domingo, 4 de setembro de 2011

Programador x Contador = Guerra sem Alvo

Guerra sem Alvo Alguém já ouviu falar neste termo?

No dia a dia, muitas vezes pessoas inseridas nesse contexto não se dão conta que também fazem parte.

Quero dar um exemplo clássico: quando alguém acionada a Prefeitura do Município de São Paulo e ganha a causa, quem vai pagar esta conta? Pasmem, são os participes daquele município, inclusive você. Isto acontece muito no dia a dia no trabalho. Muitos não sabem, mas esta ocorrência tem sido frequente entre os contadores e os “programadores” de sistema.

O contador tem o dever contratual de orientar o cliente e em razão das exigências fiscais no tocante a arquivos digitais, as recomendações acabam se convergindo para compra ou adaptação do sistema fiscal em uso. O programador neste caso além de ter informação de qual dispositivo legal está exigindo aquela nova obrigação, quer também que o contador indique o caminho das pedras, ou seja, dentro do sistema que foi ele quem inventou será consignada aquela nova informação.

Vale lembrar aos mais desavisados, que a figura do antigo programador que não precisava conhecer nada de fiscal, contábil e pessoal não existe mais, e se alguém quer desenvolver uma nova ferramenta para atender às exigências fiscais precisa no mínimo estudar e se não possuir todas as informações, vai precisar contratar um profissional para orientá-lo. Pois bem, nesta disputa acirrada, ou seja, “guerra sem causa”, onde o programador e contador “distribuem” alfinetadas, todos esquecem que a empresa que os contratou é um cliente em comum, portanto, para que tudo pudesse transcorrer bem, os dois deveriam trabalhar em harmonia e na mais perfeita paz. Pois se o processo encabeçado parar por falta de entendimento das partes envolvidas, todos terão de assumir o prejuízo.

Hoje o programador que pretende desenvolver sistema para atender a Nota Fiscal Eletrônica modelo 55, EFD, EFD-PIS/COFINS, que não conhecer das peculiaridades do setor passará dificuldades, pois tudo vai depender da forma que isto está sendo visto, porque quem está disposto a superar novos desafios, não vai medir esforços para atender aquilo que foi convencionado em contrato.

Muitas vezes neste momento ele está desenvolvendo um sistema para atender esta demanda, porém se quer conhece o site do SPED. Quando diagnosticada esta situação, com certeza o contador deve orientar o empresário-cliente em comum da necessidade de trocar de “profissional”, sob pena de não conseguir atender às exigências fiscais, e consequentemente ficar sujeito à multa.

Neste sentido, vale ressaltar a importância do trabalho em equipe, cada um pode e deve contribuir com o conhecimento e a experiência da sua especialidade, pois afinal de contas contador é contador e programador é programador, uma profissão não se confunde com a outra.

Para atender todas as exigências do fisco, é necessário a união de esforços, ou seja, a contribuição de três figuras importantes no processo: o empresário, o contador e o programador, pois o processo pode estar fadado ao fracasso se um dos três não estiver comprometido e de fato e contribuir.


Matéria escrita por Jô Nascimento, em quatro de setembro de 2011.
As cópias são permitidas, desde que informe a fonte de pesquisa.

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