quarta-feira, 27 de julho de 2011

O desafio de reter os talentos da empresa

Esta matéria foi publicada no Diário do Comércio em 26 de julho de 2011.

É uma matéria recorrente. Desde 2009 estou chamando a atenção para este tema, com publicação de várias matérias.

Considero a retenção de talentos um dos principais requisitos para crescimento das empresas, principalmente as prestadoras de serviços.

No momento em que se pensa em crescer, as empresas que passam por alta rotatividade de colaboradores estão correndo o risco de ficar fora do mercado. A situação se agrava quando se tem atividade de prestação de serviços. Neste ponto, no processo a mão de obra é a matéria prima principal, sem ela, a empresa deixa de existir.


Detalhes Publicado em Terça, 26 Julho 2011 21:36 Escrito por Neide Martingo . .
A alta rotatividade dos funcionários é uma grande preocupação trazida pelo crescimento da economia brasileira e pela alta dos empregos com carteira assinada. A disputa pelos trabalhadores cresceu muito entre os empregadores. "O movimento econômico traz consequências na gestão. A retenção e fidelização dos talentos tornaram-se desafios para empresas de todos os tamanhos", afirmou o vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos do Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), Eduardo Terra, durante palestra feita ontem em São Paulo para membros da Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping (Alshop).

Para ele, o salário não é o principal fatos de frustração para as equipes. O maior motivo de insatisfação apontado por elas é a falta de perspectiva. "A renda é uma das grandes ferramentas de gestão. Mas os trabalhadores querem se sentir estimulados a continuar. A falta de perspectiva é apontada como a primeira razão de abandono de trabalho no varejo", disse Terra. Um exemplo positivo lembrado pelo especialista é o Magazine Luiza. "Os funcionários se sentem parte do grupo e têm orgulho de trabalhar na empresa. A cultura e a identidade da rede foram criadas para valorizar o colaborador", afirmou.

A rotatividade no varejo pode chegar a até 70% do quadro, dependendo da empresa. Terra dá outro exemplo para demonstrar a tendência. A rede Pão de Açúcar possui aproximadamente 100 mil funcionários. A reposição anualmente é de 50%. Ou seja, 50 mil pessoas mudam de empresa todo ano – são cerca de 200 por dia. "Não estamos falando de expansão, e sim de reposição."

Impasse – A rotatividade chegou a um ponto em que os empresários se perguntam: “"E se eu treinar os funcionários e eles forem embora?" exemplifica Terra. Ele responde com outro questionamento: "E se você não treiná-los e eles ficarem?" O mais importante, destaca, "é distinguir o treinamento operacional do comportamental. Alguns talentos, na verdade, precisam apenas ser desenvolvidos."

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