Em momentos de significativa transição, nos remetemos a um estado interior repleto de questionamentos que nos impulsiona a encontrar alternativas criativas, em meio às incertezas e as pressões externas. Nesse estado, que podemos denominar de “Turbilhão Criativo”, nos percebemos produzindo algumas obras edificantes que em tempos idos não teriam sido geradas. A partir disso, podemos realizar a reflexão de que as mudanças são bem vindas em nossas vidas, apesar de nos percebermos resistindo a elas pelo temor natural decorrente de nosso instinto primário de conservação. A mudança, como a percebemos, desencadeia estados antagônicos, alternando entre a polaridade positiva e a polaridade negativa.
Quando a percebemos na perspectiva positiva, somos
dominados por sentimentos de otimismo e de entusiasmo, nos regozijando com o “novo” que se apresenta em nossas vidas. Em contraposição a essa perspectiva, podemos nos perceber dominados por sentimentos de insegurança, de revolta e de medo, nos
ejetando para um patamar de forte defesa.
Ao refletirmos sobre esses estados mentais contraditórios
do ego, podemos optar por nos manter em equilíbrio, nos observando, através de nossa Consciência maior, em seu aspecto transcendente, não apegado as questões do ego autocentrado.
A Consciência maior, transcendente, habita em nós, num
espaço sutil, que pode ser percebido através da prática da meditação profunda e do processo de despertar espiritual, que cada um, há seu tempo, pode alcançar.
Neste aspecto, não há regras, receitas, dicas, manuais ou roteiros que nos leve a esse nível de entendimento. O que podemos fazer é reconhecer, ao longo da história da humanidade, que muitos alcançaram esse nível sutil de percepção extrafísica. Contudo, em alguns momentos podemos duvidar de nossa capacidade de alcançar esse estado, como se não fôssemos sábios o suficiente para esse grande feito. A questão é que todos nós podemos ter a oportunidade de realizar a
conexão e a expansão da Consciência, desde que num primeiro momento, aceitemos o fato de que ela já habita em nosso interior e aguarda silenciosamente que a busquemos com confiança e entrega.
Se pararmos para refletir sobre o conjunto de
acontecimentos, por nós vividos, sejam em meio à dor ou ao amor, podemos vislumbrar que hoje já nos encontramos melhores do que ontem, e assim prosseguindo num fluxo encadeado evolutivo.
Por Denise MedeirosFonte: Administradores.com.br
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