terça-feira, 30 de setembro de 2014

Meditação e consciência

Arte / SXC
Um dos aspectos mais tristes da vida brasileira, para este comentarista, é a escassez ou completa ausência de atividade espiritual naquilo que se escreve e se publica, seja em livros, na mídia ou mesmo em blogs. Por atividade espiritual entendo a meditação solitária em que a consciência toma posse de si mesma como autocriação e liberdade que luta para realizar-se no mundo espaçotemporal e aí encontra, ao mesmo tempo, seus obstáculos e seus instrumentos.

É só apreendendo assim a medida e a proporção entre aquilo que podemos ser e aquilo em que vamos nos tornando, que chegamos a nos conhecer como natureza inseparavelmente criada e criadora, no sentido de Scot Erígena, indescritível portanto como figura e imagem e só apreensível como força e conflito até o momento em que a morte, como nos ensina o soneto de Mallarmé, nos fixa para sempre no formato imutável de um destino realizado e esgotado.

Só quem se dedica incessantemente a essa atividade pode pronunciar a palavra "eu" com algum conhecimento de causa, ou até com algum direito legítimo. Os demais, quando a dizem, nada mais designam do que a figura totalmente fictícia que desejariam, para fins de vantagem prática ou alívio de complexos, projetar na tela da mente alheia ou na da sua própria.

Se o não-meditante só se apreende a si próprio na sucessão de camuflagens que ele denomina erroneamente "eu", por trás das quais nada existe senão um vago sentimento de culpa e de angústia empenhado perpetuamente em negar-se, é óbvio que aquele que vive nessa condição não pode nem comunicar-se verdadeiramente com os seus semelhantes, apenas usá-los como personagens num teatro interior que eles desconhecem, nem pode, por outro lado, conhecer Deus, seja para negá-Lo ou afirmá-Lo, senão como uma gigantesca figura de ficção sempre disponível para reforçar, aliviar ou encobrir a culpa e a angústia.

Pela consciência clara da nossa criatividade parcial e limitada entendemos que a existência de bilhões de outras pequenas forças criadoras em torno de nós manifesta uma criatividade infinita e assim chegamos a ter um vislumbre de Deus como Ato Puro, sem forma nem figura porque criador incessante de todas as formas e figuras. Foi esse Deus que disse de Si mesmo: "Eu sou o Eu-Sou". Só Ele tem propriamente um "Eu", porque o Eu é fonte criadora sem figura nem forma, cujo análogo o ser humano só se torna, e mesmo assim parcialmente, mediante o ato de liberdade que aceita e assume ser a imagem e semelhança de Deus.

Não se confunda, por outro lado, a meditação com a confissão religiosa nem com o exame de consciência. Ela é a condição prévia que dá substância espiritual a essas duas atividades e sem a qual se reduzem a uma catalogação mecânica de atos e de pensamentos vergonhosos, sem a menor noção da sua raiz interior bem como da sua função dialética na luta pela auto-realização da consciência.

Talvez o maior dos pecados, o verdadeiro crime contra o Espírito Santo, resida em permitir que as faculdades pensantes se desgarrem do centro meditativo e criativo, adquiram autonomia e se afirmem até como supremos caracteres distintivos do ser humano.

Quanto mais essas faculdades se aprimoram, mais forte é a tendência de alienar a elas um poder e um prestígio que, de direito, pertencem tão somente ao "eu" propriamente dito.

Pior ainda quando, consagradas em códigos formais mais ou menos uniformes e impessoais, se impõem desde fora ao indivíduo, corrompendo-o até à medula e premiando sua alienação com o aplauso acolhedor de alguma comunidade intelectual ou acadêmica.

Quanto mais se apoia nesses códigos, acreditando com isso provar a força do seu intelecto, mais o cidadão sacrifica sua progenitura por um prato de lentilhas, tornando-se uma personificação viva da "ciência sem consciência".

Nada exemplifica isso com mais clareza do que a redução da filosofia à análise lógica da linguagem, que ainda hoje, sob formas mais diversificadas ou camufladas, fascina estudantes imaturos ávidos de aprovação acadêmica. Esses estudantes mostram, muitas vezes, ter uma ou várias habilidades intelectuais desenvolvidas até níveis excepcionais. Só lhes falta o eu autoconsciente que as ata uma às outras e as sintetiza na forma de uma "personalidade", sem a qual toda presunção de responsabilidade intelectual não passa da obediência a um código externo, isto é, de um arremedo teatral.

Ao lado e em contraste com a mera homogeinização ideológica, que de certo modo é menos grave, essa patologia afeta atualmente uma boa parte dos estudantes de filosofia e ciências humanas no Brasil, especialmente os da dita "direita", augurando para as décadas vindouras, quando a intoxicação marxista passar, a sua troca por uma forma de alienação ainda mais esterilizante e difícil de curar.

Sinais de uma interioridade autêntica são praticamente ausentes nos debates públicos e na produção acadêmica deste País, que, sob esse aspecto, assim como sob tantos outros, já viveu dias melhores.

Por Olavo de Carvalho 
Fonte: Diário do Comércio - SP

Prefeitura vai multar quem jogar lixo na rua

Lixo em calçada: punição mínima será de R$ 500. / Reprodução
A Prefeitura vai usar a Guarda Civil Metropolitana (GCM) para ajudar a fiscalizar a limpeza urbana na cidade de São Paulo. A gestão municipal pretende multar os cidadãos que jogam lixo nas ruas e calçadas. A informação foi confirmada ontem pelo prefeito Fernando Haddad (PT).

Questionado sobre quem faria a fiscalização das ruas, Haddad respondeu que pretende usar agentes da GCM nessa função. Há cerca de uma semana, os guardas civis também passaram a participar da Operação Delegada, cujo objetivo é coibir o comércio ilegal em São Paulo. A expectativa, segundo Haddad, é que o projeto seja implementado no próximo mês. Para isso, o prefeito aguarda um decreto do secretário municipal de Serviços, Simão Pedro, com base em leis já existentes, que vai regulamentar a fiscalização.

São Paulo já conta com legislação sobre o tema, até prevendo multas para quem descarta lixo em locais inapropriados. Atualmente, quem joga lixo na rua está sujeito a receber uma multa de R$ 500. Se jogar entulho em ponto viciado, o valor a ser pago pode chegar a R$ 12 mil.

Fonte: Diário do Comércio - SP

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Para entender as novas regras da Receita

Cresce o número de viajantes que não declaram a compra de produtos e são parados pela fiscalização. Para conter o aumento, o Fisco criou um sistema de monitoramento para identificar essas pessoas
 
 
Quem viaja com frequência para fora do País precisará redobrar a atenção com as compras a partir do ano que vem. A Receita Federal criou um novo sistema de fiscalização em aeroportos para identificar com mais eficiência pessoas suspeitas de ultrapassar a cota para a compra de produtos no exterior isenta de impostos. O limite hoje é de US$ 500 no caso de turistas que chegam por vias aéreas e US$ 300 para viajantes de vias terrestres e marítimas.
No novo sistema, que está em fase de testes, o Fisco terá acesso a informações sobre o turista antes de ele desembarcar. Detalhes como local de origem, volume da bagagem, duração da viagem e frequência com que costuma viajar serão informados pelas companhias aéreas à Receita e à Polícia Federal. “O turista comum pode ficar despreocupado porque os fiscais estarão mais atentos a quem traz mercadorias em excesso, prejudicando o comércio e a indústria nacional”, diz Ernani Checcucci, subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita Federal. Para ele, o sistema oferece um tratamento célere, com foco em quem efetivamente apresenta algum indício de irregularidade.
O presidente da Comissão de Direito Tributário da OAB de São Paulo, Jarbas Machioni, concorda com a medida, mas afirma que o limite de compras com isenção de impostos, congelado há anos, poderia ser revisto. “É importante aumentar o controle, mas o limite deveria ser de US$ 1mil a US$ 2 mil”, afirma. “O brasileiro começou a viajar muito, passou a comparar preços e formou consciência financeira mais crítica.” Abaixo, entenda o que irá mudar com o novo sistema.
 
IEpag76e77_Bolso-1.jpg
 
Por Fabíola Perez
Fonte: IstoÉ

Especialistas discutem razões para afastamento dos cidadãos da política



Nas últimas eleições presidenciais brasileiras, em 2010, a abstenção eleitoral cresceu pela primeira vez desde 1998. A taxa de 18,12% é inferior à média registrada nos últimos 16 anos (18,53%), mas quebrou a tendência de comparecimento eleitoral crescente que o Brasil vinha experimentando nas décadas anteriores.
 
Para especialistas, porém, esse número não é motivo de preocupação. Segundo Manoel Leonardo Santos, professor de Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), uma abstenção de até 20% não chega a ser sinal de problemas em uma democracia.
 
— A política não interessa a todo mundo mesmo, não. Isso é natural. Mesmo em democracias altamente consolidadas a participação não é total — minimiza ele.
 
Santos acredita que o país passa por um momento de afastamento dos cidadãos em relação à política, o que teria culminado nas manifestações de rua de junho de 2013.
 
— Tivemos um evento incomum, onde um forte sentimento antipolítica foi repercutido. As pessoas reagem a isso. Acho que esse é um problema residual. A partir do momento em que o debate vá se aprofundando, as pessoas se envolvem mais — acredita o professor.
 
De acordo com Acir Almeida, técnico de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), essa tendência de distanciamento dos eleitores pôde ser registrada em diferentes países em tempos recentes.
 
— O engajamento das pessoas tem aparentado declínio mesmo nas democracias mais consolidadas. É um padrão internacional, mas ainda não há explicação consolidada para isso — observa.
 
Santos e Almeida participaram do 1º Seminário de Estudos e Pesquisas no Poder Legislativo, promovido pelo Instituto Legislativo Brasileiro (ILB). A instituição funciona como centro de estudos, destinado tanto à qualificação dos servidores do Senado quanto a atividades de educação à distância, várias das quais abertas a todos os brasileiros.

O porquê da abstenção

Os motivos que levam o eleitor a não votar são tão desconhecidos para estudiosos da Ciência Política quanto os que o impulsionam às urnas.
 
— As razões que movem o eleitor são uma esfinge. Por que as pessoas votam quando sabem que sua possibilidade de influenciar o resultado é ínfima? Votam por algum sentimento de pertença, ou porque acham importante a democracia, e uns votam só porque é obrigatório — avalia Santos.
 
A obrigatoriedade do voto é, por razões óbvias, apontada como o principal motor da participação eleitoral no Brasil. Almeida, porém, não acredita que ela conte a história toda.
 
— Voto obrigatório significa comparecimento obrigatório. Se você vai pensar no seu voto é outra história. É importante ter essa distinção em mente — salienta o pesquisador do Ipea.
Um fator de peso que ainda restringe a dimensão da participação eleitoral no Brasil, segundo Almeida, é o estabelecimento ainda recente de eleições regulares e abertas no país.
 
— O que falta, no caso brasileiro, é tempo. Nossa experiência democrática ainda é recente, e a constituição de laços fortes [dos partidos] com o eleitor demanda tempo. Esperar que tenhamos o mesmo grau de politização de eleitores europeus, por exemplo, não faz muito sentido.

Ausência que incomoda

Almeida enumera uma série de fatores que se juntam para manter o eleitor em casa no domingo de eleição.
— Características das regras eleitorais, educação, aspectos socioeconômicos... No Brasil, temos diferenças regionais muito grandes e é natural que haja taxas diferenciadas por causa dessas diferenças. Isso tirando as variáveis de natureza político-eleitoral — lista ele.
 
As diferenças regionais geram um fenômeno que o professor Manoel Leonardo Santos classifica como grave: os índices de abstenção são maiores nas regiões mais carentes do país, onde os eleitores têm menor renda, pior nível educacional e menos acesso à informação.
 
Essa análise é corroborada pelos dados. Dos dez estados com maior média de abstenção eleitoral entre 1994 — primeiro ano disponível na série histórica do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — e 2010, sete aparecem entre os piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil, segundo o estudo mais recente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
 
— Quem menos participa são aqueles que mais precisam participar. A falta de envolvimento político de setores menos favorecidos da sociedade acaba reproduzindo as desigualdades e deixando essas pessoas de fora do processo — alerta o professor.

Voto obrigatório

O Brasil é um dos 22 países no mundo em que o voto é obrigatório. A enorme variação das taxas de abstenção entre essas nações, entretanto, indica que fazer da participação eleitoral um dever não é garantia de presença maciça ou de afastamento político.
 
A taxa brasileira de 18,12% de ausentes está bem abaixo da média desses 22 países se consideradas apenas as eleições mais recentes em cada um deles: 25,09%. A média apenas dos países latino-americanos também supera a estatística brasileira: 25,01%. Incluem-se aí, além do Brasil, Bolívia, Uruguai, Peru, Equador, Argentina, Panamá, Costa Rica, Paraguai, México, Honduras e República Dominicana.
 
Os extremos dessa lista de 22 mostram as diferenças possíveis dentro de sistemas eleitorais semelhantes. Países como Bolívia, Austrália, Cingapura e Luxemburgo não chegaram a 10% de abstenção em seus últimos pleitos. Por outro lado, as taxas chegaram a ultrapassar a casa dos 30% (Grécia, México), 40% (República Dominicana) ou mesmo 50% (Tailândia).
 
Os especialistas consultados veem o Brasil num bom patamar de participação política.
— O eleitorado brasileiro é politizado, sim. Boa parte da população se entusiasma na época de eleição — acredita Acir Almeida, do Ipea.
 
— Há uma multiplicidade de ideias e de representação política Brasil afora, e espaço para a discussão de temas variados — completa o professor Manoel Leonardo Santos.
 
Fonte: Agência Senado

4 caminhos para o sucesso de uma startup

Uma startup de sucesso começa com a preocupação do empreendedor em construir um planejamento sólido



Dar o primeiro passo envolve planejamento, muito esforço e uma boa dose de coragem.
O sucesso de uma empresa não é medido por conquistas isoladas como notoriedade na mídia, altos investimentos, grandes lucros e escalabilidade crescente. O sucesso é a soma de tudo isso mais a dedicação do empreendedor e a crença em uma ideia que ganhará o mercado. Para se destacar é preciso trabalhar, de forma árdua e inteligente. Planejamento, validação de hipóteses, escalabilidade e foco na gestão empresarial são ensinamentos essenciais para quem está iniciando o caminho no empreendedorismo.

Uma startup de sucesso começa com a preocupação do empreendedor em construir um planejamento sólido, capaz de prever problemas, custos e faturamento, e então construir um modelo de negócios viável. O mais importante, no entanto, é estar disposto a alterar o desenho inicial, reconhecendo os erros e aprendendo com eles.
Empreendedores de sucesso podem até acertar na primeira tentativa, mas sabem que sempre é preciso mudar e inovar para obter melhorias no modelo de negócios. Esse planejamento deve existir ao longo da vida da startup e deve ser realizado periodicamente para traçar objetivos, custos e lucros.
Colocar uma ideia em prática é a melhor maneira para testar as hipóteses levantadas na fase de planejamento. Através do contato com possíveis clientes, parceiros e fornecedores é que será possível criar modelos e protótipos apurados. O empreendedor deve estar atento com a opinião de pessoas de fora da empresa. Pessoas que conseguem perceber o valor da solução sem a visão de quem a criou. É fundamental também estar aberto a novas ideias, melhorias e críticas. E se a hipótese não for validada, é sempre hora de repensar o planejamento.
Lidar com a escalabilidade de uma startup é crucial para o negócio como um todo. É neste momento que contratações são feitas, que problemas com clientes começam a aparecer e que o produto ou serviço começa a ganhar valor. Com o crescimento da empresa as qualidades como liderança e visão estratégica começam a se destacar em um empreendedor. E é também a fase em que sérios problemas podem aparecer caso não haja controle da gestão.
Por fim, a busca pela excelência na gestão empresarial deve ser a meta de um empreendedor para alcançar o sucesso, só assim será possível competir no mercado, mesmo com empresas maiores. Uma das dificuldades em manter o controle da gestão é que o empreendedor precisa aprender a ler uma porção de dados, análises e relatórios de forma ágil. Assim, investir em softwares de gestão que facilitem todo o processo certamente trará vantagens competitivas, maior produtividade e melhores decisões. Unir as ferramentas de gestão certas com planejamento e liderança auxiliam muito no sucesso da startup.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

12 maneiras de ser um super-herói das multitarefas

Se você não está focado, não vai alcançar o seu melhor. Você não vai produzir resultados que serão lendários


Tem havido muito debate nos últimos anos sobre a eficácia da multitarefa. Especialistas em produtividade dizem que tentar fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo leva a resultados ruins - e semi-acabados. Nada recebe o melhor da sua atenção. Em vez de fazer mais, você realmente conclui menos. E o que você consegue fazer não é nada revolucionário ou digno de nota.
Talvez não seja o fato de ser multitarefa que não esteja funcionando. Talvez seja o seu foco e planejamento que estejam precisando de um ajuste. Se você não está focado, você não vai alcançar o seu melhor. Você não vai produzir resultados que serão lendários. Mas isso não significa necessariamente que você precisa jogar fora sua habilidade de ser multitarefa. Talvez você só precise fazer um plano melhor - de modo que possa fazer melhor enquanto faz mais.
Talvez você precise descobrir o seu foco. Talvez você precise construir um plano para fazer mais coisas a cada dia. Afinal, não é o plano a chave para ser produtivo? Aqui estão algumas ideias para ter resultados eficazes quando você estiver no modo multitarefas.
1. Dedique tempo a cada semana para priorizar grandes objetivos para a próxima semana, mês e trimestre;
2. Use lembretes para notificá-lo das próximas tarefas ao longo do dia;
3. Mude sua longa reunião padrão de uma hora para apenas 20 minutos e certifique-se que qualquer pessoa que solicite o seu tempo saiba que você vai sair mais cedo;
4. Use aplicativos de rastreamento de tarefas como Todoist, Wunderlist ou Asana para se livrar de tarefas genéricas durante o dia quando você tiver alguns minutos livre;
5. Faça disso uma prioridade para que tudo o que foi colocado na lista seja feito durante o dia. Seja religioso em não procrastinar;
6. Use o seu calendário como um diário em "tempo real" de quem você tem que ligar e o que fazer em intervalos de tempo ao longo do dia. Isso torna mais fácil para você lembrar no futuro;
7. Use a tecnologia do seu smartphone para ditar lembretes, eventos e tarefas que precisam ser feitas, assim como o que você pensa a respeito delas;
8. Bloqueie as distrações ao desligar as notificações do celular quando você tem um projeto importante que precise de sua atenção;
9. Use música, a televisão ligada ou outro ruído de fundo para manter o seu cérebro envolvido enquanto você trabalha em tarefas chatas;
10. Utilize vários computadores ou telas múltiplas para gerenciar diferentes partes do projeto que você está trabalhando no momento;
11. Ajuste o tamanho da sua lista de tarefas a serem feitas e o número de compromissos no seu calendário se baseando na sua capacidade de realizá-los de forma eficaz;
12. Responda e arquive os seus e-mails 30 segundos depois de ler as mensagens. Tire-os do seu caminho o mais rápido possível.

Talvez seja a hora de planejar fazer mais coisas. Multitarefa, hiper tarefa, focando no que é importante - não importa do que você chame, a chave para ser incrível é ter um plano incrível. Só porque você pode fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo não quer dizer que está fazendo menos do que o seu melhor. Pode ser que isso só signifique que seus grandes objetivos exigem que você faça mais do que todos os outros ao seu redor.
Aja como um campeão. Seja um super-herói multitarefas.
Por Dan Waldschmidt
Fonte: Administradores

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Fiscalização de bagagens ganhará fluidez em 2015

O novo sistema vai facilitar a fiscalização, identificando o passageiro que aproveita as viagens internacionais para fazer comércio ou transportar mercadorias ilícitas, como drogas e armas. O turista comum, ao contrário vai ganhar facilidades


Fiscalização de bagagens ganhará fluidez em 2015

Brasília, 25 de setembro de 2014

A Receita Federal vai utilizar em 2015 um novo sistema de fiscalização de bagagens de passageiros vindos do exterior. Haverá uma melhoria nos processos de seleção dos viajantes a serem inspecionados, permitindo a identificação precisa daqueles que se utilizam das viagens para fazer comércio ilegal de mercadorias. E ao mesmo tempo este aperfeiçoamento facilitará a vida dos turistas comuns, livrando-o de paradas desnecessárias.

Segundo o subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita Federal, Ernani Checcucci, o novo sistema vai facilitar a fiscalização, identificando o passageiro que aproveita as viagens internacionais para fazer comércio ou transportar mercadorias ilícitas, como drogas e armas. O turista comum, ao contrário, ganhará facilidades em sua chegada, tendo um tratamento ágil, célere, “já que a Receita Federal atuará de forma mais precisa, com foco apenas em quem efetivamente apresenta algum indício de ilícito”.
 
Checcucci informou que a Receita passará a receber das companhias aéreas, de maneira informatizada, dados sobre os passageiros, como bagagens, destino, duração da viagem. Esclareceu que esses dados já são fornecidos hoje pelas companhias de maneira não estruturada.
 
A partir desses dados, a Instituição poderá fazer suas análises de risco, cruzar com informações já disponíveis na sua base de dados, e selecionar os passageiros que eventualmente apresentem algum indício de irregularidade e que poderão ser direcionados para a fiscalização.
Fonte: Receita Federal do Brasil






 

Jóias? Dinheiro? Não, os ladrões querem água.

Arte / Max
Em meio à seca em boa parte do País, os casos de furto de água vão se multiplicando, principalmente, nas regiões mais castigadas, caso do interior de São Paulo e Minas Gerais. Mas mesmo no Nordeste e Norte isso já vem se tornando crime comum. Na semana passada foi criada em Manaus, no Amazonas, uma delegacia especializada em combater essas fraudes e furtos.

Em outros locais ainda não foram tomadas medidas desse porte, mas os prejuízos vão se acumulando. Em Brodowski, no interior paulista, duas pessoas foram presas nesta semana após uma fiscalização ser iniciada.

No município o prejuízo com esse tipo de ação chega a R$ 100 mil por mês, já tendo sido detectadas pela prefeitura mais de 50 ligações clandestinas.

Nas delegacias de Brodowski, as ocorrências dispararam porque antes o departamento de água não comunicava o fato, apenas orientava o infrator. Porém, com a crise hídrica, todo caso está terminando em registro policial e, segundo o delegado José Augusto Franzini, o infrator responde por furto.

Em Iracemópolis, também no interior de São Paulo, uma empresa especializada será contratada para tentar apurar o número exato de ligações clandestinas. Vereadores dizem que uma lei proibindo lavar carros e calçadas fez aumentar muito o desvio de água. Na cidade, a tática dos infratores é instalar dois registros, um legal e outro irregular – o mais usado.

Em Bauru (SP), que nesta semana oficializou o racionamento, um restaurante foi flagrado usando água desviada de uma praça pública. Já em Americana (SP), o problema não é o furto de água, mas sim de hidrômetro.

De acordo com o DAE (Departamento de Água e Esgoto), foram mais de 60 nos últimos três meses, sendo que, quando isso ocorre, o vazamento de água no local chega a três mil litros por dia.

Na Região Metropolitana de São Paulo, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), já foram registrados desde o início do ano mais de 10 mil casos de fraudes. A perda foi de 1,3 bilhão de litros de água, que acabou consumida sem que houvesse a cobrança.

A Sabesp informou que a quantidade desviada seria suficiente para abastecer 270 mil pessoas. Equipes intensificaram o combate às fraudes que também podem ser denunciadas por telefone através do Disque-Denúncia (número 181). A Sabesp opera em 364 municípios paulistas, incluindo a Capital.

Minas – Em Poços de Caldas (MG) foram descobertas cerca de 50 ligações clandestinas feitas diretamente em uma nascente.

Já em Manaus, onde foi inaugurada a delegacia especializada, somente em 2013 foram expedidas pela companhia responsável mais de 22 mil notificações por uso ilegal de água.

Fonte: Diário do Comércio - SP

Avaliar é gerenciar

Avaliar é, antes de tudo, um processo contínuo que ocorre no nosso dia a dia, sobre as mais diversas necessidades de escolhas com o objetivo de evitar ou corrigir eventuais desvios para se alcançar os objetivos pretendidos.

Ora, isso é quase uma definição de viver!

Sem dúvida avaliamos por todo o tempo. Podemos mudar a forma, mas o conteúdo é o mesmo.

Na função de gestão, então, avaliar é a própria atividade.

Por isso afirmamos que “Avaliar é Gerenciar”!

Avaliar não é só classificar, é, antes de tudo, uma visão diagnóstica e prognóstica. Por isso a avaliação permite chegar aos resultados desejados na medida em que acompanha o processo e aponta correções

Toda atividade de gestão consiste em se avaliar, por exemplo, a situação, alternativas, melhorias, possibilidades, escolhas, etc.

No planejamento das atividades analisamos prós e contras, estimamos possibilidades, e definimos prioridades. Na transferência das atividades para as equipes orientamos o foco, negociamos o prazo e as alternativas propostas. Enfim, avaliamos como deverá ser feito.
Para controlar a entrega avaliamos o resultado e a aplicação. Aliás, avaliar resultados é fundamental. Ora tudo isso envolve avaliar!

Mas, se é tão comum porque é difícil?
Primeiro porque a atividade avaliar é absolutamente pessoal, exige julgamento de valor e, por isso é complexa e vista com muita restrição.

Sempre é uma atividade de forte componente emocional e efeitos nem sempre controlados. Isso para todas as aplicações sejam profissionais, pessoais, emocionais, etc.

Avaliar é difícil, mas quase sempre estamos avaliando?
Em suma, quando não avaliamos? Talvez quando estamos sendo avaliados.

Além disso, temos outro comprometimento porque avaliar implica em escolher. E escolher significa definir o que vamos perder!

E quando o que avaliamos é uma pessoa então a situação fica complicada.

“Será que posso fazer isso?”

“Mas não será apenas a minha percepção?”

“Será que é porque sou muito exigente com ele?”

“ Será que ele (a) vai concordar?”

“Será que também tenho uma parcela de culpa no desempenho irregular do meu subordinado?” “É, talvez eu não possa ser muito objetivo!”.
Pois é, não é fácil.

Não é fácil, mas em razão de sua abrangência e importância, temos que nos aperfeiçoar nessa atividade.

Evidente que para avaliar temos que ter informações que nos coloque na condição de entender as possibilidades. Se me refiro á avaliação de caminhos tenho que analisar alternativas e objetivos.

Se me refiro á avaliação de pessoas precisarei ter outro componente importante para manter a nossa condição adequada de julgar. Temos que entender melhor a outra pessoa. Algumas vezes precisarei me colocar no lugar do outro para dar uma orientação adequada. A avaliação é um reposicionamento para o avaliado. É como tratamos no feedback, é uma reorientação.

Mas avaliar é conduzir. E conduzir nos remete ás questões do relacionamento.

Por isso, para concluir uma contribuição de nosso mestre Jung: “Domine todas as técnicas, conheça tudo que puder, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas uma outra alma humana”!

Por Bernardo Lei Moreira
Fonte: Administradores

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Se não der pra ser insubstituível, seja inigualável

Para sobressair é fundamental investir na vocação, do contrário estará fadado a ser peça de reposição
 
 
“Ninguém é insubstituível” é a máxima que todos conhecem e ouvem, principalmente no ambiente organizacional. No entanto, “ninguém” é um pronome indefinidamente forte e delimitador. Como não há verdade absoluta, a possibilidade de desbancar essa afirmativa está ao alcance do profissional de talento. Mas o que é preciso para se tornar insubstituível em uma empresa ou organização?
 
As pessoas são dotadas de aptidões inatas. Cada indivíduo tem maior facilidade e desenvoltura para determinada área. Então, o primeiro passo é identificar essa vocação latente para, em seguida, investir nela. Alguns exemplos tornam essa teoria clara como água. É o caso de jogadores de futebol como Neymar. Ainda criança lhe foi identificado o talento para o esporte, talento que foi lapidado desde então tornando-o um dos melhores do mundo na sua área de atuação.
 
O mercado profissional é um ambiente aparentemente hostil. Há muita concorrência.
Para sobressair é fundamental investir na vocação, do contrário estará fadado a ser peça de reposição. Quando surge uma vaga, chovem candidatos, o que dá a sensação de que a qualquer momento outra pessoa pode te substituir, que o seu empregador pensa “se você não quer trabalhar, tem uma fila esperando o seu cargo”. Isso pode até ser verdade, mas não é bem assim.
 
O objetivo de uma empresa é produzir. Independente do produto, todas precisam render. Contratar um novo funcionário é um processo que requer tempo e dinheiro, investimento. Esse tramite retarda a produção. O mais interessante é manter o profissional que já está ambientado com a rotina da empresa. A fidelidade mútua é extremamente proveitosa e lucrativa para as duas partes.
 
Saber desses detalhes é ter “a faca e o queijo na mão”. O provérbio inglês “a rolling stone gathers no moss” (pedra que muito rola não cria limo) sabiamente ensina: é preciso estar sempre em busca do aperfeiçoamento, não ficar parado, renovar-se. Ser indispensável requer ambição, conhecimento, desenvoltura e diferencial. A tarefa que você executa certamente pode ser realizada por outra pessoa. Contudo, a identidade - a sua “impressão digital” - está na sua forma de executar.
 
A particularidade é o ingrediente chave. O profissional competente sabe utilizar seus talentos, aprimorá-los e não cansa de aprender. Ele se torna indispensável para a empresa por fazer parte do DNA dessa organização. Sua ambição gera criatividade para inovar, dia a dia, o ambiente de trabalho.
 
“Ninguém é insubstituível” pode até ser uma frase verdadeira, sempre haverá alguém para desempenhar o papel que o outro desempenhava. Mas cada profissional tem a sua identidade e essa marca, particular e intransferível, que se torna imprescindível para uma empresa. O talento trabalhado e com a sua forma não o tornará insubstituível, mas o tornará inigualável.
 
Por Sebastião Luiz
Fonte: Administradores

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Sucesso profissional: sorte ou dedicação?

Dedicar-se ainda é o fator fundamental para o desenvolvimento pessoal e profissional

Uma pesquisa recente da revista Forbes entrevistou 50 bilionários para tentar descobrir qual a receita do sucesso. O resultado surpreendeu. O principal ingrediente nada mais é que o trabalho duro. Essa foi a resposta de quase 60% dos entrevistados, os quais afirmaram trabalhar, em média, 60 horas por semana.
A pesquisa contraria o novo conceito de alguns dos homens mais ricos do mundo: a redução da jornada de trabalho. Para Carlos Slim, o segundo no ranking dos maiores bilionários do planeta, trabalhar três vezes por semana seria o ideal.
Slim acredita que as pessoas precisam de mais tempo para divertir-se e que a diminuição da carga horária ajudaria na melhora do desempenho e da criatividade. Para Larry Page, CEO da Google, os colaboradores deveriam trabalhar 20 horas por semana, quatro horas por dia. Page afirma que menos trabalho é sinônimo de qualidade de vida.

Acredito em todos eles. Todos estão certos. E acrescento que tudo isso depende da situação, da área de trabalho e, principalmente, do objetivo de cada profissional. Toda vez que falamos sobre crescimento profissional, penso na analogia das quatro rodas de um carro.
Por que um carro tem quatro rodas? Porque devido a sua estrutura, se tivesse menos, não teria a estabilidade necessária para funcionar adequadamente. Agora pense em você empurrando um automóvel quebrado, tentando fazê-lo “pegar no tranco”. Se tentar pela diagonal, ele não andará muitos metros. Já se empurrar com toda a força pela parte traseira, o que é mais eficiente, a probabilidade de andar e “voltar a pegar” é maior.
As rodas equivalem a quatro princípios que considero importantes para o desenvolvimento profissional: objetivo, organização, motivação e autoestima. Ou seja, não creio que excesso de trabalho, puro e simples, possa levar alguém a algum lugar. Acredito no trabalho desde que haja um direcionamento.
Sem objetivos claros não chegamos a lugar algum. Portanto, é imprescindível planejar. Para saber aonde quer chegar, precisa ter consciência de quais são os passos necessários. Para se tornar médico, é preciso passar no vestibular, fazer a faculdade, a residência e se especializar. Não dá para começar pela especialização.
Planejar cada passo é a maneira certa para concretizar nosso objetivo, por isso é importante atuar organizadamente. Cada coisa em seu tempo, em seu lugar e em sua ordem natural. É preciso parar para pensar “onde estou agora? qual o próximo passo?”. Sair por aí fazendo coisas aleatórias, atirando para todos os lados sem definição e organização, não leva ninguém a lugar algum.
Para agirmos com organização em prol dos nossos objetivos, é necessário motivação. Não existe sorte, não existe azar. O que existe é a disposição para fazer algo a fim de alcançar os resultados. A pessoa motivada enxerga oportunidades onde outros podem ver somente fracassos. A ação faz surgir a motivação.
Agir com confiança, com a certeza de que tudo será revertido para o seu crescimento e sucesso, e valorizar cada passo e cada ação. Isso é autoestima. Valorize suas falhas, seus valores, suas conquistas. Valorize o que você é.
Dedicar-se, na minha visão, ainda é o fator fundamental para o desenvolvimento pessoal e profissional. No entanto, é você que deve olhar para sua situação atual e decidir se dedicar-se significa trabalhar por mais de 60 horas ou três vezes por semana. Não busque sorte onde não há dedicação.
Por Marcelo Cardoso
Fonte: Administradores


Quais os benefícios de se ter uma equipe treinada e motivada?

Em recente missão empresarial aos Estados Unidos, mais precisamente no estado da Flórida na cidade de Orlando, a convite do presidente da FCDL-PE Adjar Soares, pude observar de perto em várias empresas a importância que o americano dá em ter uma equipe muito bem treinada e motivada para atender as necessidades dos clientes.
Em média uma empresa norte-americana investe seis meses de treinamento para deixar um novo membro da equipe preparado para assumir sua posição dentro da empresa.

Mas infelizmente não é o que presenciamos em algumas ou muitas empresas aqui no Brasil, o que vemos são empresas contratando as presas e colocando um novo funcionário no “campo de batalha” muitas vezes sem nenhuma orientação, sem treinamento e sem motivação para o cargo que foi ocupada, resultado: o cliente que visita a empresa sai frustrado por tamanha falta de profissionalismo por parte da equipe.
O certo seria as empresas, entenda-se por empresa: diretores, gerentes, supervisores e coordenadores, treinarem seus liderados constantemente para que os mesmos sejam mais capacitados e motivados a fazerem o seu trabalho com a excelência.
Porém, as empresas que não estão investindo fortemente na motivação e preparação das suas equipes estão perdendo cada vez mais espaço num mercado altamente competitivo onde o atendimento excelente ao cliente faz toda uma diferença.
E você, líder empresarial, o que tem feito para manter seus liderados preparados e entusiasmado a darem o melhor de si?
Lembre-se: sempre existe uma chance de começar um programa de treinamento constante dentro da sua empresa na qual o resultado será a satisfação dos seus funcionários e dos seus clientes.

Por Eugênio Sales
Fonte: Administradores

Os heróis da administração ou super gestores

Esses super heróis não tem nome, nem mesmo um disfarce, são figuras emblemáticas que encontramos nas entre letras de conceitos importantes, mas que não tem nada de simples de serem implementados


Sou bacharel em administração a 5 anos e professor de disciplinas de gestão a 2 anos, e na realidade tenho estudado muito mais agora que leciono do que quando era aluno. Mas o que tem mais me incomodado ultimamente é a quantidade de textos e vídeos apresentando os super gestores ou heróis da administração, gente que parece infalível, com receitas prontas e cartilhas simples de ser seguidas. Esses super heróis não tem nome, nem mesmo um disfarce, são figuras emblemáticas que encontramos nas entre letras de conceitos importantes, mas que não tem nada de simples de serem implementados.
Fato é que eu sei que tenho que ser um bom líder, um bom gestor de pessoas, que preciso ser resiliente, saber ouvir, ter boa habilidade de comunicação, competência técnica, enxergar oportunidades no caos, ser otimista, criativo, inovador, e mais isso, e mais aquilo, e mais aquilo outro, sem contar de que preciso arrumar tempo pra relaxar, praticar exercícios físicos, ser um bom marido, um bom pai, dar atenção aos meus familiares e amigos, viajar, e além de tudo isso, ganhar dinheiro fazendo o que gosta.
Mas espere aí, é isso mesmo? Será que foi isso que Jesus quis dizer com “vós sois deuses”? Sinceramente, tenho me preocupado com a disseminação e repercussão dessas fórmulas prontas ou exigências adornadas do glamur midiático-social, onde muitos apresentam vários e diferentes caminhos que levam à felicidade ou realização, passando por esses bosques quentes e húmidos das características heroicas dos gestores.
Não conheço ninguém assim, conheço gente que realiza, que faz e acontece, mas que trabalha muito, perde a hora, deixa muitas coisas pra última hora, que magoa quem mais ama, e também quem não gosta muito, que toma decisões difíceis, erradas às vezes, que renuncia horas com atividades nada prazerosas, que sentem dores de cabeça e no corpo, que prioriza uma atividade e não rende, que se frustra, que confia nas pessoas e não é correspondido, que não tem todos os recursos e não pode fazer o melhor que gostaria, que cometeu erros no passado que são condicionantes do presente, que falam alto, ofendem, mas também abraçam e perdoam, tem suas neuroses, culpas e seus enormes valores, que são injustos às vezes e incompreendidos, que fazem o melhor que podem, às vezes se sentem realizados, outras não. E o mundo não para e nem se adianta por isso.
Proponho não conhecermos mais esses heróis, proponho sermos nós mesmos, no melhor que pudermos. Proponho o feliz exercício de se fazer íntegro, verdadeiro, honesto com os outros e consigo mesmo, mas conciso que tudo representa o movimento de crescer. Que compreendamos que não existe o estado perfeito, que as pernas tropeçam, mas só tropeçam as pernas que caminham. Portanto, o heroísmo seja o caminhar, ainda que precisemos de vez em quando parar, mas retomar o caminho, sendo que não precise ser o mesmo.
Penso que buscar esses heróis pode ser extremamente nocivo para as futuras gerações. Por que de perto ninguém é tão bom líder, tão bom comunicador, tão bom ouvinte, tão visionário, criativo, inovador, mas todos podemos ser melhores a cada dia, sem pressa, sem pressão, no seu tempo, no tempo de cada um.
O único paradigma que precisa verdadeiramente ser quebrado é o da mesmice, da crença que tudo é como está, e nada ou ninguém pode melhorar.
Paremos de procurar os heróis, eles não existem, e comecemos a encontrar com pessoas comuns e nesses encontros, assumamos a missão de fazer de cada experiência a melhor individualmente e coletivamente.
Por Francisco José
Fonte: Administradores

4 empregos que dão dinheiro e você não sabia que existem

Se você sempre sonhou em ser um avaliador de toboáguas profissionais, saiba que é possível


Alguns sonhos são impossíveis de realizar. Outros são possíveis e você apenas não sabia. O site Fast Company montou uma lista de coisas que você pode fazer - e ganhar dinheiro - e provavelmente não sabe. Confira abaixo:
1 - Ser uma estrela do Youtube
O jovem Felix Arvid Ulf Kjelberg, conhecido no Youtube como PewDiePie, publica vídeos em que joga e comenta videogames. Ele tem mais de 28 milhões de seguidores e, de acordo com uma estimativa do The Wall Street Journal, ganha 4 milhões de doláres por ano. Sim, o rapaz ganha milhões apenas gravando algo que gosta de fazer. Com uma boa ideia (e um pouco de sorte), é possível ficar milionário com um canal no Youtube.

2 - Fotografar com drones
Drones são geralmente usados em operações militares ou para fiscalizar as ruas, mas tem gente ganhando muito dinheiro usando os aparelhos para fotografar. Com um drone, fotos que só seriam possíveis se o fotógrafo escalasse montanhas ou sobrevoasse cidades ficam muito mais fáceis de serem tiradas. O fotógrafo Eric Cheng, entretanto, afirmou à revista Popular Photography que a tarefa não é tão fácil, por que os drones podem falhar de forma catastrófica.

3 - Cuidar de pandas
Sempre quis cuidar de pandas durante o ano inteiro? Na China você pode, no Centro de Pesquisa e Proteção dos Pandas Gigantes. Mas é preciso passar por várias eliminações, que incluem listas de top 500, top 50 e top 10 concorrentes. Depois de contratado, é preciso fazer um ano de treinamento para aprender a cuidar dos animais.

4 - Testar toboáguas
Se você amava brincar em toboáguas quando criança, saiba que tem pessoas que fazem disso uma profissão. Nesse trabalho, você deve testar os brinquedos e a adrenalina que causam e o impacto que você sofre quando cai na água. De acordo com o jornal ABC News, o estudante Seb Smith derrotou 2 mil concorrentes em uma competição e hoje trabalha para o resort SplashWorld, testando toboáguas em diversos países, sem nenhum gasto e ganhando 30 mil doláres por ano.


Fonte: Administradores


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Administração e empreendedorismo: casamento que dá certo

Atualmente tudo que seja diferente, inovador e criativo em qualquer cenário da sociedade ganha-se crédito, espaço e foco, despertando o interesse desejado. Porém por trás de toda novidade que aguce a sociedade, seja através de produtos ou serviços, não são expostos os riscos, os projetos, as etapas e quem são os envolvidos na busca do sucesso.
Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), publicado em seu site em 2009, o empreendedor tem como característica básica o espírito criativo e pesquisador. Ele está constantemente buscando novos caminhos e novas soluções, sempre tendo em vista as necessidades das pessoas. Assim essa capacidade de transformação inovadora de ideias através de seus riscos é chamada de Empreendedorismo.
Entretanto, entre a sociedade e o mundo dos negócios, é sábio que quase nada atinge o sucesso se não for planejado, organizado, controlado ou direcionado. Portanto quase todas as histórias de sucesso, produtos e serviços em ascensão não chegam ou não caminham sem a antiga e boa Administração.
Todos os projetos tem a base da busca de resultados e alcance de seus objetivos, seja na arte, na ciência ou na economia, na Administração, ela propõe o desenvolvimento da melhor forma possível para o destaque, para o foco e para o sucesso na obtenção de seus resultados, como já falava Chiavenato publicado pelo site Administração e Gestão em 18/07/2009, que Administração é a aplicação de técnicas com o intuito de estabelecer metas e operacionalizar o seu alcance pelos colaboradores participantes das organizações a fim de que se obtenha resultados que satisfaçam as necessidades de seus clientes assim como às suas próprias.
Dessa forma, tanto empreendedorismo quanto administração buscam o sucesso, o cumprimento de metas e a satisfação do cliente, tendo ambas um papel de destaque na sociedade e no mercado de trabalho, não podendo assim serem tratadas de formas distintas, mas sim de forma coletiva, juntas nas tomadas de decisões e na busca da inovação, unindo suas características no mercado de trabalho, formando então a melhor relação, o casamento perfeito para o destaque do profissional na busca do sucesso.
Por Clara Ramos
Fonte: Administradores

Como uma equipe é contagiada pelas emoções de seu líder

Uma vez ouvi o líder de uma pequena organização dizer com bastante pesar: "Quando minha mente está cheia de raiva, as outras pessoas pegam isso como gripe"


Sempre que uma reunião ameaça se transformar em um mal-estar, o presidente da companhia, de repente, lança uma crítica a alguém na mesa que pode recebê-la (geralmente o diretor de marketing, que é o seu melhor amigo). Então ele rapidamente segue em frente, tendo atraído a atenção de todos na sala. Essa tática, invariavelmente, devolve o foco ao grupo. 
Demonstrações de descontentamento do líder são emocionalmente contagiosas. E muitos líderes eficazes percebem que - como elogios - doses bem ajustadas de irritação podem energizar. Agora, uma questão importante: uma mensagem de desagrado bem calibrada é a que leva as pessoas ao seu máximo de desempenho e não promove aquela angústia que corrói a performance.
Nem todos os parceiros emocionais são iguais. Uma dinâmica poderosa que funciona no contágio emocional determina o cérebro de qual pessoa terá mais força para chamar o outro para sua órbita. Os neurônios-espelho são ferramentas de liderança: emoções fluem com força especial da pessoa mais socialmente dominante para a menos.
Uma razão para isso é que pessoas em qualquer grupo, naturalmente, prestam mais atenção e dão mais significado ao que a pessoa mais poderosa do grupo diz e faz. Isso amplia a força de qualquer que seja a mensagem emocional que o líder esteja mandando, transformando suas emoções em contagiosas. Uma vez ouvi o líder de uma pequena organização dizer com bastante pesar: "Quando minha mente está cheia de raiva, as outras pessoas pegam isso como gripe".
Esse potencial emocional foi testado quando 56 líderes de equipes de trabalho simulado foram manipulados para estarem de bom ou mau humor, sendo avaliado o impacto emocional que conduziram nos grupos. Os membros da equipe com líderes otimistas relataram que eles coordenaram melhor seus trabalhos, fazendo mais com menos esforço. Por outro lado, as equipes com chefes mau humorados ficaram sem sincronia, tornando-se ineficientes. Para piorar, em pânico, seus esforços para agradar o líder levaram a más decisões e estratégias mal escolhidas.
Enquanto o desagrado milimetricamente formulado de um chefe pode ser um incentivo eficaz, inflamar as equipes é uma tática de liderança auto-destrutiva. Quando os líderes habitualmente utilizam demonstrações de mau humor para motivar, mais trabalho parece ser feito - mas não será, necessariamente, um trabalho melhor. Além de que o mau humor incansável corrói o clima emocional, sabotando a capacidade do cérebro de funcionar no seu melhor.
Nesse sentido, a liderança se resume a uma série de trocas sociais em que o líder pode dirigir as emoções da outra pessoa para um estado melhor ou pior. Em trocas de alta qualidade, os membros da equipe sentem a atenção e empatia do líder, apoio e positividade. Nas interações de baixa qualidade, ele se sente isolado e ameaçado.
Outro forte motivo para que os líderes sejam conscientes do que dizem para os funcionários: pessoas se recordam de interações negativas com um chefe com mais intensidade, com mais detalhes e mais frequentemente do que das positivas. A facilidade com que a desmotivação pode ser transmitida por um chefe torna ainda mais imperativo para ele agir de forma a tornar edificantes as emoções deixadas para trás.
A insensibilidade de um chefe não só aumenta o risco de perder boas pessoas, mas bombardeia a eficiência cognitiva. Um líder socialmente inteligente ajuda as pessoas a conterem e recuperarem-se de seu sofrimento emocional. 
Para saber mais sobre os superlativos da comunicação no local de trabalho e resolução de conflitos, inscreva-se no curso American Management Association: Liderando com Inteligência Emocional (no local ou on-line durante todo o verão).

Por Daniel Goleman
Fonte: Administradores

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Gestão horizontal: oito dicas para trabalhar em empresa sem chefe

Especialista ensina como lidar com o desafio de atuar em companhias sem relações de mando


RIO — Já imaginou trabalhar em uma empresa onde não há chefes? Pois isso é possível, sim. Algumas empresas adotam um ambiente colaborativo, sem controle ou relações de mando, sem hierarquia, onde todos podem participar dos direcionamentos da companhia, sem que haja a presença de chefes. É o que se chama de gestão horizontal, metodologia de administração que vem ganhando corpo e escala no ambiente corporativo e despertando o interesse de empresas de todos os portes, incluindo gigantes como IBM e Odebrecht.

— Com o crescimento contínuo desse modelo, é natural que surjam muitas dúvidas em relação ao ambiente de trabalho e como a relação acontece efetivamente — explica Erica Isomura, especialista em RH da Vagas.com, empresa de recrutamento on-line que também adotou o método há cinco anos.

Segundo Erica, há muita gente que ainda não conhece a metodologia, mas que em breve pode ser um futuro funcionário de uma empresa que atua dessa forma. A especialista esclarece que, embora não existam gestores, há líderes que despontam para determinados projetos. As pessoas são incentivadas a promoverem um bom debate e a disseminarem ideias constantemente. Por meio desse diálogo permanente, chega-se a um consenso e à promoção de novas práticas empresariais.

— É um modelo de gestão onde pessoas realmente possam mostrar o seu valor e quem realmente são — conta Mário Kaphan, sócio-fundador do Vagas.com. — Não se trata de uma democracia onde as ideias são votadas. Mas de se chegar à melhor solução, esgotando todas as argumentações — explica o executivo.

Professora do Ibmec e sócia-diretora da Yluminarh, Ylana Miller afirma que nas empresas que optam pela gestão horizontal, o ambiente estimula naturalmente a inovação e propicia ainda mais desenvolvimento para os profissionais:
— São ambientes colaborativos, que incentivam a troca e o aprendizado entre os profissionais. As barreiras são quebradas, a interação é maior e é comum um ganho de produtividade. É um dos grandes trunfos das empresas, que pode ajudar muito na retenção de talentos.

Segundo a especialista, para trabalhar neste ambiente, é importante que o profissional invista no relacionamento interpessoal e no trabalho em equipe, que esteja aberto a ouvir feedbacks dos colegas e se comprometa de fato com os desafios.

Para aqueles que um dia venham a trabalhar numa empresa com modelo de gestão 
horizontal, a especialista em RH da Vegas.com elaborou oito valiosas dicas. Confira:

Administrar o tempo: Saber administrar o tempo é fundamental em uma empresa sem chefes, pois você não terá um gestor cuidando da sua agenda ou dizendo o que você precisa fazer durante o dia, semana, mês. No entanto, em alguns momentos, poderá ser requisitado por diferentes equipes simultaneamente.

Priorizar projetos e atividades: Saber priorizar é fundamental. Aprender a diferenciar o “urgente e importante” do “importante e não urgente” garante sua eficiência e produtividade.
Administrar conflitos: Se você está com problemas de relacionamento com uma pessoa da área, ou fora dela, precisará resolver a situação para não impactar no objetivo comum e no resultado final.

Trabalhar no que gosta: Se você faz o que gosta, não precisa de alguém dizendo o que deve ser feito. Mesmo que trabalhe muito, no fim do dia ou da semana se sentirá feliz por tudo que realizou. Essa motivação interna é alimentada pelo prazer que você sente em trabalhar com o que gosta.

Ser pró-ativo: Muito mais em um ambiente sem chefe, você assume o papel de dono e precisa pensar como tal, não pode ficar esperando que as oportunidades apareçam. Você precisa criá-las, seja internamente para divulgação de uma ideia ou até mesmo para a criação de um produto.

Comunicação: Saber se comunicar é essencial, porque em um ambiente aberto, o acesso à informação é muito maior, e a possibilidade de ruídos derivados deste ambiente também. Portanto, cuidar para se expressar bem e ser compreendido é fundamental.

Pensar estrategicamente: Desenvolver o olhar para o futuro e ter pensamento estratégico fará parte do seu dia a dia, pois suas ações hoje impactarão nos resultados da empresa amanhã. Geralmente, é o chefe o responsável por pensar estrategicamente — em um ambiente sem chefe, passa a ser responsabilidade de todos.

Ser criativo: Problemas novos pedirão soluções novas e originais. Em ambientes de trabalho mais engessados, normalmente se recorre a soluções usadas no passado e que já deram certo, ou a padrões. Num ambiente mais aberto, as pessoas precisam ser criativas para olhar um problema ou uma informação e transformar em oportunidades.

Fonte: O Globo - RJ