quinta-feira, 5 de abril de 2012

IPI - para usufruir da isenção montadoras terão de cumprir 55% de conteúdo regional


Assuntos relacionados: tributaçãomontadorasipiimpostosplano brasil maior

BRASÍLIA - A mudança faz parte do pacote de estímulos anunciado nessa quarta-feira (3), pelo governo...

Agência Brasil
foto: Reprodução Internet
carros automoveis veiculos
partir de 2013, as montadoras que quiserem ter direito ao desconto integral de 30 pontos percentuais no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) vão ter que cumprir a exigência de ter 55% dos custos da produção relativos a conteúdo regional
BRASÍLIA  - A partir de 2013, as montadoras que quiserem ter direito ao desconto integral de 30 pontos percentuais no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) vão ter que cumprir a exigência de ter 55% dos custos da produção relativos a conteúdo regional. A mudança faz parte do pacote de estímulos anunciado nessa quarta-feira (3), pelo governo, com o objetivo de aquecer a economia e ajudar a indústria nacional a enfrentar a crise financeira mundial.
O secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira, destacou que o novo regime automotivo anunciado ontem visa a agregar valor, além de gerar emprego e renda. “É um programa de incentivo. Não queremos obrigar as empresas a cumprir esforço que não seja factível”, disse.
Teixeira ressaltou ainda que o cumprimento das exigências não implica aumento do preço ao consumidor. “Não é uma obrigação. Trabalhamos a estrutura de mercado concorrencial em prol do consumidor brasileiro. Trabalhamos a estrutura para que a empresa que fizer isso [cumprir 55% deconteúdo regional] tenha a redução dos 30 pontos. O carro dela vai ser mais barato que o do concorrente”, explicou.
 A diferença entre o novo regime e o que ainda vigora até este ano é a forma de calcular o conteúdo regional. Pelo regime atual, a exigência para conseguir o desconto integral do governo é 65%. No entanto, alguns elementos que não fazem parte da fabricação do veículo, como mão de obra, marketing e propaganda, são computados para atingir a cota exigida.
 “Hoje, tem várias outras coisas que não estão afetas à construção do veículo. Agora [com as novas regras, a partir de 2013], a empresa tem que ter, no seu mix de carros, por volta de 55% de peças regionais para ter direito aos 30 pontos percentuais de desconto. São insumos estratégicos para a construção do carro. Vamos pegar a compra do total que ele [o fabricante] gasta para fazer o carro, sobre o total de compra e, a partir daí, calcular o desconto”, detalhou Teixeira.
 Quanto maior a utilização de peças nacionais na produção do automóvel, maior o desconto de IPI, que pode ser de até 30 pontos percentuais. O novo modelo de regime automotivo prevê também a redução adicional de 2 pontos percentuais no IPI para empresas que investirem em pesquisa, desenvolvimento e engenharia.
Fonte: DCI

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Para participar cadastre-se!