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domingo, 12 de junho de 2016

7 conselhos de carreira que ninguém dá (mas que valem ouro)


Por Cláudia Gasparini
Fonte: Exame.com


Num momento de crise, é natural sentir dúvidas sobre o próprio futuro

O mundo do trabalho anda imprevisível. Cortes, reestruturações e demissões constantes deixam o mercado cada vez mais hostil e competitivo. Tudo sem previsão de melhora.

Nesse contexto de crise, é natural sentir muitas dúvidas quanto ao próprio futuro profissional. Como se diferenciar de outros candidatos a um emprego? Quais critérios levar em conta para aceitar ou não uma proposta? Como ser feliz em ambientes de trabalho a cada dia mais tensos?
É claro que receitas mágicas não existem, mas certos conselhos de carreira podem fazer toda a diferença para a sua trajetória.

O detalhe é que alguns deles — talvez os mais valiosos — desafiam o senso comum e não costumam ser dados com frequência.

Com a ajuda de três especialistas no assunto, EXAME.com complilou algumas dicas que fogem do habitual e podem ser surpreendentemente úteis para driblar as adversidades do mundo do trabalho. É o que você vê a seguir:

1. Não ignore o seu lado “irracional”
O universo corporativo cultua o raciocínio lógico, mas o instinto também tem um papel essencial para o sucesso, diz a coach Marie-Josette Brauer, presidente do Innovation Coaching Center. Segundo ela, seguir pressentimentos sobre uma situação ou pessoa pode levar a decisões estratégicas.
“A intuição pode ser ouvida nos momentos mais inesperados, e possivelmente quando for mais necessária”, diz. “É nas horas mais difíceis que ela será mais confiável e útil”.

2. Estude muito, mas não se esqueça de viver
Brauer é uma entusiasta dos livros, e até indica títulos clássicos sobre carreira que podem mudar a sua vida. Ainda assim, ela ressalta que o conhecimento adquirido em obras escritas ou cursos não é mais relevante do que aquele trazido pela experiência prática.
Aulas e leituras são fundamentais para a carreira, mas não substituem a vida real: nem o profissional mais estudioso chegará muito longe se não explorar o mundo, trocar ideias com outras pessoas e encarar desafios com a própria pele.

3. Saiba desistir
Muitos livros de autoajuda descrevam a persistência como o grande diferencial dos vencedores. Não é bem assim. Para o escritor e palestrante Roberto Shinyashiki, presidente da Editora Gente, a melhor resposta a certos impasses pode ser simplesmente “jogar a toalha”.
Está área que claramente não tem nada a ver com você? Mudou de profissão e não vai usar mais nada do que aprendeu na faculdade? O conselho do especialista é direto: abandone o que não funciona mais. Às vezes é preciso se libertar de escolhas que antes pareciam incontestáveis — ou você nunca se entregará totalmente a projetos novos e mais promissores.

4. Não se desvie do seu caminho por pequenas recompensas
Poucas pessoas se dão conta de que a ambição às vezes pode prejudicar o sucesso. De acordo com Shinyashiki, muitos profissionais perdem o foco das suas carreiras atraídos por projetos menores que oferecem algum dinheiro extra.
“Não vale a pena sair de um emprego interessante ou se distanciar de uma área promissora só para ganhar um ‘dinheirinho’ a mais”, diz o escritor. Daí a importância de cuidar das suas finanças pessoais e jamais permitir que a gestão da sua carreira se torne refém da necessidade de pagar as contas. De certa forma, é nadar contra a corrente: uma recente pesquisa da consultoria McKinsey revelou que metade dos brasileiros diz viver "de salário em salário", sem nenhuma margem de segurança financeira.

5. Mantenha certas pessoas a uma “distância segura”
Por melhor que seja o clima na sua empresa, é provável que haja pelo menos uma pessoa que contamina as demais com a sua negatividade. Segundo Brauer, é importante reconhecer o mais rápido possível essas personalidades, e dar um jeito de gerenciá-las.
“A figura tóxica do seu ambiente de trabalho pode ser um superior, um cliente, um colega”, explica a coach. “O importante é identificar essa pessoa e não deixá-la estragar o seu dia, ou mesmo atrasar o seu percurso até um objetivo profissional”.


6. Não espere que o seu empregador faça você feliz
Como o engajamento se tornou um ingrediente obrigatório para o sucesso de um negócio, o bem-estar dos funcionários está virando uma preocupação crescente no mundo corporativo. Não é por acaso que empresas como o Google têm apostado em escritórios cada vez mais repletos de "mimos" e benefícios.
Mas será que o empregador é o único que deve lutar pela sua satisfação? Na verdade, diz Brauer, essa é uma batalha pessoal e intransferível. “Enxergue seu ambiente de trabalho como um espaço em que cada um deve criar a sua felicidade”, afirma. Para aliviar o cotidiano, é melhor tirar o peso das dificuldades e cuidar do seu próprio bem-estar.

7. Não seja modesto demais
Fazer marketing pessoal não é fácil, sobretudo porque a prática é muitas vezes confundida com arrogância. “Em países latinos como o Brasil, existe uma certa vergonha em dizer que você é bom em alguma coisa”, afirma Fabrício Barbirato, diretor do IDCE (Instituto de Desenvolvimento de Conteúdo para Executivos).
Esconder as suas próprias qualidades, na tentativa de preservar a modéstia, pode ser um grande erro na visão do especialista. Criar uma “marca pessoal” é essencial para ser lembrado. “Nunca desperdice a oportunidade de falar sobre algo que você fez bem”, diz Barbirato. Se souber usar o tom adequado e mencionar acontecimentos concretos, a fala dificilmente será vista como pedante.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Saiba o que mais motiva os profissionais na carreira

Matéria publicada http://www2.uol.com.br/canalexecutivo/notas111/2607201113.htm

26-07-2011

A Catho Online, empresa de currículos e empregos na internet, acaba de lançar divulgar a Pesquisa dos Executivos 2011, realizada no mês de abril, com participação de 46.067 respondentes. De acordo com os dados obtidos, os profissionais disseram que o fator que mais o motiva na carreira é o bom relacionamento com as pessoas do trabalho, seguido por reconhecimento como bom profissional e fazer o que gosta. Acúmulo de dinheiro e bens surpreende como o fator menos importante.

Conforme aponta a pesquisa, homens e mulheres se sentem motivados pelos mesmos aspectos profissionais. Entretanto, em geral, os homens são mais motivados do que as mulheres, sobretudo quando se trata de enfrentar desafios constantes e, principalmente, na possibilidade de coordenar e gerenciar pessoas.

Quando se trata dos níveis hierárquicos, os profissionais mais motivados com a carreira e satisfeitos com o trabalho são diretores e gerentes, mesmo alegando sofrerem estresse. É interessante notar que estresse parece ter um impacto negativo maior no grau de satisfação de níveis mais baixos, como analistas, assistentes e auxiliares, uma vez que estes aparecem como estressados e menos satisfeitos ao mesmo tempo.

Os estagiários, por sua vez, aparecem como os menos estressados entre todos os níveis, e são os que estão mais satisfeitos, junto aos gerentes, ficando abaixo apenas dos diretores.

“Em níveis hierárquicos maiores os profissionais costumam atingir com mais facilidade os fatores que julgam positivos para sua carreira, como reconhecimento e fazer o que gosta, por isso acabam sendo mais satisfeitos", diz Adriano Meirinho, diretor de Marketing da Catho Online.

"No entanto, a tendência é que essa nova geração de jovens que o mercado apresenta hoje busque cada vez mais esses aspectos motivacionais, e assim se torne mais satisfeita no trabalho nos próximos anos”.

A análise contou com a opinião de 46.067 participantes, que responderam a um formulário online com 249 perguntas, questionando sobre três dimensões da vida do profissional. Foram levadas em consideração apenas as respostas de profissionais que possuem mais de 16 anos, que trabalham para empresas privadas ou mistas e residentes no Brasil. Esta pesquisa é desde 1988.