sábado, 2 de junho de 2012

O papel da inteligência emocional


Você já ouviu falar em inteligência emocional? Sabe para que serve? Faz ideia do que isso tem a ver com a sua vida e a sua carreira? De alguma forma, será que o seu futuro está determinado por sua capacidade intelectual?



Você já ouviu falar em inteligência emocional? Sabe para que serve? Faz ideia do que isso tem a ver com a sua vida e a sua carreira? De alguma forma, será que o seu futuro está determinado por sua capacidade intelectual?
O termo inteligência emocional ganhou importância a partir dos estudos de Daniel Goleman, psicólogo e PhD pela Universidade de Harvard, e é resultante de uma ampla pesquisa científica realizada para responder a questões como essas.
De acordo com Goleman, o controle das emoções é fator essencial para o desenvolvimento da inteligência de qualquer indivíduo, portanto, não há uma loteria genética para definir vitoriosos e fracassados no jogo da vida.
Em geral, apesar de existirem fatores que determinam o comportamento das pessoas, muitos dos circuitos cerebrais da mente humana são maleáveis e podem ser trabalhados ao longo do tempo. Dessa forma, temperamento não é destino.
Em seu livro Inteligência Emocional, Goleman demonstra como a incapacidade de lidar com as próprias emoções pode destruir vidas e acabar com carreiras promissoras. Ao mesmo tempo, ensina como utilizar a inteligência emocional de maneira mais eficaz para evitar a maioria dos problemas que acontecem.
Para que servem as emoções? Nos dias de hoje, a humanidade vive uma crise sem precedentes. Crimes hediondos, como o recém-ocorrido na Escola Municipal Tasso da Silveira em Realengo, no Rio de Janeiro, o qual interrompeu a vida de doze inocentes, são reflexos de uma sociedade que priorizou o intelecto e o consumo, relegando ao esquecimento o lado emocional das pessoas.
Outros exemplos, como o de Suzane von Richthofen, que colaborou para o assassinato dos próprios pais e o do Casal Nardoni, acusado de ter atirado a própria filha pela janela do apartamento, ambos de São Paulo, são reflexos indiscutíveis de uma sociedade emocionalmente doente.
Segundo psicólogos consultados por Goleman, nossas emoções nos guiam quando enfrentamos provações e tarefas demasiado importantes para serem deixadas apenas no intelecto – o perigo, a dor de uma perda, a persistência numa meta, apesar das frustrações, a ligação com um companheiro e a formação de uma família.
Assim, cada emoção oferece uma disposição distinta para agir e nos coloca numa direção que deu certo no lidar com os desafios constantes da vida. Na medida em que essas situações se repetem ao longo da vida, o valor da sobrevivência de nosso repertório emocional é atestado gravando-se em nossos nervos como tendências inatas e automáticas do coração humano.
Em síntese, todas as emoções são, em essência, impulsos para agir, planos instantâneos e quase automáticos para lidar com a vida que a nossa própria história pessoal nos infundiu. A tendência do ser humano para a reação imediata e muitas vezes impensada desencadeia uma série de emoções negativas capaz de destruir vidas e carreiras.
Pense nas inúmeras vezes em que você reagiu inesperadamente a um comentário bobo, sem valor algum considerando a sua importância como ser humano, o que resultou em discussões, bate-bocas e atos violentos que serviram apenas para afastá-lo das pessoas que você gostava e dos seus objetivos de vida.
Segundo Goleman, num certo sentido, temos dois cérebros, duas mentes por assim dizer – e dois tipos diferentes de inteligência: racional e emocional. Nosso desempenho na vida é determinado pelas duas – não é apenas o QI, mas a inteligência emocional conta muito.
O intelecto não pode dar o melhor de si sem a inteligência emocional. Quando interagem bem, ambos expandem. A inteligência racional pensa, a emocional sente. Uma não vive sem a outra, portanto, qualquer visão da natureza humana que ignora o poder das emoções não faz sentido algum.
Conhecer a fundo as emoções é uma competência-chave para se adquirir a inteligência emocional. Para expandir a sua e alcançar sucesso, você deve esforçar-se para entender os cinco componentes da inteligência emocional:
Autoconsciência: a habilidade de reconhecer e entender o seu temperamento, suas emoções e iniciativas, assim como seus efeitos nos outros; tenha senso de humor com os seus próprios defeitos.
Autodisciplina: a habilidade de controlar ou redirecionar impulsos e temperamentos desordenados; a propensão a protelar julgamentos, pensar antes de agir; sinceridade para a mudança.
Motivação: forte paixão pelo trabalho por razões que vão além do dinheiro ou posição; uma propensão a perseguir metas com energia e persistência; otimismo e forte motivação para realizar atividades mesmo ao se defrontar com o fracasso.
Empatia: a capacidade de entender o modo de ser emocional das outras pessoas; sensibilidade relacionada a diferentes culturas; respeitar ponto de vista alheio sem precisar abrir mão do seu.
Habilidade Social: a capacidade de gerenciar relacionamentos e desenvolver networking; ter habilidade para encontrar fundamento comum e construir entendimento.
Pensando melhor, são atitudes simples que dependem exclusivamente de você. Não é o que lhe acontece na vida, mas a maneira como você reage ao que lhe acontece na vida. Isso faz toda diferença.
Ter domínio sobre as próprias emoções e saber utilizá-las em favor do seu crescimento pessoal e profissional é a única forma de construir uma vida desafiadora e uma carreira sólida.
Fonte: administradores.com.br
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-papel-da-inteligencia-emocional/63695/

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