mais tarde você deixa para juntar dinheiro, mais você terá que juntar.
Se aos 30 você depositar mensalmente $ 50 em uma conta de aposentadoria com o retorno sobre o investimento de 7%, em 30 anos você terá $ 56 mil, contudo, se você esperar chegar aos 40 para se preocupar com sua aposentadoria, para chegar ao valor final, você terá que investir $ 110 por mês. Isto se deve porque seu dinheiro tem menos tempo para crescer, minimizando o impacto dos juros compostos.
6. Saiba quanto está entrando e quanto está indo embora
Se você não sabe ao certo o quanto é depositado mensalmente em sua conta bancária, você não saberá quanto dinheiro pode direcionar para cumprir sua meta financeira.
É preciso conhecer seus gastos para poder controlá-los, além do mais, "conhecimento é o primeiro passo para uma mudança duradoura".
Caso você tenha dificuldade para conferir seu contracheque e organizar suas economias, há aplicativos como o LearnVest que podem auxiliá-lo gratuitamente.
7. Livre-se das dívidas
Certamente, em algum momento de nossa vida, já tivemos que lidar com dívidas. Enquanto dívidas relativas a empréstimos estudantis ou a um financiamento imobiliário são compreensíveis e muitas vezes necessárias, as de cartão de crédito, por outro lado, nas quais são pagas altas taxas mensais, podem ser evitadas.
Quitar as dívidas deve ser a prioridade número um. Apesar disso, para Blaylock, vale mais a pena guardar parte do dinheiro reservado para as dívidas. Mesmo demorando mais para quitar o cartão de crédito, por exemplo, o indicado é garantir as economias para o fundo de emergência. Caso surja algum imprevisto, como uma batida de carro, você não precisará fazer novas dívidas para consertar seu automóvel.
8. Aumente seus ganhos
Para crescer o patrimônio líquido você tem que gastar menos e juntar mais. A questão não é ter um salário maior, é saber investir as economias. "Na maioria das vezes, ganhar mais não leva à um maior patrimônio líquido porque o estilo de vida e as despesas crescem junto com ele", informa a consultora de planejamento financeiro Natalie Taylor, sócia de Blaylock.
Mas para quem não consegue minimizar os gastos o suficiente para juntar dinheiro há algumas maneiras de aumentar a renda mensal sem um aumento no salário ou sem ganhar na loteria. Uma sugestão é procurar um outro emprego, que de preferência tenha a ver com sua personalidade.
"Eu tenho uma grande amiga que é advogada. Ela tem um grande hábito de viagem que ela não está disposta a deixar de lado. Então ela trabalha em uma loja de flores aos sábados durante a temporada de casamentos. É um ganho para todos: a loja de flores tem uma funcionária de confiança e, como minha amiga ama flores, ela não pensa nisso como trabalho", conta Blaylock.
Fonte: Administradores

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

O que acontece quando um desajustado tem sucesso?

Qualquer coisa que saia do padrãozinho convencional vai chocar as mentes padronizadas e cristalizadas por décadas


O sistema convencional, através de uma linha de montagem padronizada, oferece a seguinte opção:
11 anos na sala de aula entre o ensino fundamental e o ensino médio, entre 4 a 5 anos na universidade, para em seguida procurar um emprego, comprar uma casa financiada em 30 anos, onde passará o restante da vida até se aposentar.
No entanto, alguém pode se realizar fora desse modelinho, sendo um atleta, artista plástico, músico, ator, modelo, cantor, sacerdote, político, filantropo, blogger ou empreendedor.
O que acontece quando alguém se atreve a querer sair dessa linha de montagem?
Se disser que quer ser músico, talvez ouça que é vagabundo. Se disser que quer ser modelo, talvez seja chamada de prostituta. Se disser que quer ser um empreendedor, talvez ouça que é um iludido. Entre tantas outras coisas.

Por que isso acontece?

Qualquer coisa que saia do padrãozinho convencional vai chocar as mentes padronizadas e cristalizadas por décadas. Quando se trata da família do desajustado em questão, por exemplo, a intenção é boa, e a preocupação está relacionada com uma possível frustração, já que as pessoas se sentem mais seguras dentro do fluxo padronizado das grandes massas.
Agora, o que acontece quando esses desajustados alcançam o sucesso? Eles são chamados de gênios, visionários ou exceção à regra (essa última é uma forma de não dar o braço a torcer e, quem sabe, evitar que outros possam se “contaminar” com o “mau exemplo” e acabar encorajando outros com essa ousadia capitalista do “rebelde”).
O tempo passa, o tempo voa, mas essa sociedade medíocre continua se comportando dessa forma, sendo seduzida por ideias relacionadas a segurança, estabilidade e privilégios do governo. Apesar das enormes contradições e injustiças, ainda há muito espaço e oportunidades para os mais ousados que se aventuram em territórios inóspitos fora da caixa, fora do padrão e fora da coreografia robótica que é ensinada nas universidades.
Talvez por isso, em vez de compreenderem que a aventura da vida não apresenta garantias, muitos criam artifícios imaginários nos quais podem apoiar suas inseguranças. Mas essa atitude é tão inútil quanto agarrar-se na cadeira do avião, quando, na realidade, ele já está caindo.
Por Flávio Augusto
Fonte: Administradores

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Interior do Brasil oferece oportunidades de negócio para empresas

Pesquisa do Data Popular mostra que consumo em cidades fora da região metropolitana chega a R$ 900 bilhões

As cidades do interior do Brasil de pacatas não têm mais nada. Pelo menos no que se refere a crescimento e consumo. Se a soma das cidades do interior do país fosse classificada como uma nação, ela seria a 13º maior do mundo, segundo uma pesquisa feita este mês pelo Instituto Data Popular, em parceria com o Sebrae. De acordo com o mesmo levantamento, o consumo da população que vive nas pequenas e médias cidades fora das regiões metropolitanas chega a R$ 900 bilhões. Números que, afirma o presidente do Data Popular, Renato Meirelles, não podem ser desprezados nem pelo setor produtivo e muito menos pelo mercado publicitário.
“A pesquisa nos mostrou que estas são as cidades que mais estão crescendo. Com mais renda e com oportunidades de emprego, o consumo vem aumentando de forma significativa. Este é um bom termômetro, que mostra todas as oportunidades de negócios que empresas dos segmentos de comércio e serviços, por exemplo,podem buscar”, diz Meirelles.
O estudo mostra ainda que as cidades com população entre 50 mil e 200 mil habitantes são as que se destacam como potenciais para a entrada de grandes redes. Um dos motivos: a estabilidade no emprego. 
“No interior destas cidades, o número de funcionários públicos, aposentados e pessoas que são beneficiadas por algum programa governamental de transferência de renda ainda é grande. Fora isso, há iniciativas empreendedoras nestes locais. Mas ainda falta a entrada das grandes redes varejistas e de serviços nestes locais de uma forma mais abrangente”, avalia Meirelles.
A criação de polos regionais de empresas em vários estados, principalmente no eixo do Sudeste, também é mais um incentivo para quem ainda não se convenceu de que abrir a filial de uma grande empresa no interior do estado é um bom negócio, acrescenta o executivo do Data Popular.
“Com mais empresas se instalando no interior, a migração para as capitais obviamente é menor. E com renda concentrada nestes lugares, o potencial de consumo aumenta. Por isso, hoje, as redes varejistas regionais seguem nadando de braçada, com pouca concorrência dos principais players do mercado. O que as grandes empresas devem olhar com mais profundidade não é o dinheiro, mas a demanda”, diz Meirelles.
Ele cita alguns pontos da pesquisa como sinais para que varejistas, empresas de turismo e de educação não descartem a entrada em cidades menores. A compra de uma geladeira, por exemplo, é uma das intenções de consumo de 38% das pessoas que moram em cidades do interior no Brasil. Outros 36% do total de habitantes que residem em municípios de pequeno porte querem comprar móveis para casa e 57% elegem o smartphone como um sonho de consumo a ser realizado.
“A demanda por produtos como eletrônicos e linha branca é destaque na pesquisa. Mas há outros itens que também merecem atenção. Um deles é o turismo. O desejo de viajar dentro e fora do Brasil ultrapassa os 40% nas intenções de consumo desta população. E aí entra não só a iniciativa de se ter mais agências de viagens proporcionando a compra de pacotes, como a entrada em operação do plano de aviação regional, proposto pelo governo. É visível pela pesquisa que há demanda para transporte nestas cidades”, conclui o presidente do Data Popular. 
A busca por cursos profissionalizantes e pelo ensino superior também é espelhada na pesquisa, o que, para Meirelles, mostra claramente que há um campo extenso para que as universidades entrem e conquistem espaço nestas cidades.
Para Meirelles, o que a pesquisa aponta de mais importante é a redução da desigualdade, a partir do crescimento no interior. Segundo ele, este é um mercado a ser desbravado para empresas que querem se tornar genuinamente nacionais. O interior do Nordeste e do Norte do país serão destaque em breve, sentencia Meirelles.
“Estas regiões estão crescendo e, com as capitais se destacando, o interior vai junto. Basta avaliar as melhores oportunidades”, diz.
Fonte: Brasil Econômico

Secretaria da Micro e Pequena Empresa quer garantir casa própria para empreendimentos


Proposta é criar um programa para o empreendedor sair do aluguel, nos moldes do Minha Casa Minha Vida

Eduardo Dusek/Estadão
Em uma tentativa de debelar a desaceleração do setor imobiliário, aquecer a economia e incentivar investimentos por parte dos pequenos empreendedores, o governo quer lançar um programa de financiamento imobiliário para pessoa jurídica.

A ideia, levada pelo ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, está sendo discutida informalmente com a direção do Banco do Brasil e com o Ministério da Fazenda, que consideraram o projeto viável. "Seria uma questão apenas de ‘envelopar’ propostas já existentes e adequá-las a pessoas jurídicas”, relatou Afif ao Estado o que ouviu de autoridades bancárias. De acordo com ele, “não tem motivo para não fazer porque não se trata de investimento, mas de financiamento”.

Atualmente, os principais bancos públicos federais, Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, não oferecem linha de crédito para o empresário que precisa tomar um empréstimo para comprar um escritório em nome da empresa, por exemplo. A ideia é mudar esse cenário: “É uma espécie de ‘Saia do Aluguel’, como tem no Minha Casa Minha Vida, só que agora para que a pequena empresa possa ter seu imóvel próprio”, defendeu o ministro.

O objetivo seria que a parcela do financiamento fosse na mesma faixa de um aluguel, explicou ele, como uma maneira de incentivar a compra e garantir que o empreendimento conquiste mais solidez.

Tributos. Por estar em estágio embrionário, ainda não se sabe se poderia haver alguma mudança na contabilização do imposto de renda, já que hoje há quem prefira manter o aluguel do imóvel e deduzir o valor no balanço de custos da empresa do que bancar uma sala própria.

O presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Cláudio Bernardes, afirmou que, se prosperar, a iniciativa pode contribuir para melhorar o ano “horrível” que foi 2014. “É claro que o projeto não vai resolver sozinho a situação de queda nas vendas. Mas é um somatório de fatores e isso com certeza seria positivo”, apostou.

De acordo com Bernardes, o mercado imobiliário no Estado de São Paulo, “se estivermos com sorte”, deverá fechar o ano com uma queda de cerca de 30% em relação ao ano passado, considerando o volume de dinheiro. No primeiro semestre, a queda foi de cerca de 60%, em relação ao mesmo período do ano passado. 

Incógnita. Apesar de considerar que 2013 foi um ano acima das expectativas para o mercado e 2014 ter sido atípico por conta do carnaval tardio, Copa e eleições, o ano que vem está se desenhando como uma incógnita para os empreendedores. Ninguém sabe o que esperar.

“Estamos todos na expectativa para tentar entender como vai funcionar a nova equipe econômica. O mercado imobiliário está muito atrelado ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Portanto, qualquer ajuda será bem-vinda”, concluiu o presidente da Secovi-SP.

Durante o governo Dilma Rousseff, entre janeiro de 2011 até outubro deste ano, o chamado “estoque”, que é o volume de dinheiro emprestado pelos bancos, para pessoas jurídicas – a maciça maioria construtoras – cresceu 49,62% nesses quatro anos. A evolução do saldo de crédito imobiliário no mesmo período para pessoa física foi de 209,12%.


Por Débora Bergamasco
Fonte: O Estado de S. Paulo

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Polícia Federal amplia para dez anos prazo de validade de passaportes

Mudança foi publicada no Diário Oficial de União desta sexta-feira. Prazo anterior era de cinco anos; taxa de confecção é de R$ 156,07.


A Polícia Federal ampliou de cinco para dez anos o prazo de validade dos passaportes brasileiros. A regra vale para os documentos comuns, oficiais e diplomáticos e para as carteiras de matrícula consular. A mudança foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (12).
De acordo com a PF, o titular do passaporte comum antigo, de cor verde, ainda pode utilizá-lo regularmente até a data de vencimento que consta na caderneta. Desde 2010, os passaportes são emitidos em cor azul. A taxa para confecção é de R$ 156,07.
O processo de solicitação de passaporte começa na internet. O tempo de espera por um agendamento varia de acordo com a época do ano e o lugar do país.
O documento é exigido de todos que pretendam realizar viagem internacional, à exceção de casos previstos em tratados, acordos e outros atos internacionais.
Crianças 
A Polícia Federal anunciou no mês passado um modelo novo de passaporte, que acelera o embarque de crianças e adolescentes que viajam sozinhos ou sem um dos pais. Agora, eles trazem uma autorização automática para que o menor de idade possa viajar apenas com um dos pais ou até desacompanhado.

A outra novidade do documento é que a filiação também passa a constar nos dados. Isso dispensa, por exemplo, a apresentação da certidão de nascimento do passageiro na hora do embarque
De acordo com a PF, a autorização impressa no passaporte substitui os documentos emitidos até então no cartório ou no Juizado de Menores, mas é opcional. Os pais que quiserem podem manter a autorização tradicional a cada embarque para fora do país.

Fonte: G1

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Emissão de carteiras de trabalho será suspensa até o fim do ano

O motivo é a informatização do procedimento pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que passará a valer em todo o país a partir do dia 2 de janeiro
A expectativa é de que a emissão do novo modelo agilize o atendimento ao cidadão

Entre janeiro e novembro deste ano, 563.925 carteiras de trabalho foram emitidas em Minas Gerais. Somente em Belo Horizonte, foram 101.195. Os números revelam que o Brasil está vivendo um momento de "pleno emprego", conforme denominou o superintendente regional do Trabalho e Emprego no Estado, Heli Siqueira de Azevedo. A novidade é que a partir do ano que vem, os números podem aumentar ainda mais, já que o procedimento para a emissão das carteiras de trabalho será informatizado em todo o país. Por isso, a emissão do documento em Minas ficará suspensa entre os dias 22 e 29 de dezembro nas sedes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Já nos postos conveniados, como o UAI e o Sine, o serviço ficará suspenso a partir deste sábado (13).
Conforme informações da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais (SRTE/MG), a paralisação temporária é necessária para possibilitar a transição do sistema atual, que produz os documentos, para uma versão mais moderna da ferramenta. A mudança será nacional e a previsão é que o novo sistema, denominado CTPSWeb 3.0, passe a valer em todo o país a partir do dia 2 de janeiro. Em algumas cidades mineiras, como Uberlândia, a suspensão acontece em um período maior, no caso, do dia 12 ao dia 30 de dezembro.

O documento emitido pelo novo sistema será chamado de CTPS Digital,  e irá possibilitar que o trabalhador não precise esperar o momento da entrega da carteira para saber se tem alguma pendência que o impeça de ter acesso ao documento. “O novo sistema será integrado com os bancos de dados da Caixa Econômica Federal e Receita Federal. Com isso, o servidor ou agente conveniado terá acesso, logo no atendimento inicial, a todos os dados do trabalhador. Caso seja identificada uma eventual pendência, o trabalhador será informado de imediato para que regularize sua situação”, esclareceu a Chefe Substituta do Setor de Identificação e Registro Profissional da SRTE/MG (SEPROF), Maria Auxiliadora Ribeiro Perdigão.

Apesar da suspensão temporária do serviço, o superintendente regional Heli Siqueira de Azevedo garante que o trabalhador não será prejudicado. "Neste período, digamos que alguém precise da carteira de trabalho. Ele pode ir ao MTE, solicitar o serviço, comprovar a necessidade dessa emissão imediata e aí nós iremos emitir esse documento de forma manual para ele. Mas a gente pede a colaboração dos trabalhadores e dos cidadãos para que, caso não haja a necessidade urgente deste serviço, deixe a solicitação agendada ou faça isso até o dia 19. Mas acho que não haverá problemas neste sentido, uma vez que este período é marcado por recessos e meio expediente em algumas empresas", esclareceu.

O que muda
O formato da carteira não será alterado. A mudança acontece no sistema de produção dos documentos. "Hoje, você leva no mínimo em torno de três dias úteis para pegar a carteira, no caso de cidades do interior ou postos conveniados, esse documento pode demorar até 15 dias úteis. Com o novo sistema, que integra informações com a Receita e a Caixa Econômica Federal, o trabalhador pode pegar a carteira no ato da solicitação", disse o superintendente regional Heli de Azevedo.

Atualmente, para a emissão das carteiras de trabalho são necessários dois programas, sendo que um serve para coletar a impressão digital, foto e assinatura digital do trabalhador, e outro recebe estes dados e confecciona o documento. "Com a versão 3.0, esses dados serão coletados e disponibilizados para produção dentro do mesmo programa. Inclusive, os postos conveniados, como as UAIs, terão acesso à mesma página que os servidores do MTE para solicitação da carteira. Assim, todos seguirão o mesmo procedimento dentro do sistema, o que agilizará a produção e entrega do documento para o cidadão”, disse ainda a representante da SRTE/MG, Maria Auxiliadora Perdigão.

Outra mudança é que todos os postos conveniados poderão capturar a imagem do trabalhador na hora do atendimento por meio de webcam. Hoje, alguns postos não contam com este recurso, mas a partir do dia 2 de janeiro, a solicitação do documento será totalmente gratuita para o solicitante.

Todo o procedimento acontecerá em tempo real. Perdigão explica: “Esses dados são transmitidos fisicamente, em pendrives ou CDs ou e-mail, devido ao modelo de sistema off-line utilizado. Agora, com um único sistema on-line, todas as informações coletadas no ato do atendimento ao cidadão serão repassadas, em tempo real, às unidades do MTE para geração da carteira”.

Novas fábricas
As chamadas fábricas de emissão de carteiras de trabalho, que são os lugares onde as carteiras de trabalho são produzidas, também serão ampliadas em 2015. Atualmente, Minas conta com 24 fábricas. A expectativa é que até o fim do ano que vem, sejam 67 unidades, segundo o superintendente regional Heli de Azevedo. "Estamos ampliando este serviço e, se depender do MTE, teremos um número ainda maior dessas fábricas no ano que vem. Precisamos apenas conveniar esses links com alguma operadora, mas estamos trabalhando nisso", disse.

Atualmente, em Minas, são produzidas em média 51 mil carteiras por mês, sendo que só em BH, são cerca de 9.200 carteiras emitidas anualmente.  Em 2013, foram 615.902 carteiras emitidas no Estado.
Minas conta com 67 unidades do MTE, mas os postos conveniados (Sine e UAI) contabilizam aproximadamente 120, além de algumas prefeituras do interior que também são conveniadas e giram em torno de 600 em Minas. 

Perspectiva
A prioridade do MTE, ainda segundo o superintendente Heli de Azevedo, é o primeiro emprego. "Focamos e damos muita importância ao primeiro emprego. Estamos trabalhando para que seja criado um sistema preferencial para o jovem aprendiz. Por isso a ideia é formalizar o convênio com o Senai/Senac, para que essa carteira seja agilizada para estes jovens. Quem sabe no futuro conseguimos até que essa carteira possa ser emitida nestes próprios centros de formação?". analisou.

Por Juliana Baeta
Fonte: O Tempo - MG

Como eliminar os maus hábitos no trabalho


Dois anos depois de se tornar vice-presidente de inovação da VF Corp. , uma confecção de Greensboro, no Estado da Carolina do Norte, Soon Yu foi abordado por um de seus chefes que sugeriu que ele fizesse uma avaliação de 360 graus da sua gestão. Alguns de seus colegas estavam insatisfeitos com seu estilo de administração. A vasta análise incluiu os subordinados e chefes de Yu, assim como uma autoavaliação.
“Foi um processo bem doloroso”, diz Yu, a quem foi dito que ele era extremamente crítico e unilateral na tomada de decisões. “Mas todas essas avaliações me proporcionaram uma compreensão melhor do que estava provocando meu mau comportamento.”
Depois de alguma autorreflexão, Yu descobriu que havia herdado de seu pai as expectativas rigorosas. Ele também tinha um passado empreendedor e estava acostumado a tomar sozinho rápidas decisões estratégicas. A VF, ao contrário, tem uma cultura muito colaborativa.
Yu trabalhou com vários especialistas para mudar seus hábitos. Agora, quando não concorda com seus subordinados em reuniões, por exemplo, ele não reage tentando impor suas ideias. Em vez disso, vincula as circunstâncias de sua tensão a pensamentos mais positivos do relacionamento com sua esposa. A visualização o faz lembrar do quanto um casamento feliz depende de colaboração e de como essa mesma dinâmica funciona igualmente bem com sua equipe.
Os exercícios ajudaram. A produtividade aumentou e todo mundo está mais feliz. Desde então, Yu e sua equipe foram essenciais para o lançamento de iniciativas corporativas de sucesso que incentivaram marcas da VF, como a North Face e a JanSport, ambas presentes no Brasil. As marcas de vestuário e mochilas para esportes radicais e aventuras ao ar livre agora juntaram suas experiências para desenvolver novos produtos.
Todos nós adotamos hábitos ruins no trabalho. Seja chegar atrasado de forma crônica ou ser desorganizado, frequentemente e diariamente. Mas mudanças reais exigem mais do que uma lista de resoluções de Ano Novo. Pesquisadores dizem que os maus hábitos são respostas habituais que foram repetidamente reforçadas dentro de um contexto específico. Para a maioria das pessoas, definir uma lista de metas de A a Z não é suficiente para quebrar o ciclo. Os empregados precisam determinar quais são os problemas, desconstruí-los e trabalhar para substituir os maus hábitos pelos bons.
Embora o processo pareça assustador, a mudança pode ser mais fácil se você for sistemático, diz Chip Heath, um dos autores do livro “Gente que Resolve” (Editora Saraiva, 2014). É uma questão de alinhar nossas necessidades racionais às nossas respostas emocionais.
Não comece com metas do tipo “daqui para lá”, que é uma abordagem errada que frequentemente se adota nas empresas, diz Heath. O problema é que “lá” pode parecer muito distante. O que os funcionários podem fazer é reduzir o escopo da mudança subdividindo-a em metas mais plausíveis, com recompensas para cada marco alcançado. Por meio de pequenos sucessos pode ser mais fácil completar o objetivo integralmente porque a superação da inércia pode ser um dos maiores desafios.
Uma vez que as causas que desencadeiam os hábitos ruins forem identificadas, reprograme-se retirando aquelas instâncias que você quer mudar do contexto em que foram criadas, diz Peter Gollwitzer, professor de psicologia da Universidade de Nova York que estuda como as metas e planos afetam o comportamento.
Se você descobrir que tende a comer quando está estressado, prepare uma resposta saudável ao cercar sua meta com uma afirmação “se então” em oposição a uma afirmação do tipo “eu quero isso”. Diga a você mesmo que, se estiver estressado, então comerá uma maçã. Na sua mente, imagine que você irá comer uma maçã em resposta ao fato de estar estressado. Quando reforçada repetidamente, a nova resposta irá por fim substituir a antiga, diz Gollwitzer.
Alguns maus hábitos demoram para mudar, especialmente se foram reforçados durante muito tempo ou possuem uma forte atrativo. Continue a monitorar seus hábitos e rotinas, diz Heath, que recomenda a anotação das ações como método para reforçar os novos hábitos diariamente e como um ponto de referência para continuar o processo. Se você sentir que suas ações “se então” não estão funcionando, reformule o processo de forma diferente. Você pode ter que simplificá-las ou torná-las mais pessoais.
Elimine as associações no trabalho ou em casa que possam provocar as respostas não desejadas. Se seu escritório fica perto de algumas lojas de guloseimas, mude seu caminho e abasteça suas gavetas com alimentos saudáveis. Se está tentando parar de fumar, fume em um lugar diferente, porque seu escritório e sua casa fazem parte da sua rotina. Você quer eliminar a rotina que reforça o mau hábito.
Fonte: The Wall Street Journal

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

9 péssimos hábitos que você precisa largar

Sucesso só vem com vontade e realização. Então, viva dessa forma, não comprometa seus padrões

Todos temos alguns hábitos que não deveríamos ter. Pode ser por falta de atenção, um descuido, mas em algum momento nós vamos nos pegar propagando um mau hábito.
Jeff Hope, colunista do Inc, lembra: pessoas bem sucedidas não deixam seus padrões serem comprometidos. "Elas não descansam por menos do que esperam conseguir e não colocam suas vidas no piloto automático", afirma.
Sucesso só vem com vontade e realização. Então, viva dessa forma. Veja 9 hábitos que pessoas de sucesso não têm e que você precisa largar imediatamente:

1 - Deixar o passado ditar o futuro

Nós todos temos limitações. Todos temos desafios. Todos cometemos erros. A chave é não se prender a isso, mas aprender com isso. "Falar parece mais fácil que fazer, mas tudo depende apenas de perspectiva", diz Hope. "Cometa erros: quando algo der errado, transforme em oportunidade de aprender algo que você não sabia, especialmente sobre você", explica ele.

2 - Fazer fofoca

Em alguns momentos é difícil resistir. Descobrir os motivos de uma decisão ou de uma atitute, descobrir o que alguém vai fazer nesta semana ou saber se existe algum caso no ambiente de trabalho. Porém, a pessoa que está sempre fofocando sobre outros também está fofocando sobre sim.
Na próxima vez em que você perceber que está prestes a falar algo sobre outra pessoa, pare para pensar se você diria isso a ela. Quando começarem a falar de outra pessoa, saia do ambiente. Não se preocupe em perder o respeito do fofoqueiro: pessoas fofoqueiras não respeitam ninguém.

3 - Dizer sempre sim

Recusar um pedido de colegas, clientes ou até amigos é realmente difícil. Mas raramente dizer não vai ser tão ruim quanto você está esperando. De acordo com Jeff, muitas pessoas vão entender sua reposta, e caso não entendam, você precisa se perguntar se realmente se importa com o que aquela pessoa pensa.
"Quando você responde não, a sensação ruim dura pouco tempo. Aceitar realizar algo que você não quer fazer vai lhe fazer se sentir mal por um longo tempo. Pessoas bem sucedidas praticam o 'não'. Elas se tornam muito boas no assunto: sabem que isso permite criar o foco para realizar o que é realmente necessário e importante", escreve Hope.

4 - Interromper as pessoas

Quando você interrompe alguém, o que você realmente está dizendo é "eu não estou pensando no que você está dizendo, eu escuto pensando no que quero dizer e o que eu quero dizer é tão importante que você precisa ouvir agora", segundo Jeff.

5 - Andar sempre atrasado

Todos nós, em algum momento, ficamos sobrecarregados. E acabamos nos atrasando. E isso deixa as outras pessoas furiosas: "Sempre que você se atrasa, outras pessoas entendem - com razão - que você acredita que o seu tempo é mais importante que o delas, o que, óbvio, destrói suas chances de criar bons relacionamentos pessoais ou profissionais", diz Hope.
Estar atrasado é uma escolha, você se deixa atrasar. Comece o dia mais cedo. Pessoas bem sucedidas são as primeiras a chegar, e não perdem o tempo que passam esperando pelas pessoas que se atrasam.

6 - Guardar ressentimentos

"Guardar ressentimento é como beber veneno e esperar que seus inimigos morram", disse Nelson Mandela. O mesmo vale para a inveja, ódios ou sentimentos negativos para qualquer outra pessoa.

7 - Achar que não tem tempo

"Todo mundo conhece alguém que parece fazer mais coisa que todas as outras pessoas. Como conseguem? Eles não deve ter vida, certo? Na verdade, eles têm uma ótima vida: descobriram o que é importante e estão trabalhando nisso. Descubra o que é importante para você. Afaste tudo o que não for. Então, faça acontecer", aconselha Hope.
O dia tem 24 horas para todos, e a única diferença é como esse tempo é utilizado.

8 - Viver mudando para se encaixar nos padrões

As pessoas não gostam de nós pelo que vestimos, pelo carro que dirigimos ou pela casa em que moramos. As pessoas não gostam de nós pelos nossos títulos, também. "Tudo isso são apenas 'coisas' e, apesar de outras pessoas na verdade gostarem dessas 'coisas', não significa que elas gostam de você", revela Hope. "Pessoas bem sucedidas decidiram simplesmente ser quem elas realmente são", completa Jeff.

9 - Ter medo de fazer o que é importante

O medo é natural ao ser humano. Temos medo do que não conseguimos mudar, do que pode ou não acontecer, de como os outros vão perceber qualquer atitude. Não deixe seus medos impedirem você de realizar algo. Seja lá o que planeja, sejá lá o que imagina, comece hoje. Comece agora, se possível. Tome o primeiro passo.

Fonte: Administradores

Marketing para o cliente interno da empresa, o colaborador

Em um mercado concorrido, onde as organizações buscam qualidade, os administradores têm demonstrado uma preocupação cada vez maior, com sua imagem para conquistar e fidelizar clientes


A atenção das organizações por um determinado espaço de tempo focou na aparência estrutural e/ou predial, limpeza e layout, na busca para passar um visual atraente ao meio com o qual se relacionavam comercialmente.
Aos poucos esse conceito foi refeito e focado para o interior da empresa, agindo diretamente na imagem que passam a seus colaboradores. A busca da qualidade de vida no trabalho impulsionou esse novo entendimento por parte das empresas.
Essa mudança foi necessária, pois os clientes externos são afetados com a imagem negativa que as empresas passam com funcionários mal treinados e que atendem o telefone ou o cliente na empresa com indiferença, deixando uma má impressão da mesma, causando muitas vezes danos irreversíveis.
Isso não acontece por acaso. e sua causa pode ser mais complexa do que parece, por isso merece uma análise completa, pois a imagem que é passada para os clientes, não reflete o verdadeiro clima organizacional.
Para que isso não venha prejudicar as organizações, os lideres devem se atentar para a propaganda que a empresa faz de si mesma para os seus colaboradores, pois a imagem que o colaborador compra da empresa é a que ele vende para os clientes.
Atualmente, as organizações que não investirem na imagem para com os colaboradores estará perdendo na qualidade dos serviços prestada ao cliente externo.
Portando cabe aos lideres, analisar e pensar novas idéias, como a do marketing para os colaboradores internos, e trabalhar a ideia, que o funcionário é o grande colaborador da empresa, fazendo se sentir valorizado por seus esforços.

Por Rodrigo Angelotto
Fonte: Administradores

Ganhe dinheiro trabalhando em casa: 8 sites para encontrar freelas

Diversos sites fazem a ponte entre profissionais e contratantes e podem ser boas alternativas para quem quer complementar a renda ou precisa trabalhar de casa por um período


Não, esta não é mais uma daquelas propostas misteriosas que você vê em anúncios na internet ou em cartazes nas ruas. Mas trabalhar de casa, hoje, já é uma realidade. Fazer seus horários, definir quais trabalhos quer fazer e ter liberdade para ficar no “escritório” de pijamas são, sim, possibilidades reais. Mas não se iluda. Tudo isso exige organização, disciplina e, obviamente, bons contatos.
Muita gente já se sustenta hoje sendo apenas freelancer. Outra grande parte sonha com isso, mas esbarra na dificuldade de encontrar trabalhos e começar. Foi de olho justamente nesse público que surgiram nos últimos anos diversos sites que se propõem a fazer a ponte entre profissionais e contratantes.
Conhecê-los, avaliar quais atendem melhor às suas necessidades e saber como utilizar cada pode fazer toda a diferença em seu objetivo de ser um “freela profissional”.
Antes, no entanto, preste bem atenção em um aviso importante: antes de se cadastrar e apostar suas fichas, procure na web informações, comentários e avaliações de outros usuários sobre as plataformas, para evitar transtornos futuros como não pagamento, atrasos etc.
Veja abaixo uma lista que reunimos para vocês:

Fonte: Administradores

Dez dicas para se tornar um profissional nota 10


Os líderes empresariais deveriam refletir e comunicar com maior clareza o que esperam de seus profissionais. As deficiências nessa comunicação geram muitas dúvidas nas pessoas, sobre seu desempenho e suas possibilidades de promoção.
Afinal, o que seria um profissional nota 10? É claro que essa resposta varia de acordo com as demandas de cada companhia, mercado e cargo. Entretanto, algumas competências devem ser desenvolvidas por quem deseja ser percebido como um profissional de alto nível pelas empresas.
Refletir com abrangência sobre o que as empresas precisam no longo prazo pode nos trazer referências de como um funcionário deve pensar e agir em sua carreira para tornar-se um profissional nota 10.

1. Qual o seu propósito?

A maioria das pessoas não está feliz na empresa em que trabalha. E não estará feliz em lugar algum. Simplesmente porque não possui um propósito, na carreira e na vida. Empresas têm propósitos. Se um profissional também tiver um, será capaz de escolher melhor o local que permita cumpri-lo, ter maior energia e possibilidade de se realizar no trabalho e dedicar-se a ele.

2. Capacidade autônoma de aprendizagem constante.

O mundo, os mercados e as empresas se transformam o tempo todo. Por essa razão, o bom profissional deve ser capaz de adaptar-se e aprender constantemente. Quem espera que a empresa lhe ensine tudo que precisa para os próximos anos ficará para trás. O indivíduo deve, ele mesmo, buscar o conhecimento, investir no seu autodesenvolvimento para que, quando o futuro chegar, estar preparado.

3. Persistência.

Alguns profissionais mal chegaram à empresa e desejam ser diretores, se possível hoje à tarde. Apesar da velocidade do mundo, não há como acelerar a maturidade, o domínio emocional e a experiência dos anos de vida. Um indivíduo precisa passar por ciclos de expansão e contração na economia, nos mercados e na sua própria carreira, para desenvolver todas as habilidades necessárias para alcançar postos elevados e relevantes na organização. Isso leva tempo e, portanto, persistência é uma competência fundamental.

4. Maturidade nas relações interpessoais.

Indivíduos que relutam em fazer networking, em se interessar pela estratégia e pela política que existe em toda organização humana dificilmente conseguirão ter compreensão de elementos sutis e que são necessários para a tomada de decisão dentro das empresas. E uma pessoa que não domina esses elementos não conseguirá compreender certas decisões empresariais que precisam satisfazer interesses de diversas áreas, pessoas e clientes. Além disso, terá dificuldade para gerir sua carreira apropriadamente, pois, às vezes, é necessário recuar em suas demandas para não romper relacionamentos importantes e necessários ao seu desenvolvimento no longo prazo.

5. Ética.

As decisões que um indivíduo toma, principalmente aquelas que podem favorecê-lo e, simultaneamente, prejudicar outras pessoas, devem ser dirigidas por fundamentos. A ética é o que diferencia, ao longo do tempo, aqueles que são capazes de absorver e traduzir os valores da empresa em comportamentos e decisões observáveis. As companhias perenes são aquelas que não abrem mão de seus valores, especialmente, da ética em suas escolhas. Você deve fazer o mesmo.

6. Tolerância a feedbacks e frustrações.

Um profissional de alto desempenho é aquele que é capaz de absorver e tolerar uma grande quantidade de feedbacks. É muito difícil ter de lidar com críticas, algumas até inapropriadas, e com feedbacks duros e constantes. Mas, pior que isso, é não ter consciência de sua capacidade em relação a outros profissionais com a mesma idade, profissão ou o mesmo cargo que o seu. A maior frustração é perceber tardiamente que não está à altura daquilo que almeja em sua carreira.

7. Não apenas saber qual é sua missão, mas ter consciência dela.

Muitos profissionais sabem quais são seus direitos e seu job description. Poucos atentam para o fato de que a empresa possui uma missão perante seus clientes, e também para seus acionistas e a comunidade. Saber qual é a missão é importante e ter consciência dela é o que diferencia um profissional maduro de um júnior. Ter consciência significa fazer o que for necessário para entregar aquilo que é pedido, dentro das especificações, com excelência, no prazo e no orçamento estipulado. Nada menos que isso.

8. Excelência.

O bom profissional não entrega duas vezes uma tarefa com a mesma qualidade, ele se aprimora constantemente. A cada vez que executa uma tarefa, procura descobrir como fazer melhor, como fazer em menor tempo, como fazer de forma mais segura e, se tiver consciência de qual é o resultado esperado, como obtê-lo suprimindo a tarefa. Ou seja, pensar e agir com excelência exige que você se bombardeie constantemente com perguntas que o façam sair de sua zona de conforto e, simultaneamente, aumentar seu desempenho. Um desafio tremendo.

9. Visão do futuro.

O indivíduo deve ser capaz de ler as tendências que vão pelo mundo e avaliar quais capacidades deverá desenvolver para, quando o futuro chegar, estar preparado. Isso somente é possível para aquelas pessoas que não apenas são antenadas nas notícias, mas também sabem interpretá-las de modo a gerar valor para suas carreiras e para a empresa.

10. Senso de contribuição.

O profissional deve expandir sua visão e conhecer como seu departamento complementa e afeta a operação dos demais. Um profissional nota 10 vê além do horizonte de suas tarefas e observa como elas se encaixam no todo que é a empresa. Do momento em que uma venda é realizada até a entrega, implementação do produto ou serviço e o pagamento por ele. E procura contribuir com o todo, pois sabe que o sucesso deve ser alcançado em equipe, e a companhia é a equipe maior da qual faz parte, não somente sua divisão ou departamento.
O mais importante é que o profissional entenda que sua carreira se desenvolve em ciclos, e que ele deve exercitar essas competências continuamente para ser bem-sucedido hoje e amanhã.
E que seu sucesso contribua decisivamente para o sucesso da empresa, da comunidade que a cerca e do mundo. Afinal, melhor que ser um profissional nota 10, é contribuir para que o mundo seja nota 10.

Vamos em frente!
Por Silvio Celestino
Fonte: Administradores