quinta-feira, 30 de junho de 2016

MEI – limite será elevado para R$ 81 mil


Por Josefina do Nascimento

Projeto de Lei Complementar 125/2015 aprovado pelo Senado eleva para R$ 81 mil o limite da receita bruta do MEI

O projeto que eleva o teto para enquadramento no Simples Nacional também aumenta o limite de receita bruta anual para enquadramento como Microempreendedor Individual, passa dos atuais R$ 60 mil para R$ 81 mil.

PLC 125/2015 amplia o limite anual de receita bruta para enquadramento das micro e pequenas empresas no Simples Nacional, que será alterado de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões.

O Senado concluiu votação do texto do PLC 125/2015 nesta terça-feira (28/06) que altera regras do Simples Nacional, de que trata a Lei Complementar nº 123/2006.

Carona e carro compartilhado crescem em SP



Três fatores fazem da capital paulista o cenário ideal para veículos compartilhados: uma população de 11 milhões de habitantes, transporte público pouco desenvolvido e serviços regulados

O compartilhamento de veículos está se tornando uma realidade na maior metrópole do País. Já são pelo menos seis empresas que atuam reguladas ou que entraram com requerimento na Prefeitura de São Paulo para prestar esses serviços. As opções vão desde o modelo de motorista particular, como o Uber, até caronas e aluguel de carros entre pessoas.

Segundo Rodrigo Pirajá, presidente da São Paulo Negócios, três fatores fazem da capital paulista o cenário ideal para veículos compartilhados: uma população de 11 milhões de habitantes, transporte público pouco desenvolvido e serviços regulados.

A Pegcar é uma dessas empresas. O dono do veículo se cadastra no site, coloca as fotos e características do carro e o preço do aluguel por hora, dia e semana. O cliente informa local, data e horário da retirada e devolução. O pagamento é feito por transferência bancária intermediada pela empresa, que cobra 10% do valor da transação. "Vemos pessoas que não têm carro e que às vezes precisam, seja por algumas horas ou dias. É isso que oferecemos", explica Conrado Ramires, sócio da Pegcar.

A ideia de poder pegar um veículo a qualquer momento e pelo tempo que quiser é um dos pilares que sustentam o compartilhamento. E foi baseado nele que a Zazcar começou a operar em São Paulo. Pelo site, os clientes solicitam um cartão que permite a retirada do veículos em um dos 50 pontos da cidade. O preço é de R$ 49,90 fixos por mês, mais R$ 3,90 por hora usada e R$ 0,89 por km rodado.

Até mesmo montadoras já investem no negócio de car-sharing, como é conhecido globalmente. Neste mês, a GM lançou um projeto piloto que consiste em uma frota de veículos que pode ser alugada, por exemplo, para o trajeto da casa ao trabalho. O serviço ainda está em fase de testes na fábrica de São Caetano do Sul (SP) e deve chegar à capital até o fim do ano.

"O mundo hoje é um grande laboratório e as montadoras estão participando dessas mudanças", diz o diretor de Planejamento e Estratégia do Produto da Fiat para a América Latina, Carlos Eugênio Dutra. A montadora se aliou ao Google para criar carros autônomos.

Apesar do apelo econômico, nem todas as empresas têm como fundamento a monetização dos veículos. No caso da BlaBlaCar, a ideia é conectar condutores e passageiros com o mesmo destino para que eles dividam custos.

Pelo site ou aplicativo, os usuários publicam sua rota, data e hora de saída e encontram motoristas ou passageiros com o mesmo destino. O site mostra o preço da viagem, que é estimado pela plataforma e pode ser aumentado em até 50% pelo condutor.

Além dessas empresas, a espanhola Cabify já opera na cidade com um sistema similar ao do Uber. Lift e WillGo se preparam para entrar no mercado.

As empresas de táxi 99, Easy Taxi, Wappa e Vá de Táxi também demonstraram interesse em operar no sistema Uber. Para isso, segundo decreto da Prefeitura, elas também deverão oferecer sistemas de compartilhamento no futuro.


terça-feira, 28 de junho de 2016

Desemprego motiva abertura de novas empresas no Brasil


Fonte: Fenacon

Conhecer as obrigações burocráticas é essencial, destaca Sescap- Ldr

Com a taxa de desemprego acima dos 11%, abrir a própria empresa tem se mostrado uma alternativa viável para muitos trabalhadores brasileiros. Entre as modalidades mais procuradas, o Microempreendedor Individual (MEI) se destaca, principalmente, pela facilidade em formalizar o negócio e pelo custo reduzido de manutenção. Mesmo assim, antes de empreender, é preciso planejar e estar preparado para o período mais difícil de um novo negócio.

Os primeiros dois anos de atividade são os mais difíceis para as micros e pequenas empresas brasileiras. De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações, Pesquisas e de Serviços Contábeis de Londrina e Região (Sescap-Ldr), Jaime Cardozo, " abrir um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) não significa necessariamente que a pessoa se tornou um empresário e conhece todas as obrigações burocráticas relacionadas à atividade empresarial. Muitos iniciam a vida empresarial sem vivenciar ou estudar o negócio com o qual está se envolvendo. E conhecimento é essencial para o sucesso", destaca.

Volume
Em sete anos de existência, o programa MEI formalizou mais de 6 milhões de empreendimentos em todo o País. A marca foi alcançada em abril deste ano, mas não é o único número que chama atenção. Somente entre janeiro e maio deste ano, 429,8 mil pessoas se tornaram microempreendedores individuais no País, segundo dados da Receita Federal do Brasil (RFB). O volume é 7,09% maior se comparado ao mesmo período do ano passado, quando a economia brasileira já apresentava sinais de retração.

A evolução dos números pode estar relacionada à taxa de desemprego e à dificuldade em se recolocar no mercado de trabalho, índices que só crescem desde o final de 2015, avalia o presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), Mario Berti. "Percebemos que a quantidade de novas micros e pequenas empresas em busca de orientação especializada cresceu, mas a longevidade desses negócios ainda preocupa. O maior problema é que as pessoas acham que basta abrir um novo negócio e sair vendendo, seja mercadoria ou serviços", avalia.

Na opinião de Berti, se não houver uma pesquisa antecipada das condições de mercado, como local, trânsito de pessoas e necessidades do consumidor, a abertura de um novo empreendimento pode se transformar em dor de cabeça ou, até mesmo, aumentar o impacto do desemprego com mais dívidas.

Desemprego
Segundo últimos dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), referentes ao mês de abril de 2016, foram perdidos 1.163 empregos celetistas no Estado do Paraná. A indústria é o setor com maior número de demissões, com menos 1.994 postos. Na cidade de Londrina, o CAGED apontou 6.052 admissões e 6.315 desligamentos, resultando no saldo de menos 263 vagas. Já nas cidades da região, como Santo Antônio da Platina (Norte Pioneiro), o saldo é positivo de 100 vagas. Em Cornélio Procópio o saldo também é positivo, com 40 vagas; e a vizinha Ibiporã registrou 479 contratações e 446 desligamentos, fechando com saldo de 33 vagas.

Pesquisa
Pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) aponta que 26,16% das micros e pequenas empresas fecham antes de completar dois anos de atividade e, entre elas, encontram-se os MEIs. Ainda segundo o IBPT, as principais causas de mortalidade são a falta de conhecimento do mercado e das regras para manutenção do empreendimento. "Antes de abrir uma empresa, é preciso estruturar um plano de negócios, identificar o público alvo, avaliar a necessidade de capital de giro e, principalmente, conhecer as obrigações tributárias de cada modalidade", ressalta o presidente do Sescap-Ldr.

Os MEIs, por exemplo, precisam pagar até o dia 20 de cada mês o Documento de Arrecadação Simplificada (DAS). Os valores dependem da atividade exercida e oscilam entre R$ 45 e R$ 50. "A contribuição não é alta, mas muitos microempreendedores individuais atrasam o pagamento por falta de orientação ou por não estarem atentos às regras", destaca Cardozo. Segundo a Receita Federal, os MEIs inadimplentes somam 57,6% do total. O percentual se refere aos boletos que deveriam ter sido pagos em abril deste ano. Outro erro bastante comum é não conseguir separar claramente o caixa da empresa das finanças pessoais.


Fonte: Sindicato das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações, Pesquisas e de Serviços Contábeis de Londrina e Região (Sescap-Ldr).

Montante de prêmios da Nota Fiscal Paulista despenca 76%


O total mensal sorteado cairá de R$ 19,5 milhões para R$ 4,7 milhões. Mudanças começam a partir de 1º de julho

A Secretaria da Fazenda de São Paulo reduzirá o montante de recursos devolvidos aos consumidores por meio do programa Nota Fiscal Paulista.

Quase um ano depois de diminuir de 30% para 20% o repasse do ICMS restituído aos participantes e adiar a liberação dos créditos, o total mensal sorteado cairá de R$ 19,5 milhões para R$ 4,7 milhões - um tombo de quase 76%.

Entre as mudanças, que passam a valer dia 1º de julho, estão a introdução do sorteio de R$ 1 milhão todos os meses, a elevação do prêmio mínimo de R$ 10 para R$ 1 mil e o sorteio de 2 milhões na premiação de dezembro, especial de Natal.

Porém, apesar do aumento no valor dos prêmios, o consumidor não deve se animar muito: a chance de ser sorteado ao pedir "CPF na nota" caiu drasticamente. O número de prêmios despencou de quase 1,6 milhão para 598.

Segundo a Secretaria da Fazenda paulista, as mudanças "respondem à demanda dos consumidores que reivindicam o sorteio de valores maiores".

A entidade afirmou também que "a existência de 1,5 milhão de prêmios de menor valor, a partir de R$ 10, (...) havia cumprido sua função de disseminar e contribuir para a sua consolidação".

REGRAS
Além da mudança nos valores e no número de prêmios, haverá também alterações nas regras do sorteio.

O participante não poderá ser contemplado com mais de um prêmio na mesma rodada: ao ser sorteado, terá o CPF ou o CNPJ excluído das premiações seguintes.

Haverá também um limite para a emissão de bilhetes eletrônicos por vez. O sistema continuará emitindo um bilhete a cada R$ 100 gastos, mas agora será instituído um teto de R$ 10 mil por documento fiscal, o que dará direito ao máximo de 100 bilhetes por compra.

Se um consumidor comprar um carro de R$ 100 mil, por exemplo, obterá 100 bilhetes para concorrer, e não 1 mil.

Segundo a Fazenda paulista, essa medida "neutraliza a distorção provocada por diferença de poder aquisitivo e torna mais justa a disputa pelos prêmios pela maioria dos cidadãos".

O governo também restringiu o valor de restituição de crédito. Será estabelecido também o limite de 10 Ufesps (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo, no valor de R$ 235,50, em 2016) de retorno de créditos por cupom fiscal.

Ou seja, cada consumidor poderá receber, no máximo, R$ 235,50 em créditos da Nota Fiscal Paulista por nota fiscal de compra que tenha realizado.

A medida não afeta a eficácia do programa porque um porcentual mínimo de documentos fiscais emitidos resultam em créditos acima deste valor.

A Nota Fiscal Paulista foi criada pelo governo estadual em 2007, com o objetivo de reduzir a sonegação de impostos.

Ao se cadastrar no programa, o consumidor deve cobrar dos estabelecimentos a emissão de notas fiscais e marcá-las com seu CPF.

Semestralmente, recebe de volta uma restituição de parte do imposto embutido nos produtos. Os créditos podem ser utilizados em dinheiro ou abatidos do IPVA.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Procura capacitação? Confira mais de 40 cursos a distância para empreendedores


Por Agência Sebrae

Plataforma online do Sebrae comemora 15 anos com quase 5 milhões de atendimentos a pequenos negócios

O Portal de Educação a Distância Sebrae, considerado a maior estrutura ensino a distância gratuito do país, completa 15 anos em 2016 e está de cara nova. Com 45 novas capacitações, a plataforma on line oferece agora 150 soluções educacionais entre cursos, oficinas, minicursos, jogos, dicas empresariais e vídeos.

“Contabilizamos cerca de 5 milhões de atendimentos nesses 15 anos de educação a distância. Somente nos primeiros cinco meses deste ano foram 315 mil atendimentos, sendo quase 130 mil exclusivamente para pequenas empresas”, comemora Heloisa Menezes, diretora-técnica do Sebrae.

Ela destaca que o conhecimento é essencial para a sobrevivência da empresa e a oferta de cursos a distância facilita a participação dos pequenos negócios. “O empresário precisa se capacitar para inovar e conseguir diferencial competitivo para continuar no mercado e crescer”, assinala a diretora do Sebrae.

Entre as vantagens do Portal EaD estão o acesso imediato, a tutoria personalizada e as vagas ilimitadas. Para os interessados em começar um negócio, estão disponíveis 64 opções de cursos. Outras 86 opções são exclusivas para quem já possui Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). A expectativa é que no próximo mês de julho sejam lançadas mais 80 soluções educacionais.

Os cursos mais procurados pelos usuários são: Aprender a Empreender, Iniciando um Pequeno Grande Negócio, MEI – Microempreendedor Individual, Análise e Planejamento Financeiro, SEI Controlar Meu Dinheiro, Gestão da Qualidade, e Atendimento ao Cliente.

OFICINAS POR SMS
A procura também é alta por oficinas realizadas por meio de mensagens de celular, voltadas para o Microempreendedor Individual (MEI), cujo negócio fatura até R$ 60 mil por ano. Desde 2012, quando esse tipo de capacitação começou, 66 mil alunos se matricularam. Assim como os cursos, o usuário também conta com tutoria por SMS.


Todas as soluções são exclusivas para CNPJ por tratar de abordagens específicas ao MEI já formalizado. O passo a passo para inscrição é o seguinte: entrar no Portal EAD Sebrae, escolher a opção Oficinas por Celular nas Soluções; e preencher o cadastro de matrícula.

Idosos faturam com Uber e Airbnb no Brasil

Por Estadão Conteúdo

Levantamento da Airbnb mostra que o número de anfitriões com mais de 60 anos dobrou no Brasil em um ano

A dificuldade de acompanhar os avanços da tecnologia não tem impedido que idosos, com 60, 70 anos, virem motoristas do Uber, anfitriões do Airbnb ou cuidadores de animais, oferecendo seus serviços em aplicativos de celular.

A chamada economia do compartilhamento, além de ser um complemento de renda em tempos de crise econômica, é também uma forma de conhecer novas pessoas e se manter ativo.

Dados levantados a pedido da reportagem pelo Airbnb, plataforma que conecta usuários de mais de 190 países para aluguel de quartos e apartamentos por temporada, mostram que o número de anfitriões com mais de 60 anos no Brasil mais que dobrou entre maio de 2015 e maio de 2016.

É o maior salto porcentual (110,6%) de crescimento entre as faixas etárias que oferecem o serviço do site. Hoje, das 70 mil acomodações cadastradas no país, 8 mil são de anfitriões com mais de 60 anos.

O diretor-geral do Airbnb do Brasil, Leonardo Tristão, observa que mais de 50% dos anfitriões com mais de 60 anos são avaliados com nota máxima pelos hóspedes. "Costumam ser ainda mais receptivos e atenciosos do que a média - já alta - dos brasileiros."

Para a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Ana Amélia Camarano, especialista em demografia, a tecnologia proporcionada por essas plataformas, apenas fomentou ainda mais atividades que já eram procuradas pelos idosos.

"O movimento de aposentados que voltam ao mercado de trabalho por meio da prestação de serviços sempre existiu", afirma. "Mas essas plataformas potencializaram atividades como a do aluguel de quartos e incentivaram outras que eram impossíveis sem aplicativos como o Uber, por exemplo."

O pesquisador de Mercado de Trabalho do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) Bruno Ottoni acredita que, diante do envelhecimento da população e da necessidade de reformas da Previdência, daqui para a frente, haverá uma tendência cada vez maior de que os idosos busquem essa complementação de renda.


"Fatalmente os idosos vão acabar sofrendo algumas perdas com as reformas que terão de ser realizadas. Do jeito que está desenhado, o sistema brasileiro está insustentável."

sexta-feira, 17 de junho de 2016

300 ferramentas gratuitas na internet para empreendedores e startups


Anos atrás, para conseguir colocar tudo isso em prática, o empreendedor gastava muito dinheiro. Hoje, com os avanços das tecnologias e oferta de ferramentas gratuitas na internet, esse cenário mudou.

O blogueiro Hilton Lima prova isso numa página especial da plataforma Medium. Ele reuniu 300 links para novos empreendedores e startups. São indicações de editores de texto e imagens, geradores de nomes de negócios, plataformas de criação de websites, ferramentas para evitar distração e de análise de plataformas, entre outros. O melhor: você pode usar todas as ferramentas sem gastar nada. Veja alguns links a seguir:
Website gratuito, logo, hospedagem, invoices
 ML5 UP: Templates responsivos de HTML5 e CSS3.
Bootswatch: Temas gratuitos para Bootstrap.
Templated: Uma coleção de 845 templates gratuitos de CSS & HTML5.
WordPress.org | WordPress.com: Crie seu novo website de graça.
Strikingly.com Domain: Um website gratuito para domínios strikingly.com.
Withoomph: Lindos logos desenhados automaticamente.
Hipster Logo Generator: É legal, moderno e estiloso. É hipster.
Squarespace Free Logo: Download gratuito da versão de baixa resolução.
Hive: O primeiro serviço ilimitado de armazenamento em nuvem do mundo .
Invoice to me: Gerador gratuito de invoices.
Free Invoice Generator: Outro gerador gratuito de invoices.
Slimvoice: Invoices absurdamente simples.


A lista completa você confere neste link.

Para onde o próximo passo te leva?




Parece uma pergunta despretenciosa e realmente pode ser se você não estiver disposto a se perceber.
Desde nossos tempos de escola ouvimos que o “menor caminho entre dois pontos é uma reta”, mas será que nas nossas vidas o “menor” caminho é o “melhor” caminho ? E indo ainda um pouco mais fundo, será que o “seu melhor” é o mesmo que o “meu melhor” caminho?
Tenho muita tranquilidade em afirmar que não, simplesmente porque temos histórias e bagagens diferentes e muito provavelmente desejos diferentes, então qual o caminho? Bom ai é que começa a jornada…
– Eu sei qual o meu objetivo, mas qual o caminho?
Nessa Profissão de Coach e na minha história de quase 20 anos como Gerente de Pessoas, posso dizer que ja vi muitos indivíduos que sabem exatamente onde querem chegar mas descuidam dos passos que dão a cada dia de suas vidas, passos esses que as levam para um lugar totalmente diferente de seus objetivos, seja por falta de poder de decisão, seja pela prisão às suas crenças, seja por circunstâncias da vida, relacionamentos, necessidades financeiras, empregos que pagam bem… de verdade é muito cômodo manter o status quo a se arriscar na zona de expansão.
Um bom objetivo, traz consigo uma liberdade de pensamentos para que possamos nos observar, seja através de nossos olhos ou dos olhos do próximo, traz a capacidade adaptativa para novas possibilidades, traz a força para vencermos nossas batalhas internas e darmos o primeiro passo (na melhor direção possível), traz a coragem para nos expormos ao novo, ao ridículo, a sermos novamente estagiários em um determinado assunto, traz a humildade de sairmos da posição de professor, sentar no banco do aluno e nos dispormos a aprender algo a partir do zero novamente, traz o benefício da dúvida de novamente termos que escolher um novo caminho, traz a esperança de poder criar um futuro diferente, traz a incerteza que nos deixa alerta e prontos para reagir imediatamente quando algo nos tirar do nosso caminho.
Para onde seu próximo passo te leva? A escolha é absolutamente sua, você sempre tem o direito de escolha, e talvez muitos de nós tenha aprendido isso das mais duras maneiras, mas ainda assim aprendemos.
Se for necessário parar, analisar, repensar, redesenhar, replanejar, acelerar, desviar, saltar, correr, encurtar, retroceder, que seja assim, que seja um PASSO ESCOLHIDO  e não um passo dado ao acaso, que te leve para um local incerto ou para uma lugar diferente do seu objetivo.
Você tem certeza que o seu próximo passo o leva para seu objetivo?
Maurício Lima é Coach Integrativo, proprietário da F27 Coaching & Consultoria. Ludicamente, piloto nas horas vagas.

Empresário endividado receberá consultoria no ABC


O evento, destinado às micro e pequenas empresas da região, é gratuito e está com as inscrições abertas. Uma nova linha de capital de giro será lançada na ocasião
Os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para capital de giro chegam aos pequenos negócios até julho. O lançamento dessa nova linha de crédito será na sexta-feira (17/06), no Mutirão de Crédito Orientado do Grande ABC, no Senac São Bernardo do Campo (Av. Senador Vergueiro, 400 – centro).
Na ocasião, a equipe do Fundo de Aval da Micro e Pequena Empresa (Fampe), do Sebrae, vai orientar empresários da região sobre a forma de usá-lo como garantia para empréstimos.
O Projeto Travessia é composto pela promoção do fundo de aval e pelo financiamento de R$ 5 bilhões em recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), com juros entre 17% e 19,5% ao ano. O crédito é destinado a micro e pequenas empresas que se comprometam a manter vagas de emprego no prazo de um ano e contratem um Jovem Aprendiz, caso tenham mais de dez funcionários.
Os recursos vão dar oxigênio às empresas para atravessar esse momento de crise, segurar os empregos e ainda gerar oportunidade de trabalho para jovens entre 14 a 24 anos.
O limite de financiamento é de R$ 200 mil por empresa, com prazo de pagamento de até 48 meses e seis meses para começar a pagar. Os empréstimos serão operados pelo Banco do Brasil (R$ 2 bilhões de depósitos especiais do FAT para micro e pequenas empresas) e demais bancos - R$ 3 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), originários do depósito constitucional de 40% do FAT.
Do valor total previsto para a linha, 30% dos contratos devem atender a microempresas, que faturam até R$ 360 mil por ano.
CONSULTORIA GRATUITA
Nos primeiros cinco meses de 2016, os pedidos de falência das empresas registraram alta de 27,5% em relação ao mesmo período de 2015. A redução das receitas e a elevação dos custos para manter o negócio aberto têm deixado a situação dos empresários ainda mais difícil.
Por isso, na contramão deste cenário, a Boa Vista SCPC se unirá ao Sebrae Nacional e ao Sebrae São Paulo para dar consultoria aos empresários participantes do "Mutirão do Crédito Orientado do Grande ABC." 
O objetivo do mutirão é facilitar a vida das empresas, reunindo em um só espaço a possibilidade de o empresário conhecer pontos a melhorar, como utilizar melhor o crédito, regularizar sua situação cadastral, a ter acesso às fontes de financiamento, utilizando os recursos de forma consciente.
Com esse propósito, a Boa Vista SCPC oferecerá consultas e orientações aos empresários na “faxina cadastral”, já que será possível realizar consultas de CPF e CNPJ, com orientações sobre como proceder na regularização de débitos.
Outra alternativa oferecida será a adesão ao Radar Pessoal, serviço que realiza monitoramento de CPF e avisa o consumidor se houver inclusões ou exclusões de dívidas num período de 12 meses.
A empresa realizará ainda distribuição da cartilha do orçamento pessoal, além da opção de adesão ao Cadastro Positivo, que permite o compartilhamento de informações para avaliação do crédito, observando o histórico de pagamento do consumidor.
De acordo com Flávio Calife, economista da Boa Vista SCPC, os indicadores de solvência mostram que 2016 está ainda mais complexo que o ano anterior, registrando números de falências e recuperações judiciais preocupantes.
"Sem perspectiva de melhora no cenário macroeconômico capaz de reverter essa situação ainda em 2016, os indicadores devem intensificar a tendência observada ao longo de 2015", afirma.
Os números não negam: se os pedidos de falência tiveram alta, no acumulado do ano as falências decretadas também subiram 13,9%, em relação ao período equivalente do ano anterior.
"Diante desta conjuntura, o empresário precisa estar mais atento ao andamento dos seus negócios", completa Calife.
O "Mutirão do Crédito Orientado do Grande ABC" é destinado às micro e pequenas empresas da região. A entrada e os serviços são gratuitos.
Além da Boa Vista SCPC, instituições financeiras apresentarão linhas de crédito disponíveis no mercado e profissionais do Sebrae realizarão diagnóstico e consultorias aos empreendedores.
Os empresários interessados devem se inscrever pelo site da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC.
A atividade é promovida pelo Sebrae Nacional e Sebrae São Paulo, com o apoio da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC e Consórcio Intermunicipal Grande ABC.

Os empresários também receberão, durante o evento, consultorias gratuitas do Sebrae nas áreas de finanças, marketing, jurídica e administração.

Fim da exigência de Aviso de Recebimento trava na Assembleia


Projeto que acaba com essa determinação está parado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Não há data prevista para votação
A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) realizou, nesta quarta-feira (15/6), audiência pública para debater o Projeto de Lei 44/2016, que derruba a exigência de Aviso de Recebimento (AR) para a inclusão de nomes de devedores nos cadastros de inadimplentes. O uso de AR para esse fim é obrigatório no Estado desde 2015.
A reunião da CCJR contou com a participação de diversas organizações que são favoráveis e contrárias ao PL. Entre as entidades que apoiam o projeto, estiveram na Alesp a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), representada pela vice-presidente Adriana Flosi, e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), representada pelo superintendente institucional, Marcel Solimeo.
Tanto a Facesp quanto a ACSP criticaram a exigência do envio de carta com AR. De acordo com Adriana Flosi, a notificação por meio de carta simples é prática padrão no mercado há mais de 60 anos, sendo também um conceito ratificado e consolidado pelo Código de Defesa de Consumidor. “O AR não tem trazido nenhum benefício a mais para o sistema de crédito, para os comerciantes e nem para os consumidores”, destacou ela.
Com o AR, explicou a vice-presidente da Facesp, a taxa de sucesso da entrega da correspondência é muito menor, uma vez que vários fatores contribuem para o não recebimento da carta por parte do consumidor, como sua recusa em assinar o protocolo de recebimento ou o fato de ele não ser achado na residência durante o momento da entrega.
Esse, aliás, foi um ponto bastante enfatizado por todos que falaram em prol do PL 44/2016. Como a entrega do AR é feita em horário comercial, é comum que o consumidor esteja trabalhando e, portanto, não seja encontrado em casa. Além disso, é um sistema de envio mais caro do que a carta simples, o que onera os credores. Eles, por sua vez, não têm outra opção senão repassar esse custo de volta aos próprios consumidores.
A exigência de carta com AR no Estado de São Paulo foi determinada pela Lei 15.659. Adriana Flosi, que também já foi presidente da Associação Comercial e Industrial de Campinas, observou ainda que essa exigência tem distorcido o mercado de crédito no Estado de São Paulo. 
O argumento foi reforçado por Solimeo, que, durante sua apresentação na audiência pública, disse que a lei do AR “busca soluções para um problema que não existe”. Ele comentou que “quem deve, sabe que deve”, lembrando que a comunicação de outros débitos da vida cotidiana do consumidor – como as contas de água e luz e o IPTU – são enviados por meio de carta simples.
Portanto, destacou o superintendente da ACSP, se o intuito da Lei 15.659 é dar maior transparência à comunicação entre credor e devedor, o AR vai justamente na contramão desse objetivo, uma vez que a eficiência do aviso de recebimento é comprovadamente menor do que a da carta simples.
O resultado disso - como foi bastante realçado durante a audiência - é que o mercado de crédito será prejudicado, tornando as taxas de juros ainda mais altas e restringindo o consumo.
De uma forma geral, segundo os defensores do PL, a lógica é simples: se o consumidor inadimplente não pode ser encontrado, seu nome consequentemente não pode ser inserido em cadastros de negativação.
Logo, corre-se o risco de os lojistas darem crédito a esse consumidor, uma vez que não têm condições de verificar seu nome nos bancos de dados de proteção ao crédito.
Além da Facesp e da ACSP, participaram da audiência pública representantes de entidades como Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo, Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), Centro de Cidadania Fiscal e Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

PRÓXIMOS PASSOS
A presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, deputada estadual Célia Leão, não deu prazo para que o PL 44/2016 seja votado na CCJR. Caso seja aprovado na comissão, o texto ainda precisará ser apreciado pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais. Na sequência seguirá para votação no Plenário da Assembleia.
A Facesp e outras entidades movem uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal exigindo a anulação da Lei 15.659/2015. A ação aguarda parecer da relatora, a ministra Rosa Weber.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Lâmpadas incandescentes não poderão mais ser vendidas no país


Por Agência Brasil

Comércio, indústria e importadores passarão a ser fiscalizados a partir de julho

As lâmpadas incandescentes não vão mais ser vendidas no Brasil a partir do dia 30 de junho. Os estabelecimentos, importadores e fabricantes serão fiscalizados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), e quem não atender à legislação poderá ser multado.

A restrição foi estabelecida em uma portaria interministerial de 2010, que tem como objetivo minimizar o desperdício no consumo de energia elétrica. Uma lâmpada fluorescente compacta economiza 75% em comparação a uma lâmpada incandescente de luminosidade equivalente. Se a opção for por uma lâmpada de LED, essa economia sobe para 85%.

A venda de lâmpadas incandescentes começou a ser proibida no Brasil em junho 2012, com a exclusão do mercado de lâmpadas com potência acima de 150 watts (W).

Depois, foi a vez das lâmpadas entre 60W e 100W, em 2013. Em dezembro de 2014, foram substituídas as lâmpadas de 40W a 60W. O processo de substituição terminará em 30 junho deste ano, com a participação de unidades com potência inferior a 40W.


“A proibição da venda das lâmpadas incandescentes no país ajuda a estimular a adoção de opções mais econômicas e duráveis, como o LED, já adotado amplamente em outros países como China, Índia, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Cuba, Austrália, Argentina, Venezuela, na União Europeia”, informa o Ministério de Minas e Energia.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Trabalhar até os 80 - Você está preparado?


                                                                                                                                                      Por Inês Godinho

Projeto de lei pretende tornar a contratação de pessoas com mais de 60 anos atraente para as empresas. E incentivar os aposentados a uma nova carreira

A celeuma em torno das anunciadas mudanças na aposentadoria não intimida o especialista Nilton Molina. Segundo o seu diagnóstico, “a transformação da previdência social no Brasil está décadas atrasada”.

No entanto, para ele, a solução, passa por um ponto zero – a recriação do sistema apenas para quem ainda não trabalha nem contribui e com benefício igual para todos. E de uma nova legislação para que os 60+ possam voltar ao trabalho em condições flexíveis.

Ferrenho defensor da racionalidade quando o assunto é aposentadoria, ele tem uma longa convivência com o tema nos cargos que ocupou em seguradoras e entidades setoriais. Ele também é vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Atual presidente do Conselho de Administração da seguradora Mongeral Aegon, Molina assumiu o mesmo cargo no Instituto Longevidade, recém-criado pela multinacional holandesa.

Na instituição, ele tem a missão de tirar os brasileiros da resistência em pensar no que significa ganhar mais 30 anos de vida. É o está para acontecer com a humanidade pela primeira vez em larga escala. “Estamos fisicamente e mentalmente capazes de permanecer na força de trabalho por mais tempo do que a geração de nossos pais.”

Em entrevista ao Diário do Comércio, Molina explica porque essa é uma das grandes urgências da sociedade atual.

30 ANOS A MAIS
O inédito prolongamento da vida que passamos a desfrutar traz inúmeros desafios para o Brasil e a previdência social é um dos mais críticos. Para Molina, propostas que sempre causam polêmica, como aumento da idade mínima, fim da diferença entre mulher e homem e sistema universal, são inadiáveis. Mas não da maneira como vêm sendo propostos pelo governo interino de Michel Temer.

“Não acredito em reformas que atinjam direitos ou expectativas de direito”, explica. “A população economicamente ativa, que está financiando a previdência hoje, é quem seria prejudicada nessa mudança, não quem já se aposentou ou ainda nem trabalha.”

Para ele, a transformação que a previdência está necessitando deve estabelecer uma idade de corte para quem ainda não tem expectativas porque não trabalha nem contribui. “Poderia ser válida para quem tem hoje 16 anos, por exemplo”, disse. Como vem sendo feito nos países mais ricos, ele prevê um sistema único e igualitário para todos brasileiros - civis, servidores e militares.

Também seria um benefício para cobrir as necessidades básicas. “Com uma população que deve chegar aos 80, 90, não há mais condições para os governos financiarem 30 anos de aposentadoria. A longevidade passa a ser um problema de cada um de nós.”

Segundo essa visão, teremos que cuidar da própria saúde, para ter bem estar na velhice, e completar a pensão social com recursos próprios. “Como as pessoas não vão mais morrer aos 60 anos, terão que continuar a trabalhar e poupar”, disse Molina.

ENVELHECIMENTO PRODUTIVO
Trabalhar por toda a vida é uma perspectiva ruim? Para o especialista, trata-se de uma das melhores soluções. “Resolve dificuldades trazidas pela aposentadoria, como o isolamento social, o mal estar com a inatividade, o sentimento de desvalorização vivido pelos mais velhos. Além de proporcionar a melhora da renda.
Pode incluir sair de período integral para meio período e passar a exercer funções menos exigentes ou mais satisfatórias ou mesmo iniciar uma nova carreira.

A ideia não está distante do que pensam muitos brasileiros. A sede internacional do Instituto Longevidade promove regularmente a Pesquisa Aegon de Preparo para a Aposentadoria. Em 2015, foi realizada em 15 países, incluindo o Brasil.

Embora seja um dos países em que está mais crítica a situação da previdência social, é uma realidade para muitos brasileiros ter que permanecer no mesmo emprego após a aposentadoria formal. Garantir a renda dupla, no entanto, acontece em situação irregular.

Na pesquisa, o instituto levantou que 74% dos brasileiros com mais de 55 anos vêem com bons olhos um sistema de transição flexível para a aposentadoria. O principal motivo seria permanecer ativo e manter o cérebro alerta.
Por outro lado, a pesquisa constata que é baixo o apoio a essa medida entre os empregadores. Sem legislação específica, a coisa não anda.

ESTAGIÁRIO SÊNIOR
Uma das propostas do Instituto Longevidade e de Molina caminha nessa direção. Está pronto para ser enviado ao Senado um projeto de lei para enfrentar um tabu nacional - a reinserção de aposentados e pessoas com mais de 60 anos no mercado de trabalho.

Chamada de Regime Especial de Trabalho do Aposentado (Reta), a proposta se inspirou na Lei do Estágio para prever relações trabalhistas mais flexíveis, total desvinculação do sistema CLT e incentivos para empresas que contratarem profissionais maduros. Na visão do instituto, o Brasil precisa se acostumar a ver as pessoas mais velhas no trabalho.

A proposta estende a elas as mesmas condições de contratação que as empresas estão acostumadas a dar ao jovem estagiário – treinamento, horário flexível, condições adequadas de trabalho e isenções trabalhistas e previdenciárias.

“Em 2045, metade da população brasileira terá mais de 50 anos e capacidade de viver até 90”, enumera o conselheiro da Mongeral. “Com que mão de obra as empresas vão contar? Quem vai manter o nível de consumo? De onde virá a renda dessa população?”

Essa pode ser uma imagem difícil de mentalizar para quem tem 25 anos hoje (e terá mais de 50 em 29 anos). Mas se trata de um fenômeno consolidado. Em 2016, os brasileiros com mais de 50 chegaram ao número de 46 milhões, quase um quarto da população.

“São pessoas que não têm nada a ver com o estereótipo do idoso”, disse Molina. “Têm saúde, experiência, vitalidade, capacidade produtiva, aspirações. Estas pessoas, felizmente, não morrem mais aos 60 anos. E estão ignoradas no Brasil.”

Com redação dos professores Hélio Zylberstein, da FEA-USP, e Nelson Mannrich, da Faculdade de Direito da USP, o projeto de lei mira a principal fragilidade da mão de obra madura, a desatualização profissional. E também pretende compensar o rigor da legislação que obriga o aposentado a trabalhar na informalidade.

A revolução tecnológica deu fim ou transformou a maioria das atividades e para se readequar ao novo ambiente de trabalho os aposentados precisam de requalificação. “Não estamos falando de profissões que podem ser exercidas até o fim da vida, como médico, advogado, contador”, explica o especialista. 


A transformação necessária, segundo Molina, passa pela valorização da vida produtiva e mudanças nas políticas públicas. O projeto de lei pretende ser um primeiro passo nessa direção.