quarta-feira, 27 de julho de 2016

Por que produtividade é a bola da vez nas empresas


Por Fátima Fernandes

Varejistas como a rede Covabra de supermercados (foto) conduzem programas para corrigir ou implementar novos processos, a fim de ganhar eficiência e enfrentar as armadilhas da recessão

Uma das ações mais usadas pelas empresas para enfrentar a grave recessão tem sido a redução do quadro de pessoal. Prova disso é que já passa de 11 milhões o número de desempregados no país, podendo chegar a 14 milhões até dezembro.

Para não afetar a qualidade do atendimento ou por mera questão de sobrevivência, grande número de executivos, sobretudo de pequenas e médias empresas está sendo compelido e olhar de frente para um tema praticamente ignorado no Brasil por décadas: a questão da produtividade.

“O varejo brasileiro está engatinhando quando o assunto é produtividade dos funcionários. O país vive sob um modelo de gestão de operações de lojas baseado mais em experiência do que em conceitos e ferramentas”, diz Alexandre Horta, consultor especializado em varejo.

Entenda que isso não se refere exclusivamente ao varejo. Em geral, a  produtividade no trabalho no Brasil está praticamente estabilizada --ou seja, não avançou-- desde 1980, de acordo com Fernando Veloso, pesquisador do Ibre/FVG, com base em levantamento da Conference Board.

Em 1980, um brasileiro produzia o equivalente a US$ 28.205 por ano, em média. Em 2015, US$ 29.583. Os números estão corrigidos pelo dólar de 2015.

Como base de comparação, nos Estados Unidos, a produção anual por trabalhador atinge atualmente US$ 118.826. Na Coréia, US$ 71.287 e, na China, US$ 25.198.

O auge da produtividade no Brasil ocorreu entre 1950 e 1980, quando houve a transição da atividade agrícola para a industrial.  Naquele período, a produtividade subia 4% ao ano, em média.

Depois disso, de acordo com Veloso, só voltou a crescer a partir de 2003, quando a produção anual por trabalhador atingiu US$ 26.716, chegando a US$ 31.259 em 2013.

Nos últimos dois anos, porém, a produtividade voltou a cair – ,3% em 2014 e 4,1% em 2015, ainda de acordo com a Conference Board.

“Acho muito difícil o país voltar a apresentar uma taxa de crescimento de cerca de 4% ao ano. Mas dá para aumentar a produtividade de 2% a 3% ao ano, se o país voltar a investir em inovação e aumentar a produção. ”

Estudos apontam que aperfeiçoamento em gestão é também fator importante para elevar a produtividade das empresas.

“A crise tem o seu lado bom. É quando os empresários olham com mais atenção para os gastos, os processos da empresa e começam a fazer ajustes, a buscar eficiência. É o nosso caso”, diz Ronaldo Santos, diretor-geral da rede de supermercados Covabra.

Com faturamento estimado em R$ 850 milhões neste ano, a Covabra, que ocupa a 15ª posição no ranking paulista da Abras (Associação Brasileira de Supermercados) de 2015, está com um olhar mais atento à operação.

Com 14 lojas espalhadas em um raio de 100 km, a partir de Campinas (SP), a rede cresceu fortemente nos últimos. Recentemente, inaugurou uma loja em Jundiaí (SP), onde, em breve, deve inaugurar outra unidade.

“Num processo de expansão, num primeiro momento, há perdas de eficiência. Estamos agora numa fase de trabalhar para aumentar a produtividade”, afirma Ronaldo.

Com uma história que começa em 1955, em Limeira (SP),  a rede Covabra foi buscar apoio nos profissionais da Falconi, uma das maiores consultorias brasileiras especializadas em gestão.

O método escolhido foi o de comparar o desempenho de cada seção das 14 lojas e achar o benchmarking interno. Se a seção de frutas, legumes e verduras tem uma produtividade maior por funcionário em uma determinada loja, será exemplo a ser seguido pela mesma seção de outras unidades.

Veja como isso funciona: Imagine um funcionário do setor de frutas, legumes e verduras que consegue descarregar um caminhão que chega ao supermercado em 2 horas. Outro, em 1h40m e um terceiro em três horas.

“Há um desvio entre eles. Ou um é mais eficiente do que os demais, ou falta treinamento ou simplesmente o empregado mais lento não tem aptidão para desempenhar aquela função”, diz Adriano Gomes, sócio-diretor da Méthode, consultoria especializada em gestão.

O que as empresas precisam agora, mais do que nunca, segundo Gomes, é mapear os processos internos para identificar os fatores que emperram a produtividade. E, a partir daí, estabelecer metas, com base em comparações.

É exatamente isso o que a rede Covabra, com cerca de 2.300 funcionários, está fazendo. Em dois anos, a empresa conseguiu reduzir as despesas entre 5% e 7%, de acordo com Santos.

Obter ganhos de 5% a 7% pode parecer fácil, mas não é, de acordo com Gomes, da Méthode. Ocorre que funcionários não gostam de ser controlados e submetidos a testes de comparação.

“Esse trabalho, que será concluído no final do ano, já fez uma grande diferença no nosso negócio. E a tendência, em 2017, continua a de usar benchmark interno para ganhos de produtividade”, afirma Santos, da Covabra.

O CUSTO DA MÁ GESTÃO
O corte simples de custos, sem uma contrapartida de aumento de produtividade do quadro de pessoal, pode afetar negativamente a qualidade do serviço prestado.
No caso de um supermercado, por exemplo, pode ter impacto na organização de espaços, manutenção, limpeza, atendimento, com reflexo negativo nas vendas, de acordo com o consultor Horta.

Em geral, os supermercadistas, segundo afirma, não analisam as perdas de oportunidades por conta da má gestão da força de trabalho, por erros na fixação de preços dos produtos, exposição nas gôndolas e má gestão de funcionamento de caixas, que, muitas vezes, resultam em longas filas de clientes.

“Tudo isso resulta em retrabalho e erosão de imagem. Simples assim”, diz.

Além de voltar o foco para ganhos de produtividade, a rede Covabra está mais atenta ao mix de produtos e às promoções. Com a crise, o consumidor quer produto com qualidade e preço justo. “Intensificamos as negociações com os fornecedores para dar mais vantagens para os clientes”, afirma Santos.

A atual recessão, de acordo com Horta, de fato, tem exigido das redes de varejo uma maior atenção à granularidade nas decisões, particularmente na questão de sortimento e preço.


“Em época de vento à favor, tais ‘imperfeições’ na administração acabavam sendo acobertadas. Excesso de itens em uma loja e, parte deles, com vendas ruins resulta em maior custo de capital (estoque e giro). Esse ajuste fino exige cada vez mais ferramental analítico e gente qualificada para lidar com o novo universo de gestão”, diz Horta.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Escritórios de contabilidade da região se associam e investem R$ 1 mi


Com o objetivo de ir além de solucionar obrigações fiscais e contábeis, ao participar da gestão da empresa e oferecer serviço mais customizado, nasceu o Grupo Hemera Contábil, fusão dos escritórios de contabilidade Albatroz (de Santo André), Contek (São Bernardo), Eficaz (Santo André) e R. Monteiro (São Caetano). Como diz o próprio nome da companhia, emprestado da mitologia grega – Hemera é a deusa do dia, a qual leva luz à escuridão –, o intuito é contribuir efetivamente com o crescimento dos negócios.

O grupo inicia as atividades conjuntas no dia 1º, em edifício de 700 metros quadrados em São Bernardo, após investimento de R$ 1 milhão. Na somatória, contabiliza 500 clientes e 80 colaboradores. “Queremos, juntos, criar uma empresa mais forte. Com a expertise das quatro, conquistaremos ganho de escala, afinal, teremos departamentos mais definidos e mais atuantes, a exemplo do RH (Recursos Humanos), de qualidade, do marketing, de TI (Tecnologia da Informação) e do comercial. Investimentos nesses setores, feitos isoladamente, são muito custosos. Diluídos, fica mais viável”, afirma Daniel Zocarato, sócio e diretor de negócios do Grupo Hemera Contábil.

A aproximação entre os cinco sócios iniciou-se com acordo de cooperação técnica e gestão administrativa assinado entre as firmas no início de 2011. Além de se assumirem como parceiros, e não concorrentes, mesmo atuando majoritariamente na mesma região, a iniciativa visava a profissionalização do mercado e a troca de experiências.

O intuito a companhia é estimular o incremento das empresas contratantes e a otimização de seu trabalho, a partir de oferta mais larga e completa de serviços. O Albatroz, de Zocarato, ingressa com a experiência de trabalhar in loco no cliente, deslocando funcionários próprios e implementando softwares de gestão, por exemplo, para que a produção esteja integrada com o estoque e o faturamento. Além disso, é prestado auxílio para a formação de preços, desenvolvimento de estratégia financeira, ingresso no mercado de ações ou busca por investidor. “Antes tínhamos de atuar de forma pontual, pois, com um só sócio, ficávamos limitados. Agora, temos mais força.”

A Eficaz, de Caio Cardoso, diretor tributário do Hemera, é mais atuante na área tributária, então está sempre atualizado nas mudanças da legislação e busca orientar o melhor regime para recolhimento de impostos, além da recuperação de tributos.

A Contek, do diretor contábil Edmilson de Ataíde, responderá pela gestão da área de contabilidade e consultoria, e atuará também com auditoria. A R.Monteiro, do diretor de gestão de pessoas e qualidade, Luis Monteiro, oferecerá recursos para melhor gerenciar os funcionários.

O colunista do Diário José Cardoso, que também é da Eficaz, é o diretor financeiro e do departamento pessoal, e oferecerá orientação para a folha de pagamento, informações sobre como elaborar ou lidar com acordos trabalhistas e sindicais. “Além disso, ele é muito bem relacionado no meio empresarial, o que ajuda bastante”, assinala Zocarato.

NICHOS - Os clientes serão divididos em quatro núcleos, que compõem o foco de atuação da Hemera. O primeiro será voltado àqueles de menor complexidade, pessoas físicas que emitem notas para receber pagamentos freelancer, ou como pessoa jurídica, por exemplo. O segundo reunirá comércios menores, para realizar a declaração do Imposto de Renda e a apuração de tributos mensais.

O terceiro se destinará aos “pequenos notáveis”, empreendimentos “em fase de crescimento”, nas palavras de Zocarato. “Queremos nos tornar referência no atendimento a startups e investidores-anjo. Acreditamos no potencial de iniciativas relacionadas ao setor tecnológico, que devem aumentar com o incentivo do Itescs (Instituto de Tecnologia de São Caetano) e com o desenvolvimento do parque tecnológico de Santo André”, explica.

A quarta célula vai cuidar de grandes empresas, a exemplo da Apple, já atendida atualmente pela Albatroz.


Expectativa é ampliar em 20% faturamento já no primeiro ano
Apesar do cenário de crise econômica, a fusão dos quatro escritórios de contabilidade vem sendo consolidada há um ano. O Grupo Hemera Contábil abre as portas no dia 1º com a perspectiva de ampliar em 20% o faturamento, cujo valor não foi revelado, já no primeiro ano de operação. “No segundo e no terceiro ano, a expectativa é de crescer 30%”, afirma o diretor de negócios Daniel Zocarato.

Quanto ao número de funcionários, os atuais 80 serão mantidos, com chances de contratar mais dez colaboradores até o fim do ano.


A carteira de 500 clientes deve ser incrementada em 10% até agosto do ano que vem, e em 15% nos 12 meses seguintes. “Acreditamos que tudo é um ciclo. Agora, a crise existe, mas também haverá a retomada, e ela virá com força. Estamos inclusive trabalhando no crescimento de algumas das empresas. Ao implementar a gestão de custos do negócio, o empresário pode até passar apuro durante a turbulência, mas em escala menor. E estará mais preparado quando houver a recuperação”, explica Zocarato. “O investimento em tecnologia e consultoria tem um custo, mas o retorno desse aporte é muito rápido.”

Fofocas: 6 formas de identificar pessoas com este hábito no trabalho


Por Brasil Econômico
  

Psicóloga aponta algumas características típicas dos “fofoqueiros de plantão” para você saber mantê-los bem longe! Veja

Fofocas são tóxicas em qualquer tipo de ambiente. Contudo, no trabalho, elas podem ser ainda piores. Têm potencial para acabar com a reputação de quem é a vítima e, muito mais que isso, podem revelar defeitos pessoais e características profissionais  muito negativas de quem está agindo desse modo. Pense bem: o ato de falar sobre a vida alheia pode não só ridicularizar, humilhar e excluir seu alvo em relação ao grupo do qual faz parte, mas também – e mais fortemente –, apresenta sinais de que o fofoqueiro possui problemas relacionados ao seu próprio ego.

Entre as características ligadas às fofocas estão, certamente, a fragilidade e a insegurança. Quem está envolvido em uma conversa sobre a vida alheia revela carregar mesquinhez sem tamanho: é medo diante da popularidade ou do melhor status de outro profissional! Por isso, na verdade, falar mal de algum colega (ou chefe, ou empregado) é se voltar contra você mesmo, dando um alerta de que existe insegurança em relação ao sucesso de uma terceira pessoa. 

Segundo a psicóloga e escritora Sherrie Campbell afirmou ao site Entrepreneur, as fofocas são muito significativas, uma vez que buscam manchar a reputação de um profissional – e, quando funciona, pode ser muito difícil recuperá-la.

“Fofoqueiros são pessoas incomodadas com a superioridade alheia. Armam estratégias para arruinar a pessoa que acham mais bem preparada, e tentam retirar esse ‘obstáculo’ do seu caminho”, afirma.

Portanto, para a especialista, é preciso conter a vontade de sair falando sobre outra pessoa – além de ser mais profissional da sua parte se conseguir fugir daquelas rodinhas tóxicas. Somente o fato de permitir ou perpetuar o hábito da fofoca já pode dizer algo (muito ruim) sobre seu posicionamento profissional. Pode ser difícil, mas poderá livrar sua carreira de maus bocados.

A psicóloga aponta 6 características que estão relacionados às pessoas que adotam essa “estratégia de diminuir um colega de trabalho”.  Confira.

1.  Imaturidade

Pessoas fofoqueiras são desesperadas e imaturas. Precisam ver um drama, amam conflitos e são extremamente inseguros, sentindo a necessidade de falar e espalhar falsas acusações e histórias sobre os outros, a fim de se sentir superiores. Essas pessoas também possuem a capacidade de se sentirem “vítimas” no fim das contas.  Afinal, pessoas imaturas não conseguem reagir de maneira diferente quando se sentem minimamente ameaçadas. Agem como uma criança de 2 anos.
Profissionais imaturos possuem uma saúde mental muito pobre. Isso é quase óbvio: você nunca encontrará uma pessoa imatura que seja mentalmente saudável – certo? Esta é a primeira coisa que deve se lembrar quando encontrar um fofoqueiro: você não está lidando com uma pessoa mental e emocionalmente sã. Nunca. Por esta razão, é melhor que você fale muito pouco sobre si ou sobre seus afazeres no trabalho – pelo menos, nada além do que é realmente necessário compartilhar que essa pessoa.

2.  Carência

Se existe uma coisa que está estritamente ligada à fofoca, essa coisa é a carência. O fofoqueiro precisa fabricar informações que possam atrair a atenção dos outros para ele; e a insegurança é tão forte que é causa (junto da inveja) de quase tudo relacionado à degradação alheia.
Aliás, quanto mais bem sucedido você for, mais atraente, mais amável, mais autoconfiante, mais as pessoas vão querer falar (mau) sobre você. Eles fazem isso para tentar te derrubar – e, dessa maneira, tentar se elevar.
Se você tem sido alvo de fofocas na empresa, não pense nisso! Faça seu melhor e não deixe que isso te afete. Esse “papinho paralelo” nunca vai revelar o que alguém tem feito de errado, muito pelo contrário. Se você tem sido apontado nas rodinhas tóxicas do café, pode ser um bom sinal de que tem feito a coisa certa. Inveja, vinda de qualquer pessoa, é uma demonstração clara de que você está criando seu espaço e alcançando seu “lugar ao Sol” (e que, pelo visto, tem gente querendo destruir isso).
Nunca se encolha, não se deixe diminuir por conversas degradantes. Nem pense que deva sair correndo a fim de estancar esse tipo de sangria. Fique calmo, ignore os rumores, feche sua boca e deixe que o sucesso fale por você.

3.  Violência emocional

Inveja é o mais violento de todos os sentimentos. Por quê? As pessoas buscam destruir aquilo que invejam. Assim como o ciúme, que é bastante semelhante, a inveja tem grande potencial para destruir relacionamentos. Então, se você está cercado por um ambiente intoxicado com tais sentimentos, lembre-se, primeiramente, de que essas pessoas são prejudiciais – e que, provavelmente, vão te machucar. Uma vez ou outra.
Uma dica? Nunca acredite em uma pessoa que está falando mal de outra no ambiente de trabalho, afinal, o próximo alvo será você. E será, com certeza, já que fofoqueiros não são leais a ninguém além de si mesmos. Eles vão fazer tudo o que puderem para te envolver em uma situação, assim, em algum momento, poderão soltar “um veneno”, usando palavras suas. Esse tipo de artimanha é a maneira que usam para tentar alcançar o sucesso.
Infelizmente, muitos até conseguem atingir seus objetivos profissionais seguindo este caminho. Mas, se você puder, mantenha distância e não se envolva (e verá que, realmente, a mentira não dura muito tempo).

4.  Sedução

É da natureza humana falar sobre outras pessoas. Analisar e ser curioso. Por isso, começar ou entrar em uma conversa destrutiva pode ser quase inevitável, se você não consegue discernir entre uma coisa e outra. No ambiente de trabalho, isso não é diferente. Por essa razão, uma pessoa que é uma “fofoqueira patológica” conseguirá olhar na sua cara e sorrir enquanto queima seu filme nas suas costas.
Mantenha distância de qualquer indivíduo que pareça compartilhar muita coisa em muito pouco tempo sobre si mesmos (e os outros ao redor), se mostrando muito rígido com outras pessoas. Fofocas só serão “divertidas” enquanto você não dá alguma razão para que esse tipo de pessoa se vire contra você. Pimenta nos olhos dos outros é refresco, né?
Como todos sabemos, os fofoqueiros não conseguem guardar informações confidenciais. Por isso, aprenda a gerenciar seus relacionamentos no trabalho e mantenha uma postura profissional.

5.  Insegurança

Na maioria das vezes, fofoqueiros são típicos inseguros. Eles têm um ego pouco desenvolvido e tendem a ser emocionalmente instáveis. Isso já foi dito. Assim, é fácil reconhecer potenciais colegas com esse mau hábito.
Se ainda tem dúvidas, comece a reparar: eles são rápidos para escapulir de responsabilidades, preferindo fazer menos trabalho – já que acreditam que qualquer tarefa extra ou responsabilidade requerida é uma injustiça. Essas pessoas enxergam outras como obstáculos, coisas feitas somente para atrapalhar seu caminho; o que, por conseguinte, os faz reagir de maneira “defensiva”, sempre.
Se você lida com alguém assim no ambiente de trabalho, nem tente convencê-lo de que precisa melhorar sua autoestima, de que precisa acreditar nele mesmo – acredite, isso é algo que somente pode ser feito de maneira individual, é uma mudança interior. Faça seu trabalho e somente seu trabalho.

6. Parasitas

Um fofoqueiro pode até dar a entender que se preocupa com você, que está interessado em saber o que está fazendo. Sim, ela pode parecer uma pessoa confiável. Mas, podem ganhar sua confiança e, quando você perceber, estará misturando seus problemas pessoais e as questões do trabalho – e ouvindo seus segredos por aí.
Essencialmente, tais pessoas possuem formas de manipular outras, sabem até mesmo converter alguns pensamentos em suas rodinhas e sugam como ninguém a energia alheia, tiram todo seu sentimento de bem-estar no trabalho.

Profissionais que vivem de emoções e medos alheios são como parasitas: vivem sugando o sangue da sua fonte para sobreviver.  A melhor coisa que você tem a fazer é afastar-se logo que ficar ciente de que alguém assim está atrás de sua atenção. Afinal, no fim do dia, é você quem vai ser seu bode expiatório das fofocas.

10 COISAS QUE ESTÃO MATANDO SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO


Fonte: PEGN

Nova pesquisa mostra os fatores que mais roubam tempo das pessoas no trabalho

Três em cada quatro empresas calculam que seus funcionários perdem duas ou mais horas de trabalho porque se distraem. Apesar de a tecnologia ser uma aliada no dia a dia, ela é também a principal responsável por esta estatística. Segundo uma pesquisa do site CareerBuilder, a internet e os celulares são os maiores vilões da produtividade.

Para 55% dos empregadores, os culpados são os smartphones: 83% dos empregados têm aparelhos do tipo e 82% os mantém sempre por perto durante o trabalho. Dois em cada três funcionários dizem que usam os celulares diversas vezes ao dia.


Os principais impactos no dia a dia são a qualidade do trabalho, o relacionamento com a equipe e até o resultado da companhia. Os pesquisadores ouviram mais de cinco mil profissionais americanos em empresas de diversos setores. Confira quais fatores foram apontados como ladrões da produtividade:

terça-feira, 19 de julho de 2016

Recursos humanos é estratégico no crescimento da Lojas Renner



Por Cristine Pires

O slogan "Você tem seu estilo, a Renner tem todos", adotado pela maior rede varejista de moda do País em faturamento, é bem mais amplo do que se pode imaginar. O princípio também se aplica à gestão de pessoas, e não pode ser mais apropriado: o time de colaboradores da empresa é formado por 17 mil pessoas em mais de 350 operações em cinco regiões do País. "Precisamos observar a diversidade de ser e de viver de cada um, por isso é necessário perceber as peculiaridades de cada local onde atuamos", destaca a diretora de Recursos Humanos da Lojas Renner, Clarice Martins Costa. Para colocar em prática a cultura corporativa da companhia, voltada ao encantamento para superar as expectativas dos clientes, é preciso manter a equipe sempre motivada.

Clarice, que é formada em Psicologia e pós-graduada em Gestão de Pessoas, considera estratégica a aproximação da área de recursos humanos com os colaboradores, e afirma que o comprometimento e a atuação integrada do time têm contribuído de forma decisiva para a obtenção de resultados consistentes.

JC Empresas & Negócios - O ano de 2015 foi de resultados ruins para o varejo em geral, mas a Lojas Renner obteve crescimento de 17,4% na receita líquida de vendas de mercadorias em relação a 2014. Ao que se deve esse resultado?
Clarice Martins Costa - Em 2015, a receita líquida das vendas de mercadorias da Lojas Renner apresentou crescimento de 17,4%, totalizando R$ 5,451 bilhões e vendas em mesmas lojas de 10,8% em relação ao período anterior, o que reflete os efeitos de ganhos constantes de participação de mercado ao longo do ano. As melhorias implementadas em produto, em termos de qualidade e componente de moda, e a nova exposição dos itens em lojas combinada com as iniciativas implementadas para uma melhor experiência de compras permitiram à companhia, mesmo diante do cenário econômico atual, apresentar crescimento superior ao do mercado. Sabemos que 2016 será desafiador e, para isso, vamos continuar buscando oportunidades de aumentar nossa participação em um mercado em processo de consolidação e com níveis ainda altos de informalidade. Em 2016, a previsão de investimento é de R$ 550 milhões, com a inauguração de 25 lojas no Brasil, além da remodelação de algumas unidades e de investimentos em TI e sistemas, além de logística.

Empresas & Negócios - De que forma a Diretoria de Recursos Humanos da Renner atua para a obtenção desses resultados?
Clarice - O setor de recursos humanos tem que conhecer profundamente o time de colaboradores. Por isso, apostamos em muita proximidade e muita conversa com foco na reciprocidade: ouvimos e conversamos sobre o que pode ser feito e de que forma podemos ajudar a empresa a crescer. É preciso entender que pessoas motivadas trazem resultados excepcionais para as empresas.

Empresas & Negócios - Como gerir uma equipe de 17 mil colaboradores com características específicas de cada localidade?
Clarice - Apostamos na política de diversidade, pois ela é muito importante. Para se ter uma ideia, 56% dos cargos executivos da companhia são ocupados por mulheres. Para a Lojas Renner, o valor está nas pessoas. Por isso, trabalhamos de forma a mostrar que elas têm espaço na companhia, desde sugestões que otimizem o trabalho até a possibilidade de promoções via plano de carreira. É como diz o nosso slogan: Cada um tem seu estilo, a Renner tem todos. O efeito positivo dessas ações tem sido confirmado pelas pesquisas anuais de clima. O Índice de Engajamento Renner chegou a 87%, superior ao índice de engajamento médio do varejo mundial de 62% e ao índice de engajamento médio do varejo de moda mundial, que é de 71%.

Empresas & Negócios - Para manter um atendimento de qualidade, o que é necessário para que a equipe se mantenha motivada, em especial em períodos de vendas baixas?
Clarice - No ano passado, quando percebemos os primeiros reflexos da crise, aprofundamos a relação de transparência com os colaboradores para que, juntos, pudéssemos traçar estratégias para enfrentar a turbulência. Falamos que era um momento difícil, que seria preciso encantar ainda mais os clientes e continuar trabalhando com alto astral e um clima positivo para vendas. A comunicação transparente e o envolvimento da equipe para trazer sugestões e trocar ideias é uma forma de atravessar os desafios e identificar as oportunidades de simplificação de processos e de desenvolvimento organizacional.

Empresas & Negócios - O varejo é um dos setores que mais sofre com o turnover. Como está este indicador na Renner?
Clarice - O varejo, em geral, trabalha com alta rotatividade, e nossa meta é atuar para sempre reduzir esses índices. É um movimento que existe e faz parte da realidade das empresas. No entanto, investimos para que as pessoas fiquem na empresa. Os talentos trazem retorno, vale a pena o esforço para mantê-los no quadro. 

Empresas & Negócios - De que forma os colaboradores participam dos processos de decisão?

Clarice - Temos campanhas internas constantes para colher sugestões do que agregar valor dentro da companhia. Isso vai desde a economia de copos plásticos, passando por sugestões para o portfólio de produtos até a questão da sustentabilidade. Ou seja, engloba todas as esferas da gestão.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Como entrar e sair bem de concorrências


Por Inês Godinho


Na hora da disputa, mais do que técnica, o momento exige clareza de mente e empatia. A técnica do coaching ensina como ganhar confiança no seu desempenho

Disputar uma concorrência equivale a entrar na arena de uma tourada, dependendo do estágio em que está a empresa ou do perfil do empreendedor.

Em especial para empresas novatas e gente com perfil mais introvertido, ter suas habilidades e vantagens comparadas com rivais no negócio ou se expor à avaliação de terceiros são situações aflitivas.

Essa é uma realidade cada vez mais presente entre os prestadores de serviços, especialmente nas áreas que envolvem conhecimento técnico ou criatividade.

Mesmo com toda a satisfação provocada pelo convite, nesses momentos, uma pessoa pode se tornar seu mais duro crítico, um estado mental que nos torna perdedores antes de começar o jogo.

Para enfrentar a ansiedade, os esforços costumam ser canalizados para a preparação da proposta. Mas não há apresentação brilhante que sobreviva a uma mente atormentada.

Como neutralizar as cobranças mentais e se tornar um concorrente seguro de si?
Para se sair bem, todas as etapas de uma concorrência – entrega do briefing, redação da proposta, precificação, montagem da apresentação e defesa – “exigem clareza mental e confiança nas próprias forças”, resume a coach Fernanda Barcelos.
Com formação em comunicação e teatro, Fernanda se especializou em ajudar profissionais da área criativa a construir uma cabeça de empreendedor.

A demanda por ajuda pontual para concorrências se tornou tão frequente que ela incorporou a preparação mental de seus clientes ao programa de coaching que desenvolveu. 

REALIZAÇÃO
A clientela busca no consultório da coach sua habilidade em jogar luz sobre dons e habilidade existentes, mas travados por insegurança, timidez ou desorganização interna.

A maioria é composta por profissionais da área criativa em fase de montar um negócio ou querendo melhorar a performance como prestador de serviços.

 Para a coach, um bom preparo é o que vai garantir a segurança e a confiança no momento da defesa da proposta diante de uma banca da empresa.

E um bom preparo significa olhar para dentro de si e aplicar uma série de diretrizes em todas as etapas da concorrência, da tomada do briefing à satisfação com a própria performance.

Há três palavras-chave no método de Fernanda: clareza, potência e presença.

CLAREZA E POTÊNCIA
A partir do recebimento do briefing, com as principais demandas do projeto, é preciso se perguntar se há realmente a clareza interna e a potência (ou capacidade) necessárias para aquele projeto.

Primeiro passo: avaliar se tem clareza sobre seus pontos fortes, aqueles que serão essenciais para fazer uma entrega eficiente, e sobre seus pontos fracos, para não deixá-los se sobreporem e paralisarem sua potência.

  Algumas perguntas ajudam:
*Tenho capacidade de tocar este projeto só com minha empresa?
*Precisarei acionar profissionais e empresas com outras capacitações?
*Tenho esses talentos na minha rede de parceiros e contatos?
A clareza se reflete em confiança na própria potência. Saber identificar os seus pontos fortes ajudará na hora de vendê-los na apresentação. E ter ciência de seus pontos fracos indica o caminho de como compensá-los. Para isso, Fernanda sugere três perguntas:
*Como quero me apresentar?
*Como vou saber se estou fazendo uma boa apresentação?
Com os objetivos da apresentação em mente, fica mais fácil a identificação das ideias que fortalecerão a venda da proposta. Isso exige ser bem assertivo – tenha suas linhas mestras ao invés de colocar dezenas de pontos que só dispersarão a atenção.
Como se vê, um passo depende do outro. É aí que entra a importância do que se chama Estado de Presença. Para ter clareza e confiar na própria potência é preciso estar presente em tudo o que se faz. Como assim?

PRESENÇA
O conceito de "estado de presença" está na base da técnica de coach. Em inglês, a palavra coach é um acrônimo que representa as cinco habilidades que são desenvolvidas por esta técnica.

Conseguir assimilá-las é o objetivo de quem busca trazer para a superfície o melhor do seu potencial para se tornar um profissional e um empreendedor realizados.

De quebra, significa uma enorme utilidade em situações como uma concorrência. Veja o que significam e como se aplicam às situações de negócios:

C – Centro (Centered)
Estar centrado associa-se a um estado de firmeza e confiança, uma sensação integral de estar em paz consigo mesmo. É um estado que nos possibilita agir a partir da nossa potência.

O – Abertura (Open-minded attitude)
Uma mente aberta para as circunstâncias favorece a curiosidade e a compreensão. São características que nos ajudam a deixar de lado ideias preconcebidas para nos concentrar na fala do cliente e a obter informações que ajudem a compreender o que se passa na vida dele. Esta habilidade anda de mãos dados com a seguinte:

A – Consciência (Awareness) – Exige foco interno e externo. É a habilidade de sentir o ambiente e perceber o interlocutor com os cinco sentidos alertas.  Tem ligação com estar centrado porque pressupõe consciência do que se quer, da forma de mostrar e de como chegar lá. É a consciência que nos ajuda a estabelecer a habilidade a seguir:

C – Conexão (Connection) – Sem esse estado, não há como fazer um bom trabalho com o cliente, pois torna possível compreender o outro e promover mudanças. São atitudes importantes tanto para a redação da proposta quanto sua apresentação. Neste momento, estamos não apenas nos apresentando, mas também conhecendo o interlocutor.

H – Suporte (Holding) – A última habilidade depende da boa condução das anteriores. De difícil definição, representa o espaço que somos capazes de criar para que o cliente se sinta confiante de nos ter por perto e atraído para as nossas capacidade de ajudá-lo a se desenvolver.
 
HORA DO ENSAIO
Cumprir as etapas propostas por Fernanda Barcelos abre caminho para o bom desempenho. O "estado de presença" é que nos mantêm firmes e nos ajuda a neutralizar a ansiedade. O passo final se chama ensaio, como sabem os atores.

Ensaiar é um grande recurso para alguém conferir se está sendo claro e se consegue demonstrar seus pontos fortes.

Não precisa ficar nervoso. Ensaio, como lembra a coach, pode ser um vídeo gravado no celular ou apenas a gravação para ouvir. Ajuda também a polir o gestual.

Outra possibilidade é se apresentar para uma pessoa que seja um interlocutor neutro. Importante: não tenha um excesso de crítica, mas preste atenção ao que é bom e pode melhorar.


Aproveite para antecipar as perguntas possíveis e tenha as respostas preparadas. E lembre-se: cada projeto é único. O seu também.

Nascidas para inovar: as invenções das emergentes


Por Ítalo Rufino

Quem são os empreendedores à frente de startups que desenvolvem novos produtos em prol da qualidade de vida

No início deste ano, São Paulo foi assolada por um surto de dengue. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, foram notificados 5.877 casos da doença na cidade em janeiro – 144% a mais do que no mesmo período de 2015. 

Se depender da engenhosidade do empreendedor Rodrigo Perez, o problema da dengue poderá ser reduzido consideravelmente nos próximos anos. 

Perez é diretor da BR3, empresa que desenvolve tecnologias em química e biotecnologia, vencedora do concurso Acelera Startup -evento organizado pela Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP), que reuniu 250 empresas com o objetivo de incentivar o empreendedorismo inovador e aproximar projetos e startups de investidores. 

O produto que fez a BR3 superar centenas de concorrentes foi batizado de Dengue Tech, um inseticida biológico que mata larvas do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. 

Apresentado na forma de tablete, deve ser depositado na água em potenciais criadouros da larva, como vasos de plantas, ralos e calhas. Cada unidade trata até 50 litros de água e tem efeito por 60 dias.

O Dengue Tech já pode ser encontrado em algumas redes varejistas, como a Telhanorte, que vende a embalagem com dez tabletes por R$ 39,90. 
“A aplicação do produto é prática e ideal para tratar focos de mosquitos em residências”, afirma Perez. 

O desenvolvimento tecnológico do Dengue Tech foi realizado em conjunto com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que conduz pesquisas na área há mais de 20 anos.

Em 2010, a Fiocruz lançou um edital para encontrar uma empresa que pudesse aprimorar, produzir e comercializar a primeira versão do produto. A escolha recaiu sobre a BR3, graças à sua infraestrutura de laboratório e produção e histórico de superação de marcos regulatórios complexos

De acordo com Peres, a regulamentação de produtos inovadores é a maior pedra no caminho das startups. 

“Há empreendedores com boas ideias e investidores e organizações que disponibilizam recursos”, diz Perez. “No entanto, o processo de regulamentação é moroso e burocrático e impede que produtos inovadores cheguem ao mercado com rapidez.”

No final de 2015, a Anvisa concedeu o primeiro registro para o Dengue Tech ser utilizado em ambientes com água não potável. A empresa, porém, ainda aguarda os registros para expandir a aplicabilidade de produto. 

A BR3 deverá crescer 50% em 2016 e alcançar R$ 5 milhões em faturamento. 

PRATICIDADE EM INVESTIMENTOS 
O paulista Rodrigo Soeiro trabalhou por dez anos na Ambev – o último cargo exercido foi gerente de vendas. Após sair da cervejaria, Soeiro passou a prestar consultoria para startups. Foi quando seu lado empreendedor de tecnologia aflorou. 

Soeiro é sócio da Allgoo, finalista do Acelera Startup na categoria não operacional que está desenvolvendo uma plataforma de investimentos para auxiliar pequenos investidores a obter melhores resultados em aplicações de renda fixa e variável

Na prática, a plataforma vai funcionar da seguinte maneira: o usuário cria um perfil e informa o sonho que deseja concretizar por meio de investimentos (comprar uma casa, pagar faculdade dos filhos, ter renda extra após aposentadoria, entre outros). 

A partir daí, entram em cena os algoritmos e técnicos da Allgoo que identificam e investem em ativos com melhor rentabilidade, considerando diferentes riscos e prazos de acordo com o objetivo do usuário, que só precisa acompanhar o quanto seu objetivo está concretizado. 

A Allgoo pretende gerar receita por meio de mensalidades dos usuários. O público-alvo será brasileiros entre 20 e 35 anos, das classes A e B, com pelo menos 3.000 reais para investir.

“De acordo com dados do IBGE, nosso mercado potencial é de 7,4 milhões de pessoas", afirma Soeiro. 

Atualmente, a Allgoo participa do InovaBra, programa de inovação aberta do Banco Bradesco criado para apoiar projetos de startups com soluções aplicáveis ou adaptáveis ao setor financeiro. 
    SOEIRO, DA ALLGOO: INVESTIMENTOS RENTÁVEIS EM POUCOS CLIQUES

SEM DOR AO FAZER AS UNHAS 
Quando trabalhava no mercado de eventos, a relações públicas Marina Dias raramente encontrava tempo livre para fazer as unhas – e, quando conseguia ir à manicure, achava o processo de retirada de cutícula agressivo e doloroso. 

A insatisfação rotineira motivou Mariana a fundar Manicura Express, startup que desenvolveu o Majik, um óleo composto por quatro essências que amolece a cutícula e possibilita sua retirada sem usar utensílios cortantes e água. 

“O produto diminui o risco de infecções, aumenta a praticidade, rapidez e eficiência ao fazer as unhas”, afirma Mariana. 

Atualmente, em média, 150 frascos de Majik são vendidos por mês para manicures e consumidoras finais. Cada frasco de 7 ml custa R$ 18,00. O kit composto por um Majik, lixa, pano descartável e um palito de unha sai por R$ 29,90. 

Hoje, Mariana busca um investimento de R$ 50 mil para aumentar a produção, que ainda é feita de modo artesanal em sua própria casa. A patente do produto já foi requerida ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial. 

“Durante o Acelera Startup, cinco investidores pediram uma apresentação detalhada sobre o modelo de negócio da startup”, afirma Mariana. “Estou confiante.”